Luc De Heusch (1927-2012)
O dia 7 de este mês finava na cidade de Bruxelas o antropólogo belga Luc De Heusch professor emérito de antropologia da Universidade Livre de Bruxelas. Nado nesta mesma cidade em maio de 1927, Luc De Heusch adquiriu renome dentro da antropologia como africanista, especialmente centrado no âmbito geográfico de Rwanda e o Congo.
Luc De Heusch representou cecais uma das mais frutíferas achegas que ao mundo africano se fiz desde o paradigma estruturalista criado por Levi-Strauss, e possivelmente a sua obra deva figurar entre as aproximações mais interessantes que desde esta corrente se tenhem feito a um caso etnográfico concreto como no seu foi o do mundo bantu. Junto a influência de levistraussiana De Heusch recebeu também a de Marcel Griaulle, e de outros antropólogos cós que estivo em contacto e colaborou como Germaine Dieterlen
Imagem do filme Hamba dirigido por Luc de Heusch |
Luc De Heusch preocupou-se por temáticas como a religião. o poder, organização política e o seu imaginario. Pesquisa que desenrolou em estudos como a sua monografia sobre a "realeza sagrada": Ecrits sur la royauté sacrée (1987), o na que seria a sua obra cimeira a celebre trilogia Mythes et rites bantous, formada por Le roi ivre ou l'origine de l'État (1972), Rois nés d'un coeur de vache (1982)e por último: Le Roi de Kongo et les monstres sacrés (2000)
Também é conhecida a sua faceta cinematográfica como realizador de cine, desde seus começos no cinema de vanguarda a sua dedicação antropológica levarião finalmente ao documentário de tema etnográfico, sendo um dos principais valedores e apologistas da "antropologia visual" o que lhe levou a ser o Secretario Geral do CIFES (Committee of Ethnographic and Sociological Films)
A continuação deixámos aqui fragmento de uma entrevista dada por Luc De Heusch para a Radio televisão Francesa
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