Hoje soubemos da morte do antropólogo Gustav Henningsen. Henningsen era conhecido sobre tudo pelos seus trabalhos sobre a bruxaria na Idade Moderna, entre os que destaca a obra "O advogado das bruxas" que dedicou ao inquisidor Salazar de Frias, Ambito de pesquisa este da bruxaria no que os seus trabalhos eram uma referência mundial, junto com um dos seus mestres Júlio Caro Baroja, mas também realizou trabalho de campo em Galiza a finais dos anos 60.
Durante três anos ele e sua mulher Marisa Rey-Henningsen pesquisaram na zona de Ordes, pesquisa da qual existe um interessante arquivo fotográfico, que foi faz uns anos em uma exposição no Museu do Povo Galego, da qual saiu também um catalogo com o titulo "Galicia Máxica. Reportaxe dun mundo desaparecido. Fotografias etnográfica 1965-1968" .
Foi daquela quando durante a inauguração daquela exposição conheci a Gustav Hennigsen e a sua dona. A minha parelha por aquele então que já o conhecera anos antes quando ela trabalhava de arquiveira no Arquivo Histórico Nacional onde Henningsen assistia regularmente para consultar documentação sobre a inquisição, nos apresentou. Aquele dia o matrimonio Henningsen doara o seu arquivo fotográfico ao Museu do Povo Galego onde actualmente se custodia.
Outra parte do legado de Hennigsen a que se refere a seus estudos sobre a bruxaria e a inquisição foi doada alguns anos depois, no 2020, a universidade público, com motivo do qual a revista Príncipe de Viana dedicou 2 numero (278-279) como homenagem ao matrimonio Henningsen. Uma grande perda D.E.P
Sem comentários:
Enviar um comentário