Kultische Geheimbünde
der Germanen
Otto Höfler (1934): Kultische Geheimbünde der Germanen. Verlag Moritz Diesterweg. Frankfurt am Main. Vol. 1.
Deixamos aqui o enlace para a sua descarrega da obra clássica do germanista Otto Höfler, responsável de ter introduzido a categoria männerbünde nos estudos indo-europeus.
Seguindo o precedente dum estudo anterior da etnógrafa Lily Weiser-Aall "Altgermanische Jünglingsweihen und Männerbünde" que estendia a pesquisa do antropólogo Heinrich Schurtz (aqui) sobre este tipo de associações no âmbito extra-europeu ao contexto dos antigos germanos, Höfler aprofundou nesta linha de pesquisa na sua tese doutoral.
Em ela Hôfler tomando o ponto de vista da "continuidade" punha em relação às notícias de Tácito e das Sagas Escandinavas com temas folclóricos como o da "Caça Selvagem", os batalhas festivas entre grupos antitéticos ou as mascaradas, típicos do ciclo invernal na Europa. Tentou Höfler fazer também uma leitura de restos arqueológicos, como as cenas dos petróglifos escandinavos, que interpretava como reflexo das celebrações, rituais e cosmovisão de estas sociedades secretas de guerreiros.
A tese de Hòfler se publicou em 1934, inicialmente pensada para constar de dois volumes, dos que ao final apenas sairia o primeiro que aqui oferecemos. Justo depois da publicação de Kultische Geheinbünde o seu ponto de vista inovador, interdisciplinar de longa duração chamou imediatamente a atenção de indo-europeistas contemporâneos, como os suecos Geo Widergren e Stig Wikander que aplicaram a categoria de männerbünde ao mundo persa e indo-iraniano.
A pesar do controverso da figura de Hofler pela sua adscrição política, na que se contextualizam a suas teorias em boa parte, o conceito de männerbünde tem-se tornado de uso corrente no estudo da religião e sociedade indo-europeias e forma parte do cânon de elementos culturais atribuíveis ao estádio proto-indo-europeu comum aos distintos povos reconhecíveis historicamente como parte da família indo-europeia.
INDEX
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