Faz tempo já faláramos do simbolismo das mãos e do simbolismo jurídico dextrarum iunctio (vid. postagem aqui) entre eles o seu uso como símbolo matrimonial que se faz pressente em anéis como os que aqui temos.
Dois anéis bizantinos de ouro com um camafeu um com um pedra ágata e o outro do que pudera ser pasta vítrea o outra pedra semipreciosa (não posso mais precisar), datados circa do século V A.C. no anel de acima no gesto das mãos apertadas (dextrarum iunctio), a mão de esquerda que deveria corresponder a feminina usa uma pulseira, no de abaixo é mais difícil precisar se ambas mãos destras levam pulseira ou é o borde da manga da vestimenta dos contraentes.
Embaixo nos dois casos figura uma inscrição grega abaixo com a palavra OMONÓIA isto é "Concórdia", referindo a concórdia matrimonial que se espera dos dois esposos ao longo da sua vida em comum. Isto qual faz que o ato de unir as mãos apareça frequentemente na iconografia dos sepulcros fúnebres explicando o ideal de uma convivência matrimonial plácida dentro dos parâmetros da moralidade greco-romana a través do gesto matrimonial do casal, que em ocasiões é representados junto aos filhos havidos durante o matrimonio.
Sem comentários:
Enviar um comentário