O uso do método comparativo pode ser produtivo se conduzido com base na comparação do seguinte: 1) ecologia e tipos de domicílios relacionados, bem como sistemas de assentamento resultantes, dinâmica de processos demográficos, etc.; 2) estruturas e contextos sociais; 3) tradições culturais dentro de certas regiões, onde experiências históricas e culturais comuns se desenvolvem com base na interconexão de diferentes culturas, bem como dentro de tradições culturais, linguísticas e étnicas únicas que se desenvolvem no tempo. Nesse caso, com base em amplos paralelos estruturais, pode-se tirar conclusões decorrentes de uma ampla base de evidência, em vez de suposições arbitrárias. Dessa forma, amplas extrapolações são possíveis, permitindo igualar eventos distantes no tempo e no espaço. Assim, as pesquisas comparativas, juntamente com a reconstrução do contexto, a tipologia arqueológica e a análise da iconografia, desempenham um papel fundamental na determinação da importância dos artefactos das culturas pré-letradas.
Em quanto ao armamento ao armamento que mostram as estatuetas de Stubline; as cabeças de maça de pedra já eram conhecidas desde o início do Neolítico na Grécia e um número significativo de cabeças de maça de pedra foram topadas na área da chamada Cultura da Cerâmica Lineal do Neolítico Centro-europeu.
Durante o calcolítico estas são igualmente topadas nos Balcãs e Cárpatos junto com machados perfurados em pedra, picos de ponta de veado e machados de cobre. Na transição cara o 4 milénio alguns tipos de estas armas se difundiram igualmente desde a área das culturas agrícolas do Balcãs e Cárpatos chegando a região do Volga e estando pressentes igualmente no Cáucaso, onde igualmente se toparam “cetros” com representações de cabeças de cavalo. Ao respeito de este cetros se tem pranteado que seriam insígnias ou atributos de poder, mas é possível que formaram em realidade parte como decoração de mocas ou bastões de madeira..
O trabalho pouco coidado da parte posterior de estes “cetros” assim como outros carateres parecem indicar que foram colocados em um orifício no cabo de um objeto de madeira e fixados mediante cordas ou faixas de couro, comparando o autor esta forma de colocação com o encabamento de alguns ossos calcolitios e punhais de cobre, e igualmente com algumas variedades conhecidas etnograficamente de mocas e porretes de combate, como os bastões de guerra iroqueses que apresentam laminas de chifre de cervo semelhantes a estes cetros. Em outro exemplo etnográficos se testemunha igualmente a existência de elementos de osso ou sílex engadidos no remate de estas porras o bastóes
Já durante o Bronze no segundo Milenio os machados e maças combate se geralizaram amplamente em toda Europa. O uso de bastões ou porras de madeira como arma é especialmente significativo, enquanto a maioria das estatuetas de Stubline devem estar armadas com clavas de madeira. Evidências deste tipo de arma foram descobertas recentemente no jazigo do campo de batalha de Tollense datada na Idade do Bronze e no que se topou uma coleção de várias porras de madeira. Também recorda o autor que uma clava de madeira era a arma principal do principal herói da mitologia grega, Herakles.
"Hercules e Iolão lutando contra a Hidra de Lerna", F. de Zurbaran, Museu do Prado, Herakles em uma cratera de ática de figuras vermelhas topada em Orvieto
Uma objeção seria o facto do caráter quase de unicum das estatuetas de Stubline, fronte a maioria das figurinhas do neolítico e o calcolitico que não amostram em principio armamento. No entanto o autor sina-la que a pesar de isto sim que se pode observar nas s primeiras culturas agrícolas dos Balcãs-Cárpatos numerosos exemplos de pequenos modelos de argila imitando as formas de machados de cobre ou pedra. Este puderam considera-se apenas como brinquedos infantis mas também podem ter formado parte com estatuetas as quais estariam colocados a través de materiais orgânicos como pauzinhos de madeira orgânicos.
sedentes de Szegvár-Tűzköves: a esquerda figura sedente portador de fouce, direita figura sedente com machado em miniatura e reconstrução do possivel mango orgânico da arma
Um indicio em este sentido poderia estar 2 estatueta acima mencionada do jazigo Szegvár-Tűzköves: dois sedentes que parecem reproduzir a mesma posse, com a diferencia de que um apresenta apoiada no ombro uma fouce também moldada em argila, mentes que na outra tendo o oco para pousar um objeto no mostra igual elemento, embora um cabeça de maça em argila foi topado junto a estatueta. Pelo tanto é possivel que algumas das modelos de machados conhecidos tiveram cumprido a mesma função que no conjunto de Stubline.
Este tipo de armas contundentes fazem pensar ao autor se para proteger-se dos golpes contundentes protegidos ter-se utilizado durante o calcolito algum tipo de proteções como escudos ou armaduras feitas de materiais orgânicos como madeira, couro ou algum outro tecido como sucedia as vezes nos contextos etnográficos em que este tipo de armas estava presente. De ser assim, isso poderia explicar a falta de detalhe no acabamento das estatuetas de Stubline, já que de ir coberturas com proteções em miniatura a imitação dos guerreiros reais a decoração e o acavado se concentraria nestes aditamentos e não nas estatuetas em si próprias.
algumas armaduras de materiais orgânicos: guerreiro das ilhas Guilber da Micronésia com capacete de peixe ouriço, lança com dente de tubarão e armadura de fibras de palmeira, armadura de varinhas de madeira e gorro de madeira dos indígenas da Ilhas Aleutianas; armadura dos moro do Sul de Filipinas feita de cota de maia e placas de corno de búfalo
Classes de idade e guerreiros neolíticos:
Artigos:
Palaguta, I.V. (2022): "Проблемы генезиса абстрактных и натуралистических форм в доисторическом искусстве: художественная форма и социальный контекст / Problems of the genesis of abstract and naturalistic forms in prehistoric art: art form and social contexto" Camera Praehistorica Nº 2/9 pp. 52-63 PDF
Palaguta, I.V. (2018): “Group Portrait of the Early Agricultural Era: A Set of Figurines of Vinča Culture from Stubline (Serbia) in the Context of the European Neolithic and Copper Age Societies" Вестник СПбГУ Искусствоведение Nº 8/4 pp. 626-645 DOI: 10.21638/spbu15.2018.406
Bibliografia complementaria:
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