L'eau: les réalités,
les mythes et les rites
Tayyebeh, R-T. (2015): L'eau : les réalités (les qanât), les mythes et les rites (la déesse Anahita): de l'Iran préislamique à certaines coutumes et traditions conservées dans l'Iran contemporain. Université de Limoges.
Sinopse
Esta tese centra-se nas influências da condição geográfica do planalto iraniano na criação do mito de Anāhitā e nas crenças relativas à água entre os iranianos e tentamos demonstrar porque é que os seus mitos e os seus ritos são diferentes daqueles de outros povos que beneficiaram da presença de água.
o rei sasanida Cosroes II entre Anahita (esquerda) e Ahura Mazda (direita) em um dos relevos de Taq-e-Rostan, Irão
A situação particular da sua geografia e a natural falta de água fazem do Irão um país quente e seco. Há quatro mil anos, esta falta de chuva no planalto iraniano deu origem a diversas crenças e rituais religiosos na Pérsia. Notamos este fato no Avesta e outras obras da era pré-islâmica. Vemos claramente o traço dessas crenças no folclore contemporâneo.
imagem da deusa Anahita com nimbo flamigero no reverso uma mõeda de Cosroes II
Os trabalhos de pesquisa sobre a linguagem deste período são numerosos em relação ao estudo dos mitos e suas formações no pensamento iraniano pré-islâmico. Vários elementos favorecem esse pensamento. Nossa tarefa neste trabalho consiste em classificá-las para podermos trazer à tona as estruturas elementares dessas crenças que persistem até hoje e cujos vestígios estão presentes no folclore contemporâneo.
estátua contemporânea da deusa Anahita na localidade iraniana de Fuman
Este corpus é composto por todos os textos deste período e em grande parte pelos textos religiosos em particular o Avesta que permanece quase intacto até hoje e continua a influenciar apesar da chegada de outras culturas e religiões, mas o que é interessante é que o pensamento iraniano pré-islâmico foi capaz de domar essas culturas e localizá-las e dar-lhes uma forma iraniana.
ruinas do templo de Anahita em Bishapur
INDEX
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