Unité et diversité des processus
de néolithisation
Marchand, G. & Tresset, A. (2005): Unité et diversité des processus de néolithisation sur la façade atlantique de l'Europe (6e-4e millénaires av. J.-C.). Table ronde de Nantes, 26-27 avril 2002. Mémoire XXXVI de la Société Préhistorique Française. Paris.
Sinopse
Da Escócia a Portugal, a costa atlântica da Europa oferece uma grande diversidade de paisagens, em que o oceano forma o mesmo pano de fundo. Esteve ali ao longo dos tempos como provedor de subsistência, um novo constrangimento técnico, uma barreira natural ou um suporte de deslocação.
As características originais desta região na periferia da Europa, combinadas com a grande distância que separa o extremo oeste da Europa dos centros originais de propagação da cultura neolítica, moldaram ali processos específicos e diversificados de neolitização. Estes parecem-nos tanto mais complexos quanto os ritmos lentos dos eventos envolvidos favorecem a sua perceção detalhada pela arqueologia.
Assim, economias de produção e predação coexistiram percetivelmente na Escócia, Irlanda, Bélgica, Holanda, Bretanha, norte da Espanha e sul de Portugal. A reunião da Societe de Prehistoire Française realizada em Nantes em abril de 2002 teve como objetivo fazer um inventário das questões atuais sobre a margem atlântica europeia entre 6000 e 3500 A.C.
Os dezoito artigos abordam, a partir de uma ampla gama de disciplinas e objetos de estudo, várias facetas deste problema, propondo modelos regionais de neolitização, examinando o papel do oceano e dos recursos marinhos nas economias mesolítica e neolítica, tentando entender melhor os contactos interculturais que pontuam a pré-história recente desta região e o seu papel na emergência de identidades atlânticas
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