Um artigo recente publicado na revista Plos One vem de testar a funcionalidade no combate da célebre armadura micénica de Dendra. A couraça de placas de bronze é o elemento mais significativo de uma panóplia completa com grevas e um casco de dentes de javali, e braçais que foi topada em 1960 na tumba de Dendra, na Argólida datada no período Heládico Tardio.
Para o estudo se reproduzia a panóplia de Dendra junto a outras armas (espada, lança e arco recurvo) para testar a utilidade no combate durante períodos prolongados baixo diversas condições. Para testar o armamento usou-se pessoal das forças armadas que executou um um protocolo de simulação de combate da Idade do Bronze, desenvolvido com base nas descrições de combates na Ilíada, durante um período total de 11 horas da Idade do Bronze Final.
O esperimento provou a idoneidade da panóplia de Dendra para um combate efetivo, solventando duvidas sobre o possível caráter não funcional e meramente simbólico de este armamento.
Artigo
Andreas D. Flouris et alii (2024): "Analysis of Greek prehistoric combat in full body armour based on physiological principles: A series of studies using thematic analysis, human experiments, and numerical simulations" Plos One Nº 19/5 DOI: 10.1371/journal.pone.0301494
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