quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Entre a Montanha e o Océano - Congresso

Entre montaña y océano
Hombres, ambientes y territorios de Aquitania 
a las cumbres cantábricas


Quando: 2-5 outubro
Onde: Santander


As duas regiões da Aquitânia e da região cantábrica devem os seus nomes a povos proto-históricos que, na sua época, estavam unidos sob o domínio de Roma. Sua história tem sido tratada de forma diferenciada conforme os cortes feitos pela historiografia francesa e espanhola na definição do período antigo


Para a Aquitânia, a conquista por César e o fim oficial do Império Romano Ocidental; para a parte central da região cantábrica (território da Cantábria e Astures), as guerras de Augusto no noroeste da Península Ibérica e a conquista muçulmana do reino visigótico. Consequentemente, não foram estabelecidos limites cronológicos mais precisos para os diferentes temas do colóquio, tendo também em conta que a abordagem diacrónica é particularmente bem-vinda. 


Do ponto de vista geográfico, estas duas regiões ocupam uma posição periférica em ambos os lados dos Pirenéus e estão sujeitas ao mesmo clima oceânico. Porém, as condições de relevo os diferenciam. Na zona cantábrica, as montanhas dominam e a configuração da costa favorece a vida marinha. Na Aquitânia, a montanha ocupa uma posição periférica no limite das colinas drenadas a oeste pelo Adour e a norte pelo Garonne. 


Entre a foz destes dois rios, uma costa predominantemente plana oferece poucos locais portuários. O objetivo do colóquio é, antes de mais, avaliar o papel que estas condições ambientais têm desempenhado na integração destas regiões nas construções estatais e na formação de identidades regionais que se perpetuam na construção europeia.

Principais temáticas do colóquio:

- Princípios metodológicos: os meios de estudo, as novas tecnologias utilizadas, os métodos de análise, a diversidade de fontes de informação

- Privilegiar perspectivas diacrónicas convida-nos a insistir nas mudanças, nos pontos de viragem e
Dar importância à exploração dos ambientes (mineração, pedreiras, pecuária, pesca).

- Mobilidade, tanto interna como entre as áreas geográficas consideradas. Destacar as complementaridades, mas também as relações entre os portos, o litoral e o interior, as aglomerações e o território, a planície e a serra.

- O estudo de caso pode ser valioso desde que não se limite a uma simples descrição, mas antes destaque a especificidade de certos casos. O caso das comunidades cívicas e das cidades ou o que toma o lugar das cidades deve ser considerado, especialmente quando se trata de planeamento urbano. contribui para a organização ou estruturação do território.

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Programa


+INFO no site do congresso: Entre Entre montaña y océano

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