sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Interpretando as Idades do Ferro

Interpretierte Eisenzeiten V, 2012

Quando: 14-15 Outubro
Onde: Linz, Austria


Interpretierte Eisenzeiten é um Congresso internacional adicado a Idade do Ferro Europeia que cuma periodicidade bianual vense realizando desde o ano 2005, organizado pelo Prof. Raimund Karl da Univ. de Gales (Bangor) e Dra. Jutta Leskovar dos Oberösterreichische Landesmuseen. A orientação deste congressos como queda explicitado no seu subtítulo desde o seu começo "Fallstudien, Methoden, Theorie" isto é "Estudos de Caso, Método e Teoria" e no próprio no "Idades de Ferro Interpretadas", dirige-se a aquelas propostas de leitura do registo da Idade do Ferro com um claro caráter interpretativo e inovador que planejam novas miradas e apresentam uma reflexão sobre os métodos e os aspetos teóricos na pesquisa sobre as sociedades da Idade do Ferro

Esta quinta edição como as anteriores como as anteriores celebrara-se na sede dos Oberösterreichische Landesmuseen no Castelo de Linz, e contara coa participação de especialistas de distintos âmbitos geográficos da Europa.


 Programa provisorio




+INFO no site de:  Interpretierte Eisenzeiten

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Oxford Journal of Archaeology 31/3

Oxford Journal of Archaeology
Vol. 31/3, 2012


Original articles

Beyond Copper: Commodities and Values in Middle Bronze Cypro-Levantine exchanges   pp. 225–243
Lindy Crewe

Beyond Intermarriage: The Role of the indigenous italic population at Pithekoussai   pp. 245–260
Olivia Kelley

Under Divine Wings: Forms of Ideological and territorial domination during the Iberian Iron Age  pp. 261–281
Susana González Reyero

Routine Magic, Mundane Ritual: Towards a unified notion of depositional practice   pp. 283–315
Adrian M. Chadwick

Chest Burial: A Middle Anglo-Saxon funerary rite from Northern England   pp. 317–337
Elizabeth Graig-Atkins


Ir ao número da revista:  OJA 31/3

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Os Cântabros e a guerra - Palestra


Na sexta-feira 24, começou a décima segunda edição da festa das "Guerras Cântabras" no município de Los Corrales de Buelna (Cantábria), na através de conferências, workshops e uma infinidade de atividades, tem como objetivo trazer a história e os costumes do Cântabros e romanos antigos, que lutaram há mais de dois mil anos, nas chamadas "Guerras Cântabras" (29 -19 AC.).

Dentro das atividades propostas, a conferência será "Os Montanheses da Idade do Ferro a sua cultura guerreira e o seu armamento", impartida por Jesus F. Torres Martinez, diretor do  projeto Monte Bernorio en su Entorno. A palestra Terá lugar na quinta-feira o dia 30 de agosto às 20:30 na Carpa Protocolo do Campamento festero


Os gauleses e a água - Convocatória


Les Gaulois au fil de l’eau
37e Colloque international de l’AFEAF

Quando: 11 maio 2013
Onde:   Montpellier


O Simpósio 37 da AF.E.A.F.  será realizado na quarta-feira 8 de maio, sábado 11 de maio, 2013 em Montpellier. Ele é co-organizado pela UMR* 5140: Archéologie des sociétés Méditerranéennes e a AFEAF  (Assocíatíon Française pour l´Etude de l´Age du Fer) com a ajuda de vários parceiros

barca fluvial  monoxila de Dugout, foto: Kieran Baxter

Pela segunda vez, a conferência é organizada em torno de um único tema monográfico, que tenta estabelecer contacto entre a pesquisa regional na França, com o contexto europeu. Como marco geográfico das zonas costeiras e lacunares que leva centrado as direções da pesquisa da UMR Archéologie des sociétés Méditerranéennes levou a propor por tema unificador o da água

Lago Neuchâtel, Suiça

O qual será desenvolvida ao longo de durante diferentes as sessões temáticas (vid. convocatória) que abrangeram desde a importância das águas como meios de comunicação, nos aproveitamentos pesqueiros, até o próprio papel do meio aquático no ritual e nas crenças da Idade do Ferro. Em quanto a cronológica esta cobre a Idade do Ferro inteira desde o século VIII a.C. ao I da nossa era.

reconstrução de deposição aquática baseada no jazigo de La Téne

As propostas de comunicações ou pôsteres podem ser enviadas ao Secretariado do Congresso antes do 30 de setembro, 2012


 Convocatória



   *UMR - Unite Mixte de Recherche

+INFO sobre isto no site da:  AFEAF

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O Exército no Pântano



Um exército inteiro sacrificado em um pântano

Um pântano dinamarquês abrigou um terrível segredo por milhares de anos.

Arqueólogos passaram todo o verão escavando uma pequena amostra do que acabou por ser uma fossa comum com restos mortais de mais de 1.000 guerreiros, que foram mortos numa batalha cerca de 2.000 anos atrás.



"Nós encontramos muitos mais ossos humanos dos que esperávamos", diz Ejvind Hertz, conservador do Museu Skanderborg. A descoberta de tal quantidade de ossos da Idade do Ferro tem atraído muito a atenção internacional porque os ossos estão surpreendentemente bem preservados. Além disso, a descoberta confirma a descrição das fontes romana sobre as práticas guerreiras dos Teutões. O sítio está localizado no humidal de Alken Enge perto do lago Mossø na península da Jutlândia.



Os ossos revelam feridas de arma
Cerca de 2.000 anos atrás, os guerreiros de Alken foram sacrificados a algum deus, que hoje desconhecemos. Os ossos foram depositados lá em um momento em que não era um pântano, mas sim, que era uma pequena bacia do Lago Mossø, criada por uma língua de terra que se projeta dentro do lago. Os arqueólogos tenhem escavado só uma área de 80-90 metros quadrados, embora o local se estende por um espaço de 3600 metros quadrados.



As escavações em zonas húmidas são muito costosas, já que a água precisa ser constantemente bombeada para fora. Além disso, as descobertas são tão densamente concentradas que leva muito tempo para ocupar-se de seu registo. A área que até agora tem sido escavada contém os fragmentos dos ossos de cerca de 240 homens com uma idade entre os 13 e 45 anos. Os ossos dos homens apresentam marcas de armas brancas como espadas e machados.



Um Prado cheio de guerreiros mortos
A bacia não escavada do pântano estende-se por uma enorme área que cobre quase 40 hectares e é acreditado poder conter os restos mortais de mais de 1.000 guerreiros. Quando se lhe pergunta sobre afirma que mais guerreiros estão enterrados lá, Hertz diz: "Nós sabemos de pessoas que recolhiam turfa aqui nos séculos XIX e XX e encontraram fragmentos de ossos, e nós também fizemos escavações de teste na bacia". Os arqueólogos não encontraram esqueletos completos, apenas partes de eles. Mas creem que o pântano pode conter muitos indivíduos diferentes, já que os seres humanos têm, por exemplo, apenas um fémur direito.



Os guerreiros foram deixados no campo de batalha
O exército pode ter sido derrotado e morto em um campo de batalha localizado longe do pântano de Alken. Hertz diz que, se fosse esse o caso, deve ter sido uma tarefa logística enorme para as pessoas da Idade do Ferro transportar os ossos para o lago. Os pesquisadores não podem dizer quando a batalha pode ter acontecido ou onde ocorreu. Muitos dos achados arqueológicos indicam que o exército procedia de longe. Mas, em princípio, o campo de batalha pode ter sido localizado num local próximo ao do sacrifício.



O sacrifício, porém, ocorreu muito tempo depois da batalha "Os ossos puderam ser sacrificadas meses ou até mesmo anos após os guerreiros forem mortos. Não o saberemos até que sejam cuidadosamente analisados", diz o conservador. "Numa fase inicial, podemos ver que os ossos têm marcas de mordedura sobre eles, e que parte das articulações foram arrincadas. Por tanto, não há dúvida de que os predadores estiverem em contacto com as partes dos corpos".



O achádego confirmar histórias de guerra
As marcas de mordida dos predadores indicam que os guerreiros mortos eram deixados para morrer ou apodrecer no campo de batalha, sem que ninguém se preocupar em enterrar ou até mesmo remover os corpos. Isto confirma partes do que nas fontes romanas se escreveu sobre as práticas guerreiras entre os europeus do norte no período em torno da época do nascimento de Cristo. Um dos maiores historiadores do Império Romano, Tácito (56 DC - 120 DC) descreveu o rescultado da famosa derrota de Varo na Batalha da fraga de Teutoburgo no 9 DC.



Tácito escreveu em seus Anais. "No meio da planície, os ossos descansavam espalhados e amontoados, dependendo se eles tinham fugido ou aguantado. Entre os ossos havia pedaços de lanças e membros do cavalo, as cabeças humanas estavam cravadas nas árvores. Nos bosques próximos havia altares bárbaros em que os tribunos e centuriões de primeira ordem eram sacrificados"
Sabemos, também, a partir das fontes que, quando os germanos venciam numa batalha, eles matavam todos os inimigos sobreviventes, exceto os poucos que mandavam de volta para anunciarem a derrota.

Muito poucas armas encontradas
Os arqueólogos não podem determinar a origem dos guerreiros mortos, porque eles têm-se encontrado muitas poucas armas no jazigo. Entre os numerosos fragmentos de ossos, eles só encontraram umas poucas pontas de seta, alguns restos de um escudo e um machado muito bem conservado.



Uma inestimável fonte de informação sobre Idade do Ferro
Os ossos são, contudo, de valor inestimável: "Esta é a primeira vez que algo assim foi encontrado no norte da Europa", diz Hertz. As condições das zonas húmidas com uma atmosfera livrem de oxigeno como Alken tem sido ótima, para preservação dos restos. "Os ossos estão completamente novos", diz ele. "Algum ADN debe quedar preservado, para que possamos ter um bom perfil destes homens da Idade de Ferro.



Assim mesmo uma análise antropológica dos ossos irá nos fornecer um retrato de sua dieta e sua aparência física".  Os pesquisadores estão-se aproximando a conclusão do projeto de escavação atual. Nos próximos meses, eles estarão juntamente com peritos internacionais analisando os muitos ossos topados



O projeto, intitulado The army and post-war rituals in the Iron Age – warriors sacrificed in the bog at Alken Enge in Illerup Ådal é obra da colaboração entre arqueólogos e geólogos do Museu Skanderborg, o   Museu Moesgård e o Instituto de Cultura e Sociedade da Universidade de Aarhus.

(Fonte: ScienceNordic 22-08-2012)


domingo, 26 de agosto de 2012

KELTEN 55


KELTEN 55, 2012


Artikelen:

Martine Mussies "Hoe Keltisch is Ondine?"   p. 2

Bart Jaski "Een nieuwe editie van de Annalen van Roscrea"   p. 5

Nicole van der Elst "A terrible beauty is born: Yeats’ Easter 1916"  p. 8

Recensies:

Stéphanie de Geus "Death and burial in early medieval Ireland"   p. 12

Myrthe Joon-van Geens "Irish influence on medieval Welsh literature"   p. 13

Bart Jaski "Spiegelbeeld, vertel eens even…"     p. 14

Verslagen:

Daan van Loon "Junctions and Crossroads" (verslag)  p. 15

Janneke Verdijk "Terug naar dertiende-eeuws Wales: in gesprek met Sarah Woodbury" (interview)  p. 17

Nieuws en activiteiten:

Nieuws   p. 20
Agenda   p. 21
Mededelingen   p. 22
Aankondiging Van Hamel-lezingen 2012   p. 23


Ir ao site da revista:  Kelten

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Arte Celta de Miranda Jane Green


ARTE CELTA
  
Green, M.J, Arte celta : leyendo sus mensajes, Akal, Madrid, 2007
ISBN: 9788446018438


Sinopse
A arte dos celtas pagãos e do primeiro cristianismo foi capital para a identidade deste povo. O seu significado, omnipresente transcendia a mera ornamentação com um sistema de símbolos que fazia claras afirmações sobre o status, o poder e o género, sobre a guerra e o sobrenatural. Por muito que se tratasse de um objeto de uso, a sua decoração falava de uma linguagem rica em alusões que contém as chaves de uma visão do mundo muito diferente da nossa.

Que os artistas celtas eram mestres supremos do seu ofício fica patente na subtileza dos seus desenhos, cheios de tenção graça e poderosa energia. Recreiam-se no paradoxo, na ambiguidade, na simetria e no duplo sentido. A arte celta resulta particularmente enigmático, mas pode estar imbuído do sobrenatural e de evocações do "outro" mundo

Ante a ausência de documentos escritos contemporâneos, o presente estudo, revelador e subgerente, adota outros meios para decifrar o código da arte celta, situando-o com clareza no seu contexto arqueológico, aumentando o nosso conhecimento do mesmo mundo que reflete esta arte.


INDEX




Postagem relacionada:  Imagem e Ritual na Céltica Peninsular

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Journal Archaeological Method & Theory 19/ 3


Journal of Archaeological Method and Theory
Nº 19/ 4 2012


Dogs as Analogs in Stable Isotope-Based Human Paleodietary Reconstructions: A Review and Considerations for Future Use   
pp. 351-376
Eric J. Guiry

Reconstructing Iron Age Community Dynamics in Eskişehir Province, Central Turkey  pp 377-406
Peter Grave, Lisa Kealhofer, Ben Mars,
 Taciser Sivas & Hakan Sivas

An Optimized Approach for Protein Residue Extraction and Identification from Ceramics After Cooking  pp. 407-439
Andrew Barker, Barney Venables, Stanley M. Stevens Jr. & Kent W Seeley & Peggy Wang & Steve Wolverton

Modelling Temporal Uncertainty in Archaeological Analysis  
pp. 440-461
Enrico R. Crema

On Behavioral Depression in White-tailed Deer  pp. 462-489
Steve Wolverton, Lisa Nagaoka, Pinliang & James H. Kennedy
  
    

Ir ao número de: J. Arch Method & Theory

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Arqueologia da Transição - Convocatória


IIº Congresso Internacional sobre Arqueologia de Transição
O Mundo Funerário
  
Quando: 29 abril-1 maio de 2013
Onde:    Évora


Inserida numa região onde se têm vindo a identificar, nos últimos anos, novos e importantes contextos funerários, da Pré-história Recente até ao período Romano, a Universidade de Évora, através de um dos seus centros de Investigação; o Centro de História de Arte e Investigação Artística (CHAIA) convida todos os arqueólogos, antropólogos e todos os interessados em dar a conhecer os seus trabalhos, a participarem neste evento que se procura que seja um espaço para apresentação dos novos dados e, simultaneamente, de reflexão e discussão teórica que nos permita compreender as diferenças cronológicas e regionais existentes.

Temáticas:
Neste IIº Congresso Internacional sobre Arqueologia de Transição pretende-se explorar, os novos dados da Arqueologia de contextos funerários, englobando as diferentes disciplinas: Arqueologia, Antropologia Física e outras ciências.

1. Contextos funerários nas sociedades Pré e Proto-Históricas
2. Contextos funerários nas sociedades Romana e Medieval
3. Arqueologia e Antropologia biológica
4. Espaços e Espólios

Este IIº Congresso terá 3 dias de comunicações prevendo-se que cada comunicante venha a dispor de 20m para a sua apresentação, seguindo-se no final de cada bloco um breve período de discussão. Estão previstas Conferências de investigadores convidados sobre as principais temáticas do Congresso. As línguas oficiais do evento são: português, castelhano, francês e inglês.

Para formalizar a inscrição os interessados em participar deverão inscrever-se até 31 de Dezembro de 2012 ponhendo-se em contato coa organização do Congresso


+INFO sobre isto no site do:  IGESPAR

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Social Evolution & History 11/1


Social Evolution & History 11/1, 2012


Articles:

Claessen, Henri J. M.; Hagesteijn, Renée R.
On State Formation and Territorial Expansion – A Dialogue

Steere, Benjamin A.; Kowalewski, Stephen A.
Wealth Stratification in Ancient Mesoamerica

Thompson, William R.
The Lead Economy Sequence in World Politics (From Sung China to the United States): Selected Counterfactuals

Dobrolyubov, Sergey V.
Sociogenesis vs. Marx Evolutionary Determinism: The Anthropic Mechanism of Social Dynamics

Grinin, Leonid
Celebrities as a New Elite of Information Society


Review Essay:

Malkov, Sergey
Review of Social Macroevolution: Genesis and Transformation of the World System by Leonid Grinin and Andrey Korotayev


Ir ao site da revista:  Social Evolution & History

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Luc De Heusch


Luc De Heusch (1927-2012)


O dia 7 de este mês finava na cidade de Bruxelas o antropólogo belga Luc De Heusch professor emérito de antropologia da Universidade Livre de Bruxelas. Nado nesta mesma cidade em maio de 1927, Luc De Heusch adquiriu renome dentro da antropologia como africanista, especialmente centrado no âmbito geográfico de Rwanda e o Congo.



Luc De Heusch representou cecais uma das mais frutíferas achegas que ao mundo africano se fiz desde o paradigma estruturalista criado por Levi-Strauss, e possivelmente a sua obra deva figurar entre as aproximações mais interessantes que desde esta corrente se tenhem feito a um caso etnográfico concreto como no seu foi o do mundo bantu. Junto a influência de levistraussiana De Heusch recebeu também a de Marcel Griaulle, e de outros antropólogos cós que estivo em contacto e colaborou como Germaine Dieterlen

Imagem do filme Hamba dirigido por Luc de Heusch

Luc De Heusch preocupou-se por temáticas como a religião. o poder, organização política e o seu imaginario. Pesquisa que desenrolou em estudos como a sua monografia sobre a "realeza sagrada": Ecrits sur la royauté sacrée (1987), o na que seria a sua obra cimeira a celebre trilogia Mythes et rites bantous, formada por Le roi ivre ou l'origine de l'État (1972), Rois nés d'un coeur de vache (1982)e por último: Le Roi de Kongo et les monstres sacrés (2000)


Também é conhecida a sua faceta cinematográfica como realizador de cine, desde seus começos no cinema de vanguarda a sua dedicação antropológica levarião finalmente ao documentário de tema etnográfico, sendo um dos principais valedores e apologistas da "antropologia visual" o que lhe levou a ser o Secretario Geral do CIFES (Committee of Ethnographic and Sociological Films)



A continuação deixámos aqui fragmento de uma entrevista dada por Luc De Heusch para a Radio televisão Francesa

 
       

domingo, 12 de agosto de 2012

European Journal of Archaeology 15/2


European Journal of Archaeology
Vol. 15/2 2012


Editorial
pp. 183-186
Skeates, Robin


Articles

Amber Sources and Trade in the Prehistory of the Iberian Peninsula
pp. 187-216
Murillo-Barroso, Mercedes & Martinón-Torres, Marcos

Historic Aerial Photographic Archives for European Archaeology
pp. 217-236
Cowley, David C. & Stichelbaut, Birger B.



Special Section
Underwater Archaeology: Research 
and Heritage Management


Marine, Maritime, or Submerged Prehistory? Contextualizing the Prehistoric Underwater Archaeologies of Inland, Coastal, and Offshore Environments
pp. 237-256
Benjamin, Jonathan; Hale, Alex

The Underwater Archaeological Heritage of Andalusia: 
Actions for the Protection of an Emerging Heritage
pp. 257-274
Rivera, Carmen GarcÍa; GarcÍa, Milagros Alzaga

The French Department of Underwater Archaeology:
 A Brief Overview
pp. 275-284
L'Hour, Michel

Underwater Cultural Heritage and Maritime Archaeology
 in Croatia: An Overview
pp. 285-308
Rossi, Irena Radić

The Latest Link in the Long Tradition of Maritime Archaeology 
in Turkey: The Yenikapı Shipwrecks
pp. 309-323
Kocabaş, Ufuk


Reviews

Situating Gender in European Archaeology
pp. 324-327
Díaz-Andreu, Margarita

Cave of Forgotten Dreams
pp. 327-332
Aspöck, Edeltraud

The Magdalenian Household: Unravelling Domesticity
pp. 332-336
Langlais, Mathieu

The Rhyton from Danilo: Structure and Symbolism of
 a Middle Neolithic Cult-Vessel
pp. 336-340
Schwarzberg, Heiner

Comparative Archaeologies: The American Southwest 
(AD 900-1600) and the Iberian Peninsula (3000-1500 BC)
pp. 341-344
McGuire, Randall H.

Exotica in the Prehistoric Mediterranean
pp. 344-348
Odriozola Lloret, Carlos P.

Archaeology of the Origin of the State: The Theories
pp. 348-353
Blanton, Richard E.

Iron Age Myth and Materiality: An Archaeology of Scandinavia
 AD 400-1000
pp. 353-356
Hills, Catherine

Landscapes Through the Lens: Aerial Photographs 
and Historic Environment
pp. 356-359
Gojda, Martin

Remote Sensing for Archaeological Heritage Management
pp. 359-363
Castillejo, Alfredo Maximiano



Ir ao site da revista:  EJA

sábado, 11 de agosto de 2012

O Mundo Perdido



As únicas terras no Mundo que não foram exploradas amplamente são aqueles que se perderam baixo os oceanos. Após o final da última Idade do Gelo  extensas paisagens, que tinham sido o lar de milheiros de pessoas, foram inundadas pelo mar. Embora os cientistas previram já a sua existência há muitos anos, a sua exploração só recentemente se tornou uma realidade.


A atual mudança climática e o aumento do nível do mar associada, faz estar estas questões na vanguarda da discussão social e científica, mas a pesquisa mostra que as mudanças dramáticas no ambiente ocorreram inúmeras vezes no passado.



Uma das mais significativas destas paisagens perdidas por o aumento do nível do mar é a que se topou no Ocidente europeu durante o Mesolítico, um extenso território que enlaçava uma franja de térreo que unia de forma contínua a maior parte das atuais costas atlânticas e o atual mar do Norte.


Esta paisagem inundada, é maior em extensão do que são muitos países europeus modernos, e foi lentamente submergindo-se entre o 18.000 e 5.500 aC. Os arqueólogos consideram agora que esta longa área geográfica ter sido o coração da ocupação humana dentro da Europa do Norte nessa época, mas o entendimento dela depende de que sejamos capazes de localizar e visualizar essa paisagem



Atualmente um equipo de cientistas de várias universidades britânicas tenhem afrontado este problema num projeto de investigação (Project Browned Landsapes) de estas Paisagens "Perdidas", pranteando uma nova abordagem através do acoplamento de técnicas de levantamento geofísico, desenvolvidas pela indústria petrolífera do Mar do Norte, coas tecnologias de visualização 3D desenvolvidos pela indústria de modelagem por computador.


Estas metodologias inovadoras permitem a recriação das antigas paisagens que uma vez foram habitadas, conseguindo o mapeamento de rios, lagos, montanhas, costas e estuários, e a reconstrução virtual da flora e fauna a que num tempo a esses elementos geográficos estivera associada. 


Estes modelos trazem, em certa forma, de novo à vida a "patria" dessas populações do Mesolítico, sugerida agora já só polos artefactos recuperados no fundo dos mares ou nos restos de fragas fôsseis de algumas beiras costeiras da Europa Atlântica.



Elo também permite aos cientistas explorar os efeitos da subida do nível do mar sobre a paisagem e as suas populações de jeitos novos e mais holísticos que podem ajudar a fornecer soluções desde o passado para os problemas do presente.

Coa finalidade de achegar ao público geral a pesquisa do Projeto Browned Landscapes, durante este verão na Royal Society de Londres estará aberta a exposição Europe's Lost World.


Um bom pretesto para olhar no mais fundo dos mares ... as pegadas do nosso passado, certamente


+INFO no site de:  Europe´s Lost World

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

MUGE 150 - Convocatória

MUGE 150
Comemoração dos 150 anos da descoberta dos concheiros mesolíticos

Quando: 21-23 março, 2013
Onde: Salvaterra de Magos


Em 1863, Carlos Ribeiro da Comissão Geológica Portuguesa, descobriu os primeiros concheiros mesolíticos de Muge. Estes foram dados a conhecer ao mundo em 1880 no Congresso Mundial de Antropologia e Arqueologia Pré-históricas que se realizou em Lisboa. Com talvez a excepção da arte Paleolítica do Vale do Côa, os concheiros de Muge são o complexo arqueológico mais conhecido internacionalmente e, do ponto de vista científico, um dos conjuntos mais importantes da Arqueologia Portuguesa.



Em 2013 celebrar-se-ão os 150 anos da descoberta dos concheiros e com o objectivo de se organizar um congresso internacional, a ter lugar entre 21 e 23 de Março de 2013 em Salvaterra de Magos, uniram-se, até ao momento, um conjunto de instituições, autárquicas, privadas e científicas, nomeadamente o Museu Nacional de Arqueologia e o Museu Geológico, as Universidades de Coimbra e do Algarve, a Casa Cadaval (proprietária dos terrenos onde se encontram as jazidas arqueológicas), a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos e a National Geographic Portugal.


A Comissão Científica, composta por Cleia Detry (UNIARQ, Universidade de Lisboa), Eugénia Cunha (Universidade de Coimbra), T. Douglas Price (University of Wisconsin, Madison) e pelo signatário Nuno Bicho, iniciou já os convites a uma lista de cerca de uma vintena de especialistas na matéria, provindos um pouco de toda a Europa, EUA e Canadá.


O call for papers está aberto, podendo-se  proceder ao envio de propostas para comunicações orais e posters até o dia 15 de outubro


+INFO no site de:  MUGE 150

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Centro e Periferia no mundo Clássico - CIAC 2013


Centro y periferia en el mundo clásico
XVIII Congreso Internacional de Arqueología Clásica


Quando: 13-17 maio
Onde: Merida


Em Maio de 2013 terá local em Mérida a próxima edição XVIII do Congresso Internacional de Arqueologia Clássica, nesta ocasião baixo o lema: Centro e periferia no mundo clássico / Centre and periphery in the ancient world, e cuja organização se leva a cabo desde o Museu Nacional de Arte Romano (MAR), a Secretaria de Educação e Cultura do Governo de Estremadura e o Instituto Catalão de Arqueologia Clássica (ICAC), centros de reconhecido prestígio, projeção e reconhecida trajetória no campo da sua especialidade.



Os Congressos Internacionais de Arqueologia Clássica têm como um dos objetivos principais a posta ao dia em novos achados arqueológicos da cultura clássica, a apresentação de novidades arqueológicas bem como a aplicação das novas tecnologias no campo da arqueologia. Os Congressos estão destinados a pesquisadores de alto nível, centros de investigação, docentes universitários, profissionais do âmbito da arqueologia clássica e equipas profissionais tanto de instituições públicas como privadas, também a jovens investigadores e estudantes em processo de formação científica.



O programa científico do Congresso organizar-se-á em diversas sessões distribuídas por blocos temáticos, a cada bloco temático estará formado por um presidente de mesa e um moderador da sessão, a cargo dos membros do Comité Científico do Congresso

A data limite para a entrega de propostas de comunicação e resumes: 30 de Novembro de 2012


Programa Provisorio



+INFO no site do:   CIAC 2013

Biblioteca DIGIMOM


La bibliothèque numérique DIGIMOM

A biblioteca da Casa do Oriente e do Mediterrâneo iniciou um projeto para digitalizar livros livres de direitos que abrange os temas de suas equipes de pesquisa. A digitalizado afectam particularmente as áreas da egiptologia e a civilização greco-latina, se os textos de arqueologia, história ou clássica. Algumas obras do fundo de livros raros, antigos e preciosos também foram selecionados.

A digitalização destes fundos cumpre o compromisso de assegurar recursos de biblioteca adequadas a um público mais amplo e para permitir o acesso remoto que é flexível e respeitoso com os originais. A seleção obedece a vontade de se concentrar sobre os livros mais freqüentemente consultados e artigos valiosos, frágeis ou respondendo a um tema claramente definido



Ir ao site de:   DIGIMOM

terça-feira, 7 de agosto de 2012

SIDEREUM ANA III

SIDEREUM ANA III
El Río Guadiana y Tartessos

Quando: 19-21 Setembro
Onde:  Mérida


As reuniões SIDEREUM ANA organizadas pelo Instituto de Arqueologia de Mérida começaram em 2006 com o duplo objetivo de intensificar a investigação arqueológica sobre a Proto-história do Vale do Guadiana e fomentar os contactos científicos entre os arqueólogos espanhóis e portugueses que desenvolvem a sua atividade nas duas beiras do riu.

Em setembro de 2012 celebra-se a terceira edição, com a mesma filosofia, e sobre o sugestivo tema de O Rio Guadiana e Tartessos. Com esta terceira entrega dedicada aos momentos centrais da Idade do Ferro no Sudoeste complementa-se o ciclo iniciado com as duas anteriores centradas no Período Pós-Orientalizante e no Bronze Final.

Os espetaculares achados das necrópoles da zona de Beja (Portugal) junto a outros produzidos em meio de Mérida, sede do Encontro, bem como as descobertas referidas ao mundo fenício na desembocadura do riu acham-se entre as novidades mais sobressalientes, que vêm a se unir a estudos mais gerais sobre a questão tartésica ou a arqueologia e a paisagem do Guadiana Sidérico.


  Programa




segunda-feira, 6 de agosto de 2012

CIL OPEN ACCESS

CIL OPEN ACCESS


Desde vai uns meses a edição antiga do conhecido Corpus Inscriptionum Latinarum (CIL), obra de referência da epigrafia latina, esta sendo volcada à internet em open-acess, podendo-se consultar, este novo recurso o CIL Open Acess na Base de Dados Arachne da Universidade de Colonia e o Instituto Arqueológico Alemão (DAINST)

Em 2009, os diretores das bibliotecas da Academia Americana em Roma Rebecka Lindau, e da École Française de Rome Yannick Nexon, reuniram-se para discutir a possibilidade de digitalizar os volumes de CIL, atualmente sem direitos autorais. Logo se juntou ao projeto o Deutsches Archäologisches Institut (DAINST)e a Universidade de Colónia, aportaram ao projeto como servidor da edição digital do CIL o seu banco de dados de Arachne, que é dinamicamente ligado a servidores internacionais, desde onde é acessível atualmente de forma livre


A nova versão digital de CIL consistem inicialmente de mais do que 50 partes (de Vols. I-XVI + auctaria. I (editio altera)) publicados antes de 1940. O financiamento disponível abrange volumes de digitalização, OCR pesquisável. O objetivo é, eventualmente, criar uma pesquisa de palavra banco de dados contendo volumes também futuros da CIL quando as restrições de direitos de autor expirem num futuro e fazer o mesmo com as Inscriptiones Graecae.


A edição  atualizada do CIL, em processo de elavoração , consta de 17 volumes, com cerca de 70 partes, com umas 180.000 entradas. Treze volumes adicionais contendo folhas e índices especializados. O primeiro volume, em duas seções, que abrangem as mais antigas inscrições, até o fim da República Romana, os volumes II através XIV estão divididos geograficamente pola região, onde as inscrições foram encontradas, e, dentro destas divisões, também pelo tipo de registro.


Em 2003, ele publicou um segundo volume de "índices", com a correlação do número de entradas com os números de volume. A inscripçoes engadidas ao novo CIL podem consultar-se assim mesmo on-line nas distintas bases de datos das distintas equipas associadas ao projeto CIL, como o Epigraphische Datebank de Heidelberg, o Epigraphic Database Roma, Epigraphische Datenbank Clauss-Slaby, Epigraphic Database Bari o Hispania Epigraphica


Ir ao site do:   CIL Open Acess

Max Weber e a Economia antiga


Sociologie économique et Économie de l'Antiquité. A propos de Max Weber
Les Cahiers du Centre de Recherches Historiques 34, 2004


Hinnerk Bruhns et Jean Andreau
Présentation

Hinnerk Bruhns
Introduction

Luigi Capogrossi-Colognesi
« Capitalisme » antique et « Capitalisme » médiéval dans l’oeuvre de Max Weber

Hinnerk Bruhns
Max Weber, économie antique et science économique moderne

Michel Lallement
Max Weber, la théorie économique et les apories de la rationalisation économique

Philippe Steiner
Commentaire : Weber, la théorie économique et l’histoire

Jérôme Maucourant
Commentaire : Max Weber et le néomodernisme

Alain Bresson et François Bresson
Max Weber, la comptabilité rationnelle et l’économie du monde gréco-romain

Peter Spahn
Weber et la typologie des modes d’activité industrielle de Karl Bücher

Dominic Rathbone
Commentaire : Weber et la comptabilité, Bücher et l’industrie

Raymond Descat
Max Weber et l’économie de l’esclavage antique

Alain Guery
Commentaire : Esclavage, une rationalisation économique de la domination?

Jean Andreau
Esclavage antique et rentabilité économique


Ir ao monografico da revista:  CCRH