A banda estava disposta e as multidões remoinhavam-se na beira da marinha da Dover para assistir ao histórico momento, o barco achegou-se era tal a imagem daquele da idade do Bronze que fora topado lá há só umas décadas, réplica a escala da metade do tamanho do original. E agora trás meses de espera ele estava lá disposto para entrar nas frias águas da badia de Dover de novo como faz milénios.
Uma equipa de arqueólogos e artesãos levavam vários meses lavrando a madeira tendo por únicas ferramentas singelas brossas de bronze como aquelas que teriam usado usado os seus ancestrais a já mais de 3.500 anos. Mais o tempo botava-se-lhe derriba, ainda só umas horas antes do lançamento rematavam-se os últimos detalhes, não havia tempo para provas prévias daquela
E lá estavam já uma equipa de remeiros esperava cós seus salva-vidas para subir a bordo coa nave já na água, mas pronto algo notou-se ia mal, só uns segundos depois de tocar o mar o barco tinha que ser resgatado chorrando água, o barco afundira.
A banda calou, o chefe do projeto colheu a champanhe e num último gesto em honor a aquele grande arqueólogo escandinavo que tanto trabalhara mas se fora ao Além antes de vê-lo, escorchou a botelhe e logo verteu o líquido batizante sobre a proto-naufraga nave: “Ole Crumlin-Pedersen!”. Descansem em paz
Adicado a Fernando Alonso Romero; outro proto-naufrago que sim flotou
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