Carros de Fogo, Rédeas de poder - Livro

Chariots on fire, Reins of power

Roymans, N., Theunissen, L., Swinkels, L. & Sasja van der Vaart-Verschoof, S. (eds.) (2024): Chariots on fire, reins of power. Early La Tène elite burials from the Lower Rhine-Meuse region and their Northwest European context. Sidestone Press. Leiden. ISBN: 9789464262940  DOI: 10.59641/a9d5x6y7z8 

Sinopse  

Esta obra é a primeira visão geral abrangente de sepulturas de elite do século V a.C. da região do Baixo Reno-Meuse. Caracterizados por bens funerários importados, como vasos de bronze, arreios para cavalos, armas e, ocasionalmente, veículos de duas rodas, esses enterros de cremação surpreendentemente ricos são os representantes mais ao norte de uma cultura de elite que teve suas raízes na cultura de Hallstatt Tardia e La Tène Inicial das regiões mais ao sul da França e a Renânia Alemã.

Este livro é o resultado de um estudo interdisciplinar deste grupo de sepulturas nordestinas, motivado pela recente descoberta de um novo enterro de carruagem em Heumen, na Holanda. Será de grande interesse para qualquer pessoa interessada na cultura material da Idade do Ferro e no debate mais amplo sobre as transformações sociais na região europeia neste momento. Todas as sepulturas de elite na área foram reexaminadas de uma perspectiva prática, incluindo o exame de todos os bens funerários usando uma ampla gama de técnicas, incluindo o exame de vestígios de uso e desgaste e análise de XRF

O estudo antropológico físico de restos cremados revelou novos dados sobre as idades e o sexo dos mortos de elite, e a análise de estrôncio forneceu informação valiosos sobre a mobilidade da Idade do Ferro Média. O estudo técnico desde uma perspectiva equestre prática revelou a presença de carruagens com cavalos de tração acompanhantes, bem como de cavalos de montaria que usavam arreios elaboradamente decorados.

O século V a.C. revela-se como um período altamente dinâmico nesta área, com o surgimento de sepulturas de elite sendo apenas um elemento no amplo espectro de mudanças sociais que ocorreram durante esta fase. Os campos de urnas caíram em desuso generalizado, pequenos cemitérios novos com sepulturas planas surgiram, e a prática de inumação foi introduzida na área holandêsa junto  'cerâmica de Marne', um novo estilo que espalhou-se rapidamente. 

Para entender essas dinâmicas regionais complexas, o livro propõe um modelo que permite escopo para uma conectividade inter-regional com flutuações demográficas e provavelmente também imigração em pequena escala de grupos do sul, não apenas elites, mas também grupos sociais mais baixos.

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Enterramentos em Carro na Europa Central

Wagons and Wagon-Graves of the Early Iron Age in Central Europe

Pare, Ch. (1992): Wagons and Wagon-Graves of the Early Iron Age in Central Europe. Oxford University Committee for Archaeology Monograph Nº 35. University of Oxford. Oxford. ISBN: 0 947816 35 6

Sinopse  

Este livro trata das carros de quatro rodas da Idade do Ferro Inicial e particularmente da prática de enterro em carroças na Europa Central. Primeiro oferecendo uma classificação tipológica do material dos Períodos dos Campos de Urnas e Hallstatt.

Pare examina os aspetos técnicos da construção de carros, e as informações que podem ser obtidas sobre o papel do carro por meio de outras fontes - incluindo representações pictóricas, modelos de carroças e equipamentos para cavalos. 

O seu estudo traz à luz uma riqueza e variedade de evidências para o uso cerimonial da carroça, e coloca os enterros em carroças do Período Hallstatt dentro de uma longa tradição europeia de uso de carros no culto.

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Os Depositos de Snettisham - Livro

The Snettisham Hoards

Farley, J. & Joy, J. (eds.) (2024): The Snettisham Hoards. Research Publication Nº 225. The British Museum. Londres. 2 Vols. ISBN: 9780861592258  DOI: 10.48582/3Xdb-bs12

Sinopse  

Por mais de 60 anos, descobertas espetaculares foram feitas em uma encosta arborizada em Snettisham, com vista para a costa noroeste de Norfolk, perto de Hunstanton. O local das descobertas, em Ken Hill, é conhecido como "campo de ouro" por causa do grande número de anéis de pescoço de liga de ouro e prata (torques) e moedas recuperadas do local. 

Conhecidos como o "Tesouro de Snettisham", esses objetos representam uma das maiores coleções de objetos de metais preciosos pré-históricos já descobertos e uma das maiores concentrações de arte celta. Os objetos foram encontrados em pelo menos 14 tesouros separados enterrados entre 150 a.C. e 100 d.C. - abrangendo o final da Idade do Ferro e o início dos períodos romanos, mas com um pico de atividade durante o final da Idade do Ferro. 

Os objetos de Snettisham são amplamente conhecidos, mas o local nunca foi totalmente publicado. Este livro é o primeiro relato abrangente das descobertas e escavações no local e apresenta um catálogo completo das descobertas. A maioria está no Museu Britânico, com uma coleção significativa também mantida pelo Museu do Castelo de Norwich. 

O livro também apresenta os resultados de uma extensa análise científica, revelando novos e emocionantes detalhes sobre como os torcs eram fabricados. Os capítulos de discussão exploram a importância do design e decoração dos torcs, biografias dos torcs e as relações entre pessoas, objetos e materiais na Norfolk da Idade do Ferro. 

A seção final coloca Snettisham em seu contexto social e paisagístico mais amplo. Por que esses artefatos foram depositados aqui? O que havia de tão significativo nesse local? Qual era o propósito dos tesouros e que tipo de sociedade poderia fazer artefatos tão complexos e tecnologicamente realizados? Os autores argumentam que cada tesouro representa diferentes histórias de coleta e deposição. Os repetidos, mas variados, atos de deposição no local faziam parte da criação, negociação e reforço de estruturas sociais, bem como da execução e criação de mudanças sociais.

Snetthishma Hoards Vol. 1 PDF

Snetthishma Hoards Vol. 2 PDF

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Identidade e Memoria entre os Celtas - Vídeo

Deixamos aqui o vídeo da palestra proferida pelo arqueólogo Thomas Stöllner (Ruhr-University Bochum) sob o título ""Identity and memory: approaches to understanding the Early Celts of the first millennium BCE" dentro da  Ruth & Vincent Megaw Lecture in Archaeology & Art do ano 2018

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Praehistorische Zeitschrift Nº 99/3 - 2024

Praehistorische Zeitschrift 

Nº 99/3 - 2024

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Life on Pálava Hills in the Urnfield period through 

the perspective of a metal-detecting survey pp. 813-845

Aleš Navrátil, Karel Slavíček, Jan Petřík, Richard Bíško

Not another paper on Lefkandi and Eretria! 

A communo-centric approach to the creation 

of collective identities in Lefkandi and Eretria 

pp. 846-861

Christos Giamakis

Women – Trade – Cultural Interactions in the 

Late Iron Age. Example of Collection of Late Iron 

Age finds from Lesonice, Znojmo District (Moravia) pp. 862-880

Milena Teska, Martin Kuča, Jan Jílek

Eine Tonlampe aus Turza Wielka (ehem. Groß Tauersee) 

in Nordostpolen. Zu römischen Einflüssen auf das 

Barbaricum und der Deutung ausgewählter Adaptionen 

pp. 881-910

Adam Cieśliński, 

Morten Hegewisch

Power in Närke. Elite settlement and animal art 

AD 150–1125 in a Swedish province  pp. 911-927

Martin Rundkvist

Living on the edge(s). Settlement revival in the 

Sacharewo microregion (Białowieża Forest, E Poland) 

during the Iron Age and Roman Period 

(1st c. BC/1st c. AD – 5th/6th c. AD) pp. 928-951

Kamil Niedziółka, Mateusz Krupski, 

Bogusława Kruczkowska, Dariusz Krasnodębski,

 Piotr Kittel, Adam Wawrusiewicz, 

Grzegorz Skrzyński, 

Przemysław Urbańczyk

An imperial seal discovered at Argamum, 

Small Gate Sector (Scythia Minor) 

pp. 952-964

Ștefan Honcu

Reflections in time: Migration Period mirror 

recently found east of the Carpathians 

pp. 965-977

Lavinia Grumeza, Senica Țurcanu

Mars and Mercury. A golden wolf from Western 

Poland a mysterious find pp. 978-993

Bartosz Kontny, Ewelina A. Miśta-Jakubowska, 

Grzegorz Żabiński

Pottery as a witness of commercialization: 

The case of 9th-century ‘Great Moravia’ 

pp. 994-1017

Michal Hlavica, Karel Slavíček, 

Lucie Valášková, Jan Petřík, 

Dalibor Všianský

Gräberfelder der Czarna Hańcza Gruppe. 

Die Bestattungsbräuche der alten Sudauer 

pp. 1018-1044

Ludwika Jończyk

Why together? Archaeology and zoology about 

medieval leather products on the example of Szczecin 

pp. 1045-1060

Anna Bogumiła Kowalska

Forged coins from early medieval settlement centre in Pawłówek on southern border of East Pomerania (northern Poland) pp. 1061-1094

Wojciech Chudziak, Adam Musiałowski, Piotr Błędowski, Nikodem Czechowski, Wojciech Zaleszczyk, Ryszard Kaźmierczak, Krzysztof Rybka, Marcin Weinkauf

Some remarks on studies of Prehistoric craft production from 

the perspective of Gottfried Semper’s ideas pp. 1095-1107

Ilia Palaguta

Is it ‘Sus-picious’? Revisiting the Presence of the 

Wild Boar on the Island of Crete pp. 1108-1136

Michal Smíšek, Miriam Molnárová

 

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Interação Politica entre Pares e Cambio Social

Peer Polity Interaction and Socio-political Change 

Renfrew, C. & Cherry, J.F. (eds.) (1986): Peer Polity Interaction and Socio-political Change. New Directions in Archaeology. Cambridge University Press. Cambridge. 

Sinopse   

Treze arqueólogos de relevo contribuíram para este estudo inovador dos processos sociopolíticos -nomeadamente a imitação, a competição, a guerra e a troca de bens materiais e de informação- que podem ser observados nas primeiras sociedades complexas, particularmente naquelas que acabam de emergir na condição de Estado. 

O objetivo comum de esta obra já clássica foi explicar as notáveis ​​semelhanças formais que existem entre instituições, ideologias e vestígios materiais numa variedade de culturas caracterizadas por centros políticos independentes que ainda não foram colocados sob o controlo de uma jurisdição única e unificada. 

Uma importante declaração da abordagem conceptual é seguida por dez estudos de caso de uma grande variedade de épocas e lugares, incluindo a Creta Minoica, a Grécia e o Japão históricos iniciais, os Maias Clássicos, o Centro-Oeste americano no período Hopewelliano, a Europa no início da Idade do Bronze e início da Idade do Ferro, e as Ilhas Britânicas no final do Neolítico.

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