Foi hoje, mas em 1820. Um campones de uma pequena ilha do Egeo chamado Yorgos Ketrotas topava mentras estava a sachar num campo uma pedra rota em vários anacos, que pela sua "falta de utilidade" seguramente julgou quedaria, melhor arrombada fora da leira, soterrada de novo ou, simplesmente, feita anaquinhos, sem buvida mais funcionais e praticos. Casualmente andava por lá um oficial da marinha francesa que se enterou do tema e passando-se pela leira pagou-lhe ao Yorgos por desenterra-lhe a pedra.
Assim foi o francés, comprou os anacos daquilo, e levouno longe da sua ilha cara o um lonjano país oferecendolho a um tal Luis XVIII, quem a sua vez o donou ao Museu do Louvre. Para mais senhas aquelas pedras sem utilidade são o que hoje, devidamente restauradas, nos chamamos …Venus de Milo.
Em solidaridade cos nossos colegas gregos vitimiçados pelas tesoiras da ignorância desde aqui nos também dicimos: No memory, No Future
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