Apotropaia and Phylakteria
Spathi, M.G., Chidiroglou, M. & Wallensten, J. (2024): Apotropaia and Phylakteria: Confronting Evil in Ancient Greece. Archaeopress. Oxford. ISBN: 9781803277493 DOI: 10.32028/9781803277493
Sinopse
A crença na existência de forças do mal fazia parte da antiga vida quotidiana e era um fenómeno profundamente enraizado no pensamento popular do mundo grego. O medo de tais poderes malévolos gerou a necessidade de proteção e encontramos vestígios claros destas preocupações tanto em fontes textuais como arqueológicas. Desde os primórdios da literatura, há menção a fantasmas e outros seres demoníacos que precisavam de apaziguamento, e a formas de repelir o mal, como o uso de baskania e antibaskania (apotropaia).
Repetidamente, encontramos rituais de carácter apotropaico ou profiláctico realizados no âmbito da vida quotidiana e familiar, como por exemplo por ocasião de um nascimento, casamento ou morte no oikos (a limpeza da casa e do agregado familiar, libações e sacrifícios em honra dos ancestrais oikos) e outras práticas que focavam na proteção da comunidade como um todo, ou seja, o ritual Pharmakos.
A arqueologia revela uma abundância de objetos materiais que se acredita terem o poder de atrair forças benevolentes e afastar forças do mal. Vestígios de práticas rituais necessárias para garantir a prosperidade e evitar desastres pessoais manifestam-se hoje na forma de amuletos, certas pedras semipreciosas que se acredita protegerem mulheres e crianças, contas para olhos encontradas em grande número em muitos conjuntos arqueológicos, possivelmente vários tipos de terracota estatuetas, como grotescos femininos nus e vários personagens itifálicos, para citar alguns.
Além disso, símbolos e certos motivos iconográficos, como o falo, a mão aberta, o Gorgoneion, imagens da tripla Hécate e Hermes, foram sujeitos a uma série de interpretações diferentes em relação ao poder apotropaico
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