Altersklassen und Männerbünde
Schurtz, H. (1902): Altersklassen und Männerbünde. Eine Darstellung der Grundformen der Gesellschaft. Verlag von Georg Reimer. Berlin
Em 1902 o etnólogo alemao Heinrich Schurtz publicava um livro titulado "Classes Etárias e Associações Masculinas (Männerbünde)" com o subtítulo "uma representação das formas elementais da sociedade". Esta obra inscrevia-se nas discussões antropológicas sobre a família e o seu papel na formação das sociedade humanas, protagonizada por autores como Morgan, Westermann, Bachofen ou McLennan.
Fronte a teoria de Bachofen que prateava um estado inicial matriarcal de todas as sociedades humanas Schutz introduziu, fundado num amplo corpus etnográfico, um novo conceito o conceito de "Associações masculinas" (Männerbünde).
Schutz considerava que a teoria de Bachofen negligenciava o papel dos homens e das suas formas de socialização nos estádios mais antigos das sociedades humanas, e opunha o papel da mulher dominante da família o das sociedades de homens definidos a margem do grupo familiar, mas com uma importância evidente na organização da comunidade.
Schutz observou a recorrência de umas mesmas instituições em vários continentes (Asia, África, America, Oceânia); iniciações organizadas por classes etárias, sociedades exclusivamente masculinas, ou a presença de uma casa dos Homens, como se comum da Männerbünde por oposição as casas particulares de cada família.
Se bem a teoria geral de Schutz -fruto da antropologia- da sua época tem caído em grande parte no esquecimento, o conceito de Männerbünde que ele introduz teve uma importante continuidade ao ser adotado pelo âmbito dos estudos indo-europeus para descrever as possíveis organizações guerreiras proto-indo-europeias.
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