O Ciclo de Finn - Livro

The Early Finn Cycle

Murray, K. (2017): The Early Finn Cycle. Four Court Press. Dublin. ISBN: 978-1-84682-630-6

Sinopse  

O Ciclo Finn (ou Feniano), o  fíanaigecht, é classificado pelos estudos modernos como um dos quatro ciclos literários irlandeses medievais, juntamente com o Ciclo do Ulster, o Ciclo dos Contos Históricos (ou Ciclos dos Reis) e o Ciclo Mitológico. É composto principalmente de material que trata do lendário personagem Finn mac Cumaill, seu bando de guerreiros (fian), seu filho Oisín e seu neto Oscar. 

De uma forma que lembra a expansão da lenda arturiana por toda a Europa, as tradições centradas em Finn cresceram de origens localizadas para se espalhar por todo o mundo de língua gaélica. Este estudo tem como foco o início do Ciclo Finn, até e incluindo a composição do conto fíanaigecht mais significativo, Acallam na senorach ('O colóquio dos antigos'), no início do período irlandês moderno inicial. 

O volume também trata em detalhes de tópicos como a natureza do fian ; a extensão das fontes fragmentárias iniciais do Ciclo Finn; o contexto de Tóraigheacht Dhiarmada agus Ghráinne ('A busca de Diarmaid e Gráinne'); os feitos de infância e a morte de Finn; e o desenvolvimento da tradição leiga feniana. 

O volume detalha e investiga as fontes primárias e secundárias para o estudo deste material e traça o desenvolvimento literário do corpus do temperam fíanaigecht. Ao fazê-lo, busca explicar o surgimento do Ciclo Finn, a partir de origens fragmentarias documentadas, até se tornar o género dominante da literatura gaélica após o 1200.

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Espaços Celtas na Europa - Livro

Keltische Räume - Kern- und Kontaktzonen in Europa

Posluschny, A.G., Frank, V. & Wolfgang, D. (eds.) (2024): "Keltische Räume" – Kern- und Kontaktzonen in Europa: Internationale Tagung im Rahmen des Keltenjahres "Kelten Land Hessen" im Archäologischen Museum Frankfurt, 29.06.2022 – 01.07.2022. Fundberichte aus Hessen, Beihefte Vol.14. Propylaeum, Heidelberg. ISBN: 978-3-96929-352-2 DOI: 10.11588/propylaeum.1446

Sinopse  

Como parte do "Ano Celta", realizado em Hesse em 2022, foi realizada uma conferência de três dias no Museu Arqueológico de Frankfurt. Suas 25 apresentações apresentaram pesquisas atuais sobre semelhanças e diferenças entre as culturas da Idade do Ferro em diversas regiões da Europa.

Características arqueológicas regionalmente típicas foram identificadas e comparadas com as de regiões vizinhas, a fim de fornecer uma base para a identificação de áreas culturais centrais, periféricas e de contato durante a Idade do Ferro. 

Este volume editado sobre a conferência de Frankfurt compreende 15 contribuições que abrangem cronologicamente os períodos de Hallstatt e La Tène e fornecem uma visão geral adequada do tema.

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A Necropole da Idade do Ferro de Świbie - Livro

Early Iron Age cemetery at Świbie

Michnik, M. (2022): Cmentarzysko z wczesnej epoki żelaza w Świbiu na Górnym Śląsku. Katalog. Tom 1 / Early Iron Age cemetery at Świbie, Upper Silesia. Volume 1. Museum W Gliwice. Gliwice. ISBN: 978-83-963986-4-2  DOI: 10.33547/Swibie2022.1

Michnik, M. & Dzięgielewski, K. (2022): Cmentarzysko z wczesnej epoki żelaza w Świbiu na Górnym Śląsku. Tom 2 / Early Iron Age cemetery at Świbie, Upper Silesia. Volume 2.  Museum W Gliwice. Gliwice.  ISBN: 978-83-963986-5-9 DOI: 10.33547/Swibie2022.2

Sinopse 

Durante anos, a necrópole do período Hallstatt em Świbie, a norte de Gliwice (sul da Polónia), foi mencionada em pé de igualdade com sítios da Idade do Ferro Inicial como Kietrz, Domasław, Wicina e Biskupin. 

Este eminente sítio sepulcral foi totalmente pesquisado entre 1961 e 1992, graças ao empenho das arqueólogas de Gliwice Anna Stankiewicz-Węgrzykowa e Halina Wojciechowska. No 30º aniversário da conclusão da pesquisa de campo, a instituição de origem dos investigadores, o Museu de Gliwice, em conjunto com a Editora Profil-Archeo, publicou uma monografia em dois volumes dedicada ao sítio.

O cemitério foi um dos poucos grandes cemitérios litúrgicos com predominância de sepulturas de inumação pertencentes ao chamado subgrupo Gliwice-Częstochowa da cultura lusaciana. A necrópole é única por vários motivos. Em termos puramente numéricos, é o maior cemitério do grupo Alta Silésia-Malopolska da cultura lusaciana da Idade do Ferro Inicial (aproximadamente 550 sepulturas), o mais rico em artefactos de metal nesta zona cultural (mais de três mil artefactos de bronze e ferro e várias dezenas de artefactos de chumbo) e a coleção mais numerosa de contas de vidro e vítreas da Idade do Ferro Inicial na Polónia (mais de 1.700 espécimes). 

O que chama a atenção é a riqueza material do mobiliário em muitos dos quase 550 complexos funerários descobertos, o que é incomum para a zona cultural Alta Silésia-Malopolska no Bronze Final e Idade do Ferro Inicial e só pode ser encontrado nas necrópoles mais ricas deste período descobertas na zona do Oder, como Domasław, Kietrz ou Łazy. 

O que é mais importante, no entanto, são as possibilidades oferecidas por esta rica coleção com o seu contexto perfeitamente documentado para o estudo da cronologia tipológica precisa do período de Hallstatt ao norte dos Cárpatos. 

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Trierer Zeitschrift Nº 83-84 - 2020/2021

TRIERER ZEITSCHRIFT

Nº 83-84 - 2020/2021  

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Túmulos principescos Hallstátticos na Boémia

Fürstengrabhügel der Hallstattzeit bei Rovná

Miloslav, C (ed.) (2024): Fürstengrabhügel der Hallstattzeit bei Rovná in Südböhmen: Manifestationen der sozialen Eliten der Eisenzeit im Böhmischen Becken. Monographien des RGZM Vol.152. Propylaeum Heidelberg. ISBN: 978-3-88467-329-4  DOI: 10.11588/propylaeum.1492

Sinopse  

Em 2012-2013, foi realizada uma escavação arqueológica de resgate no grande complexo funerário 1 do período Hallstatt, no município cadastral de Rovná, perto de Strakonice, na Boêmia. O motivo da escavação foi o saque ilegal ocorrido em 2009, durante o qual cinco vasos de bronze foram arrancados do solo. Sem contexto, os objetos tinham apenas o valor de achados individuais. 

Para preservar este complexo funerário recém-identificado e imediatamente ameaçado, com características de um suposto túmulo principesco, foi necessário realizar uma escavação de resgate no âmbito do programa da Academia Tcheca de Ciências para apoio interno a projetos de cooperação internacional. 

O projeto se concentrou em uma escavação detalhada do túmulo ameaçado, com ênfase particular em métodos arqueológicos e bioarqueológicos modernos. A escavação e a pesquisa foram conduzidas em estreita cooperação entre o Instituto Arqueológico da Academia das Ciências da RepúblicaTcheca em Praga, o Museu da Boémia do Sul em České Budějovice, a Universidade da Boémia do Sul em České Budějovice e o Museu Central Romano-Germânico em Mainz. 

As características e artefactos descobertos são únicos em toda a Europa Central: dois sepultamentos de elite do período de Hallstatt contendo muitos achados excepcionais foram descobertos, bem como uma fossa funerária secundária do período de La Tène e um túmulo de criança do início da Idade Média. Os vasos de bronze e todos os outros artefactos de Rovná são agora propriedade do Museu da Boémia do Sul em České Budějovice. 

Esta monografia resume todos os resultados da pesquisa obtidos durante a investigação do Túmulo 1 em Rovná, incluindo a documentação gráfica e fotográfica dos artefactos descobertos e os seus contextos arqueológicos.

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Cambridge Archaeological Journal Nº 35/3 - 2025

Cambridge Archaeological Journal

 Nº 35/3 - 2025 

  

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‘Out-of-time’ Objects: Commemorating and Forgetting 

Traditions through Bronze Age Metalwork in Southern 

Britain pp. 401-417

Matthew G. Knight

Transdisciplinary Theoretical Approaches to 

Migration Studies in Archaeology pp. 418-434

Anders Högberg, Kristian Brink, 

Torbjörn Brorsson, Helena Malmström

Social and Genetic Relations in Neolithic Ireland: 

Re-evaluating Kinship pp. 435-455

Neil Carlin, Jessica Smyth, 

Catherine J. Frieman, 

Daniela Hofmann, Penny Bickle, 

Kerri Cleary, Susan Greaney,

Rachel Pope

More Error than Minority: Gendered Burial Practices 

Align with Peptide-based Sex Identification in Early

 Bronze Age Burials in Central Europe pp. 456-471

Katharina Rebay-Salisbury, Margit Berner, 

Karin Wiltschke-Schrotta, Ana Mercedes Herrero Corral, 

Michael Wolf, Fabian Kanz

The Ties That Bind: Computational, Cross-cultural 

Analyses of Knots Reveal Their Cultural Evolutionary

 History and Significance pp. 472-488

Roope O. Kaaronen, Allison K. Henrich, 

Mikael A. Manninen, Matthew J. Walsh, 

Isobel Wisher, Jussi T. Eronen, 

Felix Riede

A Queer Feminist Perspective on the Early Neolithic 

Urfa Region: The Ecstatic Agency of the Phallus pp. 489-503

Emre Deniz Yurttaş

Relationality, Immanence, Hierarchy: The Nature 

and Culture of Being(s) at Göbekli Tepe pp. 504-521

Marc Verhoeven

Womb Politics: The Pregnant Body and 

Archaeologies of Absence pp. 522-535

Marianne Hem Eriksen, Katherine Marie Olley, 

Brad Marshall, Emma Tollefsen

From Monumental Realism to Denatured Beast: 

The Transformation of the Elk Image in Rock Art 

of the Altai Mountains (Mongolia) and 

its Cultural Implications pp. 536-557

Esther Jacobson-Tepfer

Ochre and Identity: An Exploration of Perinatal 

Mortality, Personhood and Social Acknowledgement 

at Khok Phanom Di, Central Thailand pp. 558-569

Sarah Elizabeth Paris

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Rebeliâo e Desigualdade em Arqueologia

Rebellion & Inequality in Archaeology 

Hansen, S. & Müller, J. (eds.) (2017): Rebellion and Inequality in Archaeology. Proceedings of the Kiel Workshops. Universitätsforschungen zur prähistorischen ArchäologieVol. 308. Rudolf Habelt.  ISBN: 978-3-7749-4132-8

Sinopse

A desigualdade social -mas em particular também a resistência social contra as correspondentes hierarquias sociais- ocupa uma posição de destaque em quase todas as sociedades atuais. 

A fim de continuar a avançar na tradição de abordar os discursos necessários sobre esses tópicos em arqueologia, duas reuniões científicas foram realizadas em Kiel em 2014 e 2015, especificamente: "A Arqueologia da Rebelião" e "Desigualdade Social como Tópico em Arqueologia". 

O tema da resistência social foi discutido pela primeira vez na Europa para sociedades pré-históricas e proto-históricas. Como resultado, pode-se determinar claramente que a identificação de conflitos sociais e resistência social é bem-sucedida para muitos estudos de caso arqueológicos. Assim, a interpretação de numerosos contextos arqueológicos deve ser vista sob uma nova luz.

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