Female Power & Male Dominance
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Arqueología, Etnohistoria e Etnología
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Faz dois dias saia publicado no jornal Plos One um artigo no um estudo sobre relação entre os distintos sexo e a caça baseado no analise de um total de 63 sociedades tradicionais, que constatava o papel das mulheres em 50 de elas, o que supõe uma estimável proporção de um 79 por cento.
Tradicionalmente considerou-se que as populações humanas com uma forma de subsistência baseado na forreagemento tinham uma divisão sexual de funções estrita na que os machos atuavam com caçadores e as fêmeas coletoras. As pesquisas arqueológicas recentes questionaram esse paradigma com evidências de que as fêmeas caçavam (e iam para a guerra) ao longo da história do Homo Sapiens. Embora muitos autores têm sustido que este role na caça das mulheres pode ter ocorrido em contextos concretos do passado e não
O estudo publicado reúne dados de toda a literatura etnográfica para investigar qual é o índice de prevalência das mulheres caçadoras nas sociedades caçadoras-coletoras em tempos mais recentes. Assim o estudo mostra como as evidências etnográficas dos últimos 100 anos junto com os achados arqueológicos do Holoceno mostram que as mulheres não eram apenas coletoras senão que também caçavam como forma de subsistência.
O artigo analisa também o tipo de caça praticada pelas mulheres e as suas variações de acordo com a sociedade. Das 50 sociedades de forrageamento que possuem documentação sobre mulheres caçando, 45 (90%) sociedades tinham dados sobre o tamanho da caça que as mulheres caçavam. Destas, 21 (46%) caçam caça miúda, 7 (15%) caçam caça média, 15 (33%) caçam caça grossa e 2 (4%) destas sociedades caçam caça de todos os portes.
Em sociedades onde as mulheres caçavam apenas de forma oportunista, a caça miúda era capturada o 100% do tempo dedicado. Em sociedades onde as mulheres caçavam intencionalmente, todos os tamanhos de caça eram caçados, sendo a caça maior a mais procurada.
Das 36 sociedades de forrageamento que tinham documentação de mulheres caçando propositadamente 5 (13%), as mulheres caçando com cães e 18 (50%) de estas incluíram dados sobre mulheres caçando mesmo com crianças. Também se regista o participação de cães e crianças em situações de caça oportunista.
Artigo:
Anderson, A., Chilczuk, S., Nelson, K., Ruther, R., Wall-Scheffler, C. (2023): "The Myth of Man the Hunter: Women’s contribution to the hunt across ethnographic contexts" PLoS ONE Nº 18(6): e0287101 DOI: 10.1371/journal. pone.0287101
Hudson, M. & Robbeets, M. (2023): Agropastoralism and Languages across Eurasia. Expansion, exchange, environment. BAR International Series 3126. Cambridge. ISBN: 79781407360751
Artigo:
O 18 de agosto de 2023, o tesouro de ouro da Bronze Final descoberto em Ebreichsdorf (Baixa Áustria) entre os anos 2019-2020, foi entregue oficialmente ao Museu de História Natural de Viena. Para celebrar esta ocasião, há celebrar-se um simpósio internacional sobre as pesquisas acerca do ouro na Proto-história e os achadegos de ouro proto-históricos do 2 e 1 milenio.
Também seram apressentados por primeira vez os resultado da pesquisa da equipa de especialistas que desde 2020 estão a analisar o processamento, significado cultural e origem do tesouro de Ebreichsbdorf na conferência de 18 a 20 de agosto de 2023 e será apresentação de uma monografia sobre este achadego.
Programa
Raydon, V. (2023): Le Chaudron du Dagda. Editions Terre de Promesse. Marselha. ISBN : 978-2-9541625-4-6
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Kotterba, M. (2000): Sucellus und Nantosuelta. Untersuchungen zu einem gallo-römischen. Götterpaar in den Nordprovinzen des Imperium Romanum. Tese doutoral sostida na Universidade de Friburg
Sucellus de Vienne, os propios raios solares rematam a sua vez por cabeças de martelo que remedam o atributo perdido do deus na estatueta.
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Belmonte J. A., Kragh H., Pankenier D. W. et al. (2015): Ancient Astronomy India, Egypt, China, Maya, Inca, Aztec, Greece, Rome, Genesis, Hebrews, Christians, The Neolithic And Paleolithic. Cosmology Science Publishers. Cambridge.
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Quando há uns mês estivem em Trás-os-Montes em Pitões das Júnias pelas Jornadas Galego-Portuguesas de este ano pude conhecer algo sobre esta ermida que se ergue aqui em este picoto no alto entre as rochas da Serra do Gerês.
Gosto muito de Pitões e do que lã vejo refletido de nós no espelho português, da própria minha Galiza minha. Todas aquelas coisas que a este lado da raia se viram marginada ou agredidas e lá estão vitais: a permanência ainda do sistema comunal, dos baldios, as instituições de micro-goberno por baixo do concelho: da freguesia a assembleia de lugar, tão próprias da Galiza como de Portugal, mas que aqui de este lado da raia sem o referendo institucional terminaram esmorecendo. Sem idealizar, o certo é que há muito de nós lá, de uma Galiza que foi, assim como de de uma que pudendo ser nunca foi.
Mas não vou perder-me em divagações agora, esta imagem caro leitor que tens acima é do São João da Fraga. A esta ermida no alto da serra sobem ainda os moços não casados de Pitões justo hoje na véspera do São João para depois cortar na fraga mais abaixo o "Carvalho de São João" , que logo levam coletivamente entre todos eles ao povo para o plantar ainda com as verdes folhas coroando seu toro num lugar determinado para a festa que se sucedera logo à noite.
Algo de bibliografia:
Caro Baroja, J. (1992): La estación del Amor. Fiestas populares de mayo a San Juan. Circulo de Lectores. Barcelona