Pagan Past and Christian Present
McCone, K. (1991): Pagan Past and Christian Present in Early Irish Literature. Maynooth Monographs Nº 3. An Sagart. Maynooth
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Arqueología, Etnohistoria e Etnología
McCone, K. (1991): Pagan Past and Christian Present in Early Irish Literature. Maynooth Monographs Nº 3. An Sagart. Maynooth
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Artigo:
Swali, P., Schulting, R., Gilardet, A. et al. (2023): "Yersinia pestis genomes reveal plague in Britain 4000 years ago." Nature Communication Nº14, 2930 DOI: 10.1038/s41467-023-38393-w
Deixamos aqui esta palestra proferida pelo defunto antropologo Marshall Sahlins dentro das Hocard Lectures, e intitulada a "The Original Political Society" no Centre for Ethnographic Theory, SOAS University of London o dia 29 Abril de 2016.
Precisamos de algo como uma revolução copernicana na perspectiva antropológica: da sociedade humana como centro de um universo no qual ela projeta suas próprias formas -ou seja, da sabedoria equivocada durkheimiana ou estrutural-funcional– às realidades etnográficas da a dependência das pessoas dos poderes abrangentes de doação de vida e morte, eles próprios de atributos humanos, que governam a ordem terrena, o bem-estar e a existência. existem seres reais no céu, mesmo onde não há chefes na terra.
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Como me disse uma vez um bom amigo (Lois Armada) no entanto me ensinava a machada polida que acabava de topar em um dos multiplos pavimentos perto dum muro (ou quase incrustada a ele?) em uma casa da Idade do Ferro -em concreto Ibérica- "aqui andavan sacraliçando com uma machada dos sus ancestrais"
Pois bem parece que em esta tumba dos Campos de Urnas da Polónia véu a suceder algo semelhante; um exemplo dos muitos que podemos topar de objetos de esses "passados" reformulados em um contexto distinto do que lhes deu origem. Por um lado poderíamos pensar em um reciclagem como objeto de função pratica, algumas machadas neolíticas tem sido identificadas (e reutilizadas como tales) as vezes pelos paisanos como pedras de afiar.
Mas também existe na tradição oral atribuições de uma origem sobrenatural que lhe atribuem qualidade magicas e protetoras, as chamadas "pedras de raio", que contam na tradição ocidental com uma longa história, que como mínimo nos leva a Antiguidade onde receberam o nome de Ceraunias, com o que posteriormente serão conhecidas de forma culta.
O estudo não indica que pudera haver um reúso prático das peças e aponta a um sentido simbólico, ideia que dado a escassez do enxoval (ou melhor dito o seu caráter fortemente seletivo) da tumba se veria reforçada. Ceraunia, amuleto protetor ou qualquer outro sentido?, o certo é que tem que haver alguma conexão entre estas peças e o simbolismo funerário de algum jeito.
Pode que tampouco escape a isto, o facto de que estas peças fossem recuperadas assim mesmo do contexto de tumbas neolíticas ou calcolíticas, nas quais podia subsistir ainda o esqueleto do cadáver, o qual puído influir também na ideia de associar o simbolismo mágico-religioso de estas peças a um contexto tão concreto como o funerário
Artigo:
Babić, S. & Milosavljević, M. (2023): Archaeological Theory at the Edge(s). Faculty of Philosophy, University of Belgrade. Belgrade. ISBN: 978-86-6427-212-4
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Jansari, S. (2023): Chandragupta Maurya. The creation of a national hero in India. UCL Press. Londres. ISBN: 9781800083882
Além das polémicas publicas sobre a afiliaçâo política que escureceram a su figura, a obra de Haudry tem alguns elementos de fondo interesse para repensar alguns elementos da tradição indo-europeia, como a reelaboraçào que na sua obra "La religion cosmique des Indo-Européens" (1987) fez do trifuncionalismo dumeziliano reinterpretado em termos cosmologicos
Um esquema que mostra uma estrutura espacial do mundo, dividido em três espaços celeste (1ª função), atmosférico (2ª função) e ctónico (3ª função), esta construção espacial teria um reflexo termporal, que num plano micro se fundaria no curso visível diário do sol em 3 etapas (aurora - dia - ocaso/noite) associadas a cada uma das zonas cosmológicas e as cores que os caracterizam no esquema trifuncional (vermelhor (2ª função) - branco (1ª função) - preto/et alii (3ª função)).
Em um plano mais amplo este esquema temporal se prolonga ao ciclo anual, estruturado pela dicotomia entre uma metade escura/ctónica do ano e outra luminosa / celeste conectadas por um ponto liminar de transiçáo primaveral (associada metaforicamente a deusa Aurora) entre ambos.
Bravin, A. (2023): Les cavaliers du Maroc dans l'art rupestre du Haut Atlas et de la vallée du Draa. Tese apressentada 0 19 décembre 2014 na l’Université d’Aix-Marseille.
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Programa
Cunliffe, B. & Rowley, T. (1975): Oppida: the Beginnings of Urbanisation in Barbarian Europe: Papers presented to a Conference at Oxford, October 1975. BAR British Archaeological Reports International Series 11. BAR Publishing. Oxford. ISBN: 9780904531466
Os dois últimos séculos do primeiro milênio A.C. viu uma mudança radical nos sistemas sociais e econômicos de grande parte da Europa Central e Ocidental a ascensão da sociedade urbana. As cidades não eram novidade no continente europeu.
A Itália e a Grécia há muito desenvolveram uma estrutura urbana, e já existiam cidades ao longo das costas mediterrâneas da Espanha e da França e das costas do Mar Negro da Bulgária e da Romênia, uma distribuição que foi em grande parte resultado da colonização grega anterior. . No entanto, na Europa bárbara, nos séculos IV e III, a sociedade era organizada de maneira muito diferente. Era um período de agitação, movimentos populares e convulsões sociais.
No final do século II, na França central e na Romênia, é possível traçar, através da arqueologia e da literatura contemporânea, os primeiros passos para o surgimento de um sistema estatal. Quase a mesma mudança é sugerida, apenas por evidências arqueológicas, como tendo ocorrido por volta desta vez nos territórios vizinhos da Iugoslávia, Hungria, Tchecoslováquia, sul da Alemanha, regiões alpinas e sudeste da Grã-Bretanha.
Em todas essas regiões, uma grande reorientação do padrão de assentamento pode ser detectada. As comunidades parecem ter se aglutinado em grandes assentamentos nucleados, defendidos ou indefesos, que por conveniência são geralmente referidos como oppida.
Os oppida eram essencialmente centros nos quais se concentravam certos serviços, por exemplo, a troca, a redistribuição, a manufactura e, claro, os sistemas jurídico, administrativo e religioso, todos necessários à efectiva articulação de uma sociedade cada vez mais complexa.