domingo, 1 de setembro de 2024

Nomadismos no Passado

Nomadiser au passé

Les Nouvelles de l’archéologie  Nº 171 - 2023
     
Sinopse  
O que significa ser nómade ontem e hoje? Como os nómades de antigamente diferem daqueles que hoje vivem num mundo sedentário, muitas vezes hostil? Como é que as populações móveis, cujo estilo de vida molda a relação de cada indivíduo com o espaço/tempo, se adaptam a um ambiente em constante mudança?





Iniciar um debate sobre estas caracterizações e talvez conduzir a perceções pelo menos convergentes, a fim de promover plenamente a transdisciplinaridade na investigação nas ciências humanas e sociais foi um dos objetivos da conferência "O que é ser um nómada nos tempos passados, presente e futuro?" onde intervieram os autores que contribuíram para estes dois ficheiros. O nomadismo é um fio condutor na longa história da humanidade. 



Três artigos abordam a questão da reconstituição da mobilidade em tempos antigos que ainda não conheciam a vida sedentária. Esta reconstrução levanta a questão da nossa relação com a etnografia, uma vez que não podemos experimentar estilos de vida. Parece que a navegação fez parte desde muito cedo dos meios de mobilidade. 



Outros três artigos mostram a complexidade das relações nómades/sedentárias que justapõem ora dependência, ora rejeição. Em regiões onde a transitoriedade dos acampamentos nómadas torna a sua identificação difícil para os arqueólogos, é nos textos que estes se baseiam para dar vida a estas relações. Se a mobilidade é muitas vezes terrestre, o nomadismo marítimo, identificado desde o Paleolítico na Ásia, baseia-se nas suas relações com os Estados mercantis.
   

INDEX

Nomadiser au passé
Nejma Goutas, Claudine Karlin, 
Aline Averbouh et Carole Ferret

Comment aborder la question du 
nomadisme au Paléolithique?
Nejma Goutas

De la mobilité au Paléolithique supérieur: 
entre archéologie et ethnographie
Claudine Karlin et Jean-Philippe Rigaud

Mobile ou immobile : une sédentarité 
dès le Paléolithique?
Nejma Goutas

Partir, caboter, revenir : comprendre la mobilité 
maritime dans la France atlantique durant le Mésolithique
Gregor Marchand, Jorge Calvo-Gómez, 
Catherine Dupont, Philippe Guillonnet, 
Marylise Onfray et Michel Philippe

Le nomadisme néolithique en zone steppique 
syrienne et les acteurs de sa découverte
Frédéric Abbès

Origines et évolutions du nomadisme maritime 
en Asie du Sud-Est
Bérénice Bellina et Jean-Christophe Galipaud

Unités et diversités des sociétés nomades au fil du temps. 
L’exemple du désert Oriental d’Égypte depuis 
le III e millénaire avant notre ère
Quentin Cécillon, Maël Crépy, 
Isabelle Goncalves et Julie Marchand

Les (inter)dépendances nomades/sédentaires des 
marges iraniennes et centrasiatiques de l’empire 
islamique au X siècle: l’exemple des produits de l’élevage
Camille Rhoné-Quer

Nomadisme maritime préhistorique en Méditerranée?
Jean-Denis Vigne

Varia
Archéomafias : le crime organisé contre le patrimoine
Marino Ficco

Lost in prescription
Claire Besson et Dorothée Chaoui-Derieux

Recensions

Nomad lives from Prehistoric, Times to Present Day

Bouquetins et Pyrénées: I. De la Préhistoire à nos jours. 
Offert à Jean Clottes, Conservateur général du Patrimoine honoraire

Bouquetins et Pyrénées : II. Inventaire des représentations 
du Paléolithique pyrénéen. Offert à Jean Clottes, 
Conservateur général du Patrimoine honoraire



Ir a número da revista:  Les Nouvelles Archeologie Nº 171

Sem comentários:

Enviar um comentário