sexta-feira, 30 de março de 2012

Encontrarte 2012

Encontharte
Encontros de História da Arte da Antiguidade
Horizontes Artísticos da Lusitânia

Quando: 11-12 abril
Onde: Univ. Nova de Lisboa e Hotel Aqualuz (Troia)


Os primeiros Encontros de História da Arte da Antiguidade, Encontrharte, pretendem reunir um conjunto de estudiosos especializados em diferentes áreas de investigação (pintura, escultura, arquitectura, mosaico, cerâmica grega, entre outros) da História da Are da Antiguidade Clássica e Tardia em Portugal e em Espanha. É sua ambição, igualmente, dar a conhecer o potencial metodológico da História da Arte através da sua articulação com áreas disciplinares distintas como a Arqueologia, a História, a Filososofia, a Literatura, a Geologia.

 mosaico do vaso da villa de Santiago da Guarda, Ansião
  
Os Encontros de História da Arte da Antiguidade, Encontrharte, são uma iniciativa do Instituto História da Arte organizado pela sua linha de Investigação Arte Clássica e Antiguidade Tardia. O Encontrharte conta com o vigor da investigação científica na área da História da Arte da Antiguidade Clássica e Tardia em Portugal, herdeira dos trabalhos dos Professores Bairrão Oleiro e Justino Maciel, renovando-se numa geração de novos investigadores

O tema deste 1º Encontrharte é Horizontes Artísticos da Lusitânia e está organizado em três sessões que tratarão as Abordagens e Metodologias, Espaços, Materiais e Formas e, finalmente, Iconografias.


  Programa provisorio




+INFO no blog do:  Encontrharte

quarta-feira, 28 de março de 2012

O primeiro rebanho

As traças no ADN do gado levam a um pequeno rebanho em torno a 10.500 anos atrás

Tudo o gado bovino atual é descendente de uns 80 animais que foram domesticados a partir de bois selvagens do Oriente Próximo 10.500 anos atrás, segundo um novo estudo genético.
  
Uma equipa internacional de cientistas do CNRS, o Museu Nacional de História Natural de França, a Universidade de Mainz, na Alemanha, e o UCL no Reino Unido foram capazes de realizar o estudo do ADN extraindo dos primeiros ossos conhecidos de gado doméstico, topados em escavações em sítios arqueológicos iranianos. Esses sítios foram ocupados não muito depois da invenção da agricultura e estão na região onde o gado bovino fora domesticado por primeira vez.

A equipa examinou as pequenas diferenças nas sequências de ADN de antigos animais, assim como de gado moderno, para estabelecer como poderiam ter surgido dadas as histórias das diferentes populações. Usando simulações de computador, eles descobriram que as diferenças de ADN só poderia ter surgido se um pequeno número de animais, cerca de 80, que foram domesticados a partir de boi selvagem (auroque). O estudo foi publicado na edição atual da revista Molecular Biology and Evolution.



A Dra. Ruth Bollongino do CNRS, França, e da Universidade de Mainz, na Alemanha, principal autora do estudo, disse: " A obtenção de sequências de ADN fiáveis de resíduos que são encontrados em ambientes de frio é de rotina”. É por isso que os mamutes foram uma das primeiras espécies extintas a partir do qual pudemos ler seu ADN. Mas obter ADN de confiança a partir de ossos encontrados em regiões quentes é muito mais difícil porque a temperatura é muito crítica para a sobrevivência do ADN. Isto significava que temos que ser extremadamente cuidadosos para não terminar lendo ADN contaminado por gado morto em tempos mais recentes.

O número de animais domésticos tem implicações importantes para o estudo arqueológico de domesticação. O Prof. Mark Thomas, geneticista do Departamento de Genética, Evolução e Meio Ambiente da UCLe um dos autores do estudo, disse: "Este é um número surpreendentemente pequeno de gado. Sabemos a partir dos restos arqueológicos que os ancestrais selvagens do gado de hoje, os conhecido como auroques, eram comuns em toda a Ásia e Europa, assim teria havido muitas oportunidades para captura-los e os domesticar".

representação de auroque num gravado anônimo de princípios do XIX

O Prof. Joachim Burger, da Universidade de Mainz, outro dos autores, disse: "os auroques selvagens são animais muito diferentes do moderno gado doméstico."Eles eram muito maiores do que os bovinos modernas, e não teria tido as características internas que vemos hoje, como a docilidade. Assim, em primeiro lugar, a captura desses animais não teria sido fácil, e embora algumas conseguiram captura-los vivos, a sua mantimento continuado e criação a cria ainda teria apresentado dificuldades consideráveis, até que ela tivesse conseguido um tamanho menor e um comportamento mais dócil".

comparação dos tamanhos do auroque e touro atual

Os estudos arqueológicos sobre o número e tamanho dos ossos de animais pré-históricos têm mostrado que não só o bovino, mas também cabras, ovelhas e porcos foram domesticados por primeira vez no Oriente Médio. Mas dizer quantos animais foram domesticados para qualquer dessas espécies é uma questão muito mais difícil de responder. Técnicas clássicas de arqueologia não nos podem dar toda a imagem, mas a genética pode ajudar - especialmente se alguns dos dados genéticos provinham dos primeiros animais domésticos.

cranio do jazigo romano-britano de Binchester, foto: Michael Shanks    

O Dr. Jean-Denis Vigne bio-arqueólogo, CNRS comenta: "Neste estudo a análise genética permitiu responder a questões que - até agora os arqueólogos nem sequer se pranteavam."Um pequeno número de progenitores de gado é consistente com uma área restrita da que os arqueólogos tenham provas para o início da domesticação ca. 10.500 anos atrás. Esta área restrita poderia ser explicada pelo fato de que a criação de gado, ao contrário, por exemplo, o pastoreio de cabras, teria sido muito mais difícil para as sociedades móveis, das que só algumas das sociedades do Oriente Médio eram realmente sedentárias na época".



O Dr Marjan Mashkour, arqueólogo CNRS que trabalha sobre o Oriente Médio acrescentou "Este estudo destaca o quanto importante pode ser considerar oz vestígios arqueológicos de regiões , até o de agora nao bem estudadas, como o Iram. Sem os dados iranianos teria sido muito difícil tirar essas conclusões sobre o gado a uma escala tão global".

(Fonte:  UCL News)


Referência do artigo:

- Bollongino1,R., Joachim Burger, J., Powell, A., Mashkour, Vigne, J-D. & Thomas, M.G, "Modern Taurine Cattle descended from small number of Near-Eastern founders" Mol Biol Evol (2012)
DOI:  10.1093/molbev/mss092


A origem da ganadairia - Palestra



Palestra de um dos coautores do artigo citado acima, Jean-Denis Vigne (CNRS) titulada Les débuts de l'élevage des ongulés dans l'ancien monde: interactions entre sociétés et biodiversité que foi dada durante o Colóquio La révolution néolithique dans le monde organiçado pelo Institut National de Recherches Archéologiques Préventives (Inrap) na que se faz um repasso a atualidade por aquele então (2008) da pesquisa sobre a origem, difusão da domesticação dos bovidos e a sua relação coa neolitização


+INFO no postcast original do:   Inrap

domingo, 25 de março de 2012

Tesouros dos Bárbaros


El Tesoro de los Bárbaros
  
Quando: 31 março - 14 outubro
Onde: MARQ


O Museu Arqueologico de Alicante (MARQ) O Museu Arqueológico de Alicante acolherá entre os meses de abril e outubro deste ano a exposição internacional O Tesouro dos Bárbaros na que mostrar-se-á, através de uma alarga seleção de peças procedentes do Museu Histórico do Palatinado, situado na cidade alemã de Espira (Speyer), os inícios da decadência do Império Romano nas fronteiras germanas, bem como diversas feições da vida quotidiana de quem habitava esses territórios durante o século III d.C..


A mostra está composta por mais de 600 peças resgatadas baixo as águas do rio Rim, entre as que destaca o famoso espelho com o relevo da deusa Minerva, permitirá ao público conhecer um dos achados mais expetaculares da tardo-antiguidade, o do chamado Tesouro de Neupotz, um dos maiores conjuntos de metal de época romana de toda a Europa, que destaca tanto pela beleza e qualidade dos seus objetos como por ser depoimento de uma das etapas menos conhecidas da história do Império Romano.





sábado, 24 de março de 2012

Arqueologia da morte - Entrevista


"Do 99% da humanidade não ficara rastro"

  Entrevista a Mike Parker Pearson (Universitade de Sheffield)
Especialista de renome internacional em arqueologia da morte e na pré-história recente de Grã-Bretanha e do norte de Europa. Também tem escavado em Grécia, Síria, os Estados Unidos, Madagascar e no oeste do oceano Índico. Dirige os trabalhos arqueológicos no jazigo de Stonehenge, o qual lhe fez merescente da distinção de "Arqueólogo do ano" o 2010. Foi o principal palestrante do seminário do ICAC "A arqueologia da morte".

Que é a arqueologia da morte?
É o estudo dos costumes e rituais funerários no passado, o estudo de como a gente comemorou a morte.

Que é mais que comemorar o passado.
É claro, porque os monumentos funerários pervivem no futuro, ou seja que é uma maneira que têm os humanos de mudar o sentido do tempo. É uma marca no presente que se refere ao passado e que perdurará no futuro, durante séculos ou milénios.

A consciência da morte faz-nos humanos?
Sim, é um dos aspetos fundamentais que nos diferencia dos animais. E o que fazemos é ver de dar sentido a este problema: temos uma vida muito curta e não sabemos que passa quando morremos. O que é fascinante, como historiadores, é estudar como as sociedades do passado e do presente o tentam resolver, racionalizar, explicar.

A sociedade atual como o faz?
A Ocidente vemo-nos como uma cultura da vida. A morte é negada, apesar que esté em todos os lados e lhe passe a tudo o mundo! Teria que estar mais integrada na vida, independentemente de se temos crenças religiosas.



Para entender a morte ao longo do tempo os restos arqueológicos são suficientes?
A arqueologia não dá um retrato de corpo inteiro do passado. Temos restos materiais, como monumentos, recintos funerários, edifícios, os mesmos esqueletos, mas perto do 99% da história da humanidade não ficaram rastros.

Que difícil de estudar, pois?.
É um reto. Tão só sabemos de grupos que não são representativos da maioria da população. Também é o nosso reto pensar em outros lugares onde temos de procurar restos. E tenhamos presente uma coisa: em Europa a maioria dos nossos mortos de hoje não serão arqueologicamente visíveis, porque a incineração é uma prática a cada passo mais estendida.

Sorte, porque ao final não caberíamos! Que passa quando o planeta é cheio de monumentos para os mortos?
Não o sei. À Grã-Bretanha os cemitérios estão cheios. Que temos de fazer? Jogá-los a terra, reutilizá-los? É difícil porque também há em jogo um sentimento muito forte da gente. Como temos de gestionar os mortos no mundo dos vivos? Construímo-los espaços separados, mas agora temos de pensar outras soluções.

lekitos com escena de culto diante de uma estela funerária

Outra maneira de representá-los?
Sim. Aqui ainda temos terreno, mas fixem-nos em lugares como Hong Kong, onde há pouco espaço e é caro. Será interessante ver como fazem-no para construir os monumentos para as cinzas dos mortos. À Grã-Bretanha há um interesse crescente por reciclar os mortos em enterramentos verdes ("green burials").

Em que consiste?
Em enterrar em zonas verdes e marcar a tumba plantando uma árvore. A ideia é que a morte é uma parte do ciclo da vida, do processo natural de decadência e regeneração. É uma boa solução. Conecta com a perceção das árvores como monumentos naturais. E é como dizer: "O meu tempo se acabou, mas a vida contínua".

Que importância tenhem os rituais?
 Muita, também em sociedades seculares, porque juntam a gente, os dão um marco para viver em comum este momento de luito e rutura. Os rituais, religiosos ou não, são necessários, porque acompanham na morte e são uma boa estratégia para a encarar.

Você diz que a morte com frequência se utiliza politicamente.
Sim. Temos muitos exemplos, como o de Eva Perón. Defunta, o seu corpo quase converteu-se em objeto de manipulação política do seu marido, o ditador. E outro caso da América Latina: os maias eram conhecidos por mumificar os governantes, e continuavam tendo poder no mundo dos vivos. Um jovem conquistador que se quis casar com uma moça local teve de pedir permissão a um de estas momias, que tinham um intérprete!

Incrível.
Mas de fato todos os funerais políticos são uma ocasião para manipular, negociar, para reclamar sucessões. É um momento político chave!

Stonehenge, foto: Bill Bevan

Fale-nos de Stonehenge, onde dirige as escavações desde o 2003.
É apaixonante! Fizemos descobertas revolucionárias: encontramos o núcleo onde vivia a gente enquanto se construía Stonehenge, datamos o jazigo entre o 3000 e 2400 aC e encontramos o Bluestonehenge.

Que é?, outro círculo de pedras?.
Sim, mas mais pequeno, a uns 3 km de Stonehenge e ao lado do riu Avon. De fato o riu conecta o núcleo habitado com Bluestonehenge. Chamarmos-lhe assim pela cor azulada pedra.

De onde provem?
Do oeste de Gales, a uns 200 km. Está feita de doleritas, riolitas, cinza vulcânica e grés. O outro tipo de pedra que há no jazimento é um grés de Avebury, a uns 30 km. Agora o que queremos são encontrar as pedreiras de onde sacaram estes blocos!

Por que os levaram de tão longe?
Boa pergunta. O que é óbvio é a associação entre as pedras e os ossos dos mortos. É um lugar dos ancestrais seguro. O fato que se usem pedras de dois lugares (do centre de Inglaterra e de Gales) para um sozinho monumento faz pensar que quiçá é o primeiro símbolo da união de Grã-Bretanha, a sinal de um momento de trégua.

Mas que é, Stonehenge? Cemitério, lugar de culto, enclave astronómico?
Tudo ao mesmo tempo! Tem a ver com o céu, com os mortos e com a união de Grã-Bretanha. Mas é um mistério. Em junho publico um livro precisamente em que o explico, Exploring the greatest Stonehenge mistery.

Por que é importante tê-lo datado
Porque desfizemos o mito que Stonehenge vem dos druidas. Disse-o William Stukeley o 1740 baseando-se em escritos de Júlio César. Não se podia nem imaginar que era bem mais antigo!

(extraido de Icac.net )


sexta-feira, 23 de março de 2012

RAC & TRAC 2012

RAC & TRAC 2012

Quando: 29 de março - 01 de abril
Onde: Frankfurt am Main, Alemanha


A Roman Archaoelogical Conference (RAC) é a primeira conferência sobre arqueológica romana no Reino Unido que se celebra em conjunto coa Theorical Roman Archaeological Conference (TRAC). A RAC É um acontecimento bienal, -o RAC 2010 celebrou-se em Oxford- que reúne a todos os interessados neste ambito de pesquisa para discutir os últimos achados arqueológicos sobre o mundo romano e os seus arredores.

No ano 2012 este acontecimento dentro do mundo da arqueologia romana será celebrado pela primeira vez fora das Ilhas Britânicas.


 Programa




+INFO no site da:   RAC/TRAC 2012

quinta-feira, 22 de março de 2012

Arqueologia dos espaços domésticos



Deixamos-vos aqui esta interessante palestra de um dos organizadores do curso assinalado na anterior postagem Jesus Bermejo Tirado. A palestra titulada Arqueologia dos Espaços Domésticos, foi dada no contexto das Jornadas de Metodologia Arqueológica organizadas no ano 2010 pelo Laboratório de Arqueologia da Universidade de Vigo (LAUV), e nela se tratam os problemas teórico-práticos associados ao registo arqueológico da cultura material que atopamos nas unidades domesticas.


quarta-feira, 21 de março de 2012

Arqueologia dos espácios domésticos

Arqueología de los espacios domésticos en el mundo romano
Tecnología, Cultura y Performance económica

Quando: 9-13 abril
Onde: Centro de Ciencias Humanas y Sociales - CSIC, Madrid


O curso de Post-grão Arqueologia dos espaços domésticos no mundo romano: Tecnologia, cultura e performance econômica, sócio ao projeto de investigação Cultura material doméstica em Lusitânia, condições de vida e crescimento  pretende ressaltar a centralidade dos espaços domésticos no mundo antigo mediante o estudo da cultura material doméstica, as formas de sociabilidade dentro da casa e as atividades econômicas que se desenvolvem no seu interior. No curso pretende-se incidir nas últimas tendências no estudo das unidades domésticas como enquadramento de estudo das condições de vida no mundo pré industrial, a partir do registro arqueológico. Os professores convidados provêm de instituições espanholas e europeias e fazem parte de uma network europeia de vanguarda nesta área de estudos.


Programa:

BLOQUE I. MARCO TEÓRICO E HISTORIOGRÁFICO

Segunda Feira 9 de abril

Irene Mañas Romero. CCHS-CSIC.
La Arqueología de los espacios domésticos en el mundo romano

Jesús Bermejo. CCHS-CSIC.
Cómo abordar el estudio de un espacio doméstico romano


BLOQUE II. CURSOS MONOGRÁFICOS

Terceira Feira 10 de abril

Paula Uribe. Universidade de Bordeaux-Universidade de Saragoza.
Arquitecturas domésticas romanas. Unidad y diversidad.

Guadalupe López Monteagudo. CCHS-CSIC.
Decoración doméstica y cultura visual ¿Qué querían mostrar las élites a través de las imágenes?

Quarta Feira 11 de abril

Virginia García Entero. UNED.
La autorrepresentación de la aristocracia tardorromana a través de la arquitectura: el Palatium de Carranque

Manuel Romero. Diretor do Museu da Cidade de Antequera.
El caso de estudio de las villas de la provincia de Málaga

Quinta Feira 12 de abril

Margherita Carucci. University of Helsinki.
Engendering the Roman house

Yolanda Peña. Universidad Autónoma de Madrid.
El sistema productivo en la casa romana: tecnologías de la producción y almacenamiento de rendimientos alimentarios

Sexta Feira 13 de abril
Penelope Allison. Leicester University
Roman household practices through the material culture: the case of Pompeii


+INFO no site:  CCHS - CSIC

terça-feira, 20 de março de 2012

Los Bañales a exposição


Depois do seu passo por Tudela nos últimos três meses, a exposição arqueológica itinerante " Los Bañales, una ciudad romana en las Cinco Villas " chega, finalmente, a Zaragoza, da mão de Ibercaja Actur. E fá-lo para ser centro -nas duas últimas semanas de Março e durante todo o mês de Abril- de uma intensa atividade divulgativa, pedagógica, científica e universitária. Essa atividade -que incluirá a apresentação da guia que, sobre Os Bañales, editou PRAMES.


Começará na quarta-feira dia 21 de Março, às 19.30, com uma conversa no Centro Cultural de Ibercaja sobre " El proyecto de la Fundación Uncastillo en Los Bañales ", a cargo de José Francisco García, Diretor da Fundação Uncastillo, e com uma visita guiada à mostra, completa, por parte de Javier Andreu Pintado, Diretor Científico do Plano de Investigação dos Bañales.






+INFO no site de:   Los Bañales.es

As Cupae Hispanas



Aproveitando a postagem acima e seguindo com Los Bañales, deixamos-vos aqui este pequeno documentário emitido por Canal UNED e a 2 de TVE no que se recolhe a recente publicação da primeira das monografias editadas sobre este jazigo romano, Las Cupae Hispanas da que já faláramos no seu dia no Archaeoethnologica. 

Na reportagem aparecem reconhecidos especialistas em epigrafia romana como Francisco Beltrán, Joaquín Gómez-Pantoja, ou o próprio diretor do Projeto Los Bañales, Javier Andreu Pintado


segunda-feira, 19 de março de 2012

O Bronze entre a Canle e o Mar do Norte


Escoita a Palestra


Aproveitando a anterior postagem, deixamos-vos aqui o áudio de esta palestra  titulada L'Âge du bronze dans l'espace Manche-Mer du Nord. Le regard de l'archéologie que foi dada o 8 de fevereiro deste ano na Maison Européenne des Sciences de L´Homme et de la Société (MESHS) pela arqueóloga da Universidade de Lilhe Anne Lehoërff coordenadora do projeto  BOAT 1550 a.Cna se contextualizam as relações atlânticas das que o barco de Dover é uma mostra


Sinopse
  
A Idade do Bronze refere-se a um longo período entre 2200 e 800 a.C Nas regiões atuais de Norte do Pais de Calais, Flandres, no sul da Inglaterra, entavão a viver numa oralidade, que não nos deixou nenhum texto, mas muitos restos físicos, provas de seus estilos de vida, suas práticas religiosas, seus conhecimentos técnicos. São, pois, os arqueólogos os que escrevem sua história. Muito desconhecida, e relativamente pouco desenvolvida, a arqueologia desses períodos foi caracterizada por um elevado dinamismo sem precedentes nos últimos vinte anos, principalmente graças às descobertas  da arqueológicas feitas no contexto da construção de estradas, áreas industriais, etc. Arqueologia foi muitas vezes alimentada por descobertas modestas que os cientistas hoje são capazes de explorar para descrever o ambiente da vida quotidiana, vegetação, cultura, alimentação, ...

Arqueologia,  às vezes, é feita, também  de algumas descobertas excepcionais. Em 1992, no porto de Dover (Inglaterra) foi trazido à tona uma das mais antigas embarcações marinhas conhecidas. Datado no 1550 a.C, este barco, um pedaço de história marítima, que mostra as ligações regulares entre ambas beiras do Canal da Mancha e Mar do Norte num caminho que ligava Dover e Wissant. Os estudos dos arqueólogos que trabalham em colaboração nessas áreas destacarem um fato surpreendente: o mar que vemos agora como uma barreira na altura era um fórum para intercâmbio e as fronteiras não estavam nas beiras da zona costeira, mas na terra trás delas. A questão traz a reflexão sobre os fundamentos históricos e geográficos e culturais do que hoje chamamos a Euro-região.


Além das Fronteiras - Dover Boat Colloquium


Par delâ les Frontieres 

Voyager, Échanger, Communiquer en Europe du IV au I mill. a.C 

Quando: 3-5 outubro
Onde:  Boulogne-sul-Mer


O colóquio internacional Par delà les frontières. Voyager, échanger, communiquer en Europe du IVe au milieu du Ier millénaire avant notre ère celebrara-se em Boulogne-sul-Mer (França)do 3 ao 5 de outubro de 2012 no tratar-se-á de responder a certas questões situadas no enquadramento da Europa desde o IV até mediados do 1er milénio antes da nossa era. Este colóquio está organizado pela Association pour la Promotion des Recherches sur l'Age du Bronze (APRAB) inscreve-se no projeto europeu, Interreg IVa dês Deux Mers, « BOAT 1550 BC ».


As temáticas do colóquio retomarão estas questões sobre os meios, as motivações, e a escala espacial de estes processos. Nele combinaram-se as focagens sintéticas e teóricas com os resultados de escavações arqueológicas recentes que permitem a dia de hoje, explicar melhor este período


O colóquio estará composto por 3 sessões centradas em 3 áreas espaciais e metodológicas:

1) Circulação e identidade ao longo do Canal
2) Em torno das viagens e dos intercâmbios
3) Identidades a traves das paisagens


A chamada para a apresentação de relatórios está aberta até o dia 30 de abril


 Convocatória




+INFO no site do projeto:   BOAT 1550aC

domingo, 18 de março de 2012

Construir um barco no Bronze Final


Vai uns dias topei-me coa noticia de um interessante projeto de pesquisa arqueológica, chamado BOAT 1550 a.C, que reúne em parceria a sete instituições académicas do Reino Unido, Bélgica e França para a construção de uma réplica de um barco de 3.500 anos de idade, nada mais e nada menos que o conhecido Barco de Dover, que fora descoberto na cidade inglesa abaixo da Townwall Street, durante a construção de um viaduto, há já 20 anos, e que atualmente é conservado no Museu de Dover.


A descoberta do barco de Dover no 1992 resultou um autêntico fito, pois mostrou a complexidade dos meios de navegação e da tecnologia naval em uma época na que é conhecida a existência de um intenso tráfego comercial motivado pelo comercio do metal, como é o Bronze Final; no que o mar uniu as comunidades do ocidente europeu. Magnificamente preservado o barco amosava novas técnicas ante então insuspeitas, além das barcos de coiro ou o uso de pirogas monóxilas, já que eram conhecidos.


O evento esta suportado pelo financiamento da União Europeia, e inclui demonstrações de de construção de barcos antigos em madeira usando réplicas das ferramentas autênticas da Idade do Bronze, tudo elo faz parte dos estágios iniciais de construção da réplica em escala do barco.


O projeto durara dois anos e meio e rematara com um grande exposição itinerante da que se publicara um catálogo. Também estão projetadas diversas reuniões cientificas coma Colóquios, Congressos a mais atividades de divulgação vinculadas todas elas com a temática do projeto: o barco de Dover e a sua época


No video acima o arqueologo Peter Clark autor e editor de livros sobre o tema como The Dover Bronze Age Boat (2004) e The Dover Bronze Age Boat in Context (2004) ou o recente Bronze Age Connections: Cultural Contact in Prehistoric Europe (2009) introduzindo o projeto. Podeis consultar aqui abaixo consultar o dossier de prensa que resume o BOAT 1550 a.C


 Dossier




+INFO ir ao site do projeto:  BOAT 1550 B.C

sábado, 17 de março de 2012

O Impacto de Finley

THE IMPACT OF MOSES FINLEY

Laurence Seminar, Faculty of Classics, Cambridge 29-31 Maio 2012
Organizador: Prof Robin Osborne, Dr Michael Scott, Dr Daniel Jew


29 de Maio 

11.30 Welcome

11.40 Dan Tompkins: The making of Moses Finley

12.55–2.10 lunch

2.10 Paul Millett: The Impact of Studies in Land and Credit

3.25 Tea

3.40 Robin Osborne: Finley’s impact on Homer

4.55 Paul Cartledge: Finley’s Democracy

7.00 Reception: Jesus College Fellows’ Garden


30 de Maio 

9.00 Kostas Vlassopoulos: Finley’s Slavery

10.15 Coffee

10.25 Gabi Herman: Finley’s archaic Greece

11.40 Jonathan Prag: Finley’s Sicily

12.55 lunch

2.00 Alessandro Launaro: Finley and the ancient economy

3.15 Nicholas Purcell: Finley and Rome

4.30 Tea

4.45 Jennifer Gates-Foster: Finley and archaeology

6.30 pm Reception in Old Library, Darwin College (along with exhibition on Moses Finley from the Darwin Archives and video of Finley interviewed by Keith Hopkins).


31 de Maio 

9.00 Wilfried Nippel: Finley’s impact on the continent

10.15 Dorothy Thompson: Finley and the teaching of ancient history

11.30 Coffee

11.40 Mary Beard: Finley’s journalism

12.55 Lunch

2.00 Geoffrey Lloyd: Finley in the University of Cambridge

3.15 Peter Garnsey: Finley and other scholars

4.30 Tea

4.45 Walter Scheidel: Measuring Finley’s impact.

6.00 close of conference


+INFO no site de:  Impact of Finley Conference

O mundo de Odiseo




A estela dos fenícios - documentario



Aproveitamos para por aqui este mini-documentario de TV3 sobre as escavações no peço fenício de El Bajo de la Campana que desde há cinco anos estão-se escavar, em águas de Múrcia, os restos fenícios do século VII a.C, correspondem a uma nave afundada há 2.500 anos junto com todo a sua carrega. Junto a este barco mais antigo toparem-se outros dois um púnico do século II a.C e um já de época romana do s. I a.C. 

Entre a carrega de estas embarcações acha-se cerâmica, âmbar, lingotes e mineral em bruto, e outras matérias primas de luxo como o marfim. O estudo de este carrego proporcionará as chaves do comércio fenício entre as cidades da área sírio - palestina e as suas colónias ocidentais.


+INFO no site do:  INA

Rito e culto em Gades


Cultos y ritos de la Gadir fenicia

Marín Ceballos, Mª C (coord.), Cultos y ritos de la Gadir fenicia. Univ. de Cadiz e Univ. de Sevilla, 2011
ISBN: 978-84-9828-337-2


Sinopse
A cidade de Cádis, a Gadir fenícia, é sem nenhuma dúvida, o mais importante centro urbano entre os assentamentos fenícios da península ibéria, e do que à sua vez se conservaram mais depoimentos de índole religiosa, tanto referências dos autores gregos e latinos como documentação arqueológica. Conscientes disso, os autores do livro, especialistas no estudo da religião fenícia, historiadoras e arqueólogas, dedicaram durante anos os seus esforços ao estudo destes depoimentos, e os seus trabalhos se publicaram em diferentes revistas especializadas, atas de congressos e monografias, em ocasiões não facilmente acessíveis. Neste volume recolheram-se alguns dos mais significativos, com a ideia de facilitar a sua consulta a um público não necessariamente especializado.


 INDEX




sexta-feira, 16 de março de 2012

Santuarios, Poder, Consumo



Sanctuaries and the Power of Consumption

NETWORKING AND THE FORMATION OF ELITES IN THE ARCHAIC WESTERN MEDITERRANEAN WORLD

Quando: 20-21 março
Onde: Institut Archäologie Univ. Insbruck


As rotas da longa rede trans-mediterrânica foram marcadas pelo movimento de bens de prestígio, modas e tecnologias. O objetivo geral desta conferência é traçar as complexidades pré-globais das circunstâncias de ese tráfego  económico e cultural ao longo de toda a orla costeira e no interior dos hinterlands indígenas ocidentais das zonas mediterrânicas. 


Ao fazê-lo, principalmente, a intenção de adotar duas abordagens diferentes. Em primeiro lugar, traçar "as coisas em movimento", ou seja, o fluxo trans-Mediterrânicao dos bens e mercadorias que combinavam o interior e dos litorais do mundo mediterrâneo antigo em um mundo de transações compartilhadas. Em segundo lugar, saber onde, como e com que finalidade este fluxo pré- ou proto- global resulta na redistribuição de tais "coisas em movimento".entre as comunidades locais implicadas nele.


Também se prestarão atenção ao papel dos espaços sagrados, coma os santuários como núcleos centrais onde, acordo com a "proteção do altar", das a interação que permite neutralizar o potencial conflito nos habitats multi-étnicos do Mediterrâneo ocidental. Permitindo o encontro e a aceitação cultural mútua entre os membros das diferentes elites, gregas, galas, fenícias, itálicas … dando lugar a uma koiné mediterrânea de praticas de “consumo” marcada pelo movimento de elementos de prestígio que se reflete numa cultura material a través da qual as elites, desde a Gália á Anatólia,  construirão o seu poder e legitimidade.


 Programa




+INFO no site de:   Sanctuaries and The Power of Consumption

quarta-feira, 14 de março de 2012

Arqueologia da Morte

  
Seminaris Internacionals d´Arqueologia Clàssica 

L´arqueologia de la mort: una perspectiva multidisciplinar

Quando: 20 - 21 Março
Onde:  Salão de Atos do ICAC


O seminário L´arqueologia de la mort: una perspetiva multidisciplinar; terá lugar nos dias 20 e 21 de março do 2012 no marco da oitava edição de Seminários Internacionais de Arqueologia Clássica organizados pelo Instituto Catalão de Arqueologia Clássica (ICAC).O seminário apresentará varias palestras que explorarão a informação que os rituais e práticas funerárias aportam sobre as sociedades do passado

Michael Parker Pearson, foto: Bill Bevan

O convidado principal é o professor Mike Parker Pearson, da Universidade de Sheffield, reconhecido expecialista na arqueologia do ritual na pré-história europeia, que foi ademais editor de um conhecido volumem sobre arqueologia da morte titulado The Archaeology of Death and Burial, e tem afrontado este tipo de estudos em contextos tão diversos como o da Idade do Ferro britânica o neolítico, ou o Calcolítico, como diretor do Projeto Riverside que investigou a área de Stonehenge, e do que já temos falado alguma vez no Archaeoethnologica



O seminário conta com a participação de mais sete especialistas, que se aproximarão ao estudo arqueológico da morte desde diversas perspetivas tratando aspetos metodológicos ao mesmo tempo que apresentam estudos de caso.



Programa


Terça-feira 20 de março

9:00 - 10:00 Principles of analysis in funerary archaeology
Mike Parker Pearson

10:00 - 11:00 Death and evolution of human consciousness
Mike Parker Pearson

11-11:30  Pausa

11:30 -13:30  El que ens expliquen els esquelets: la importancia 
de l´estudi antropològic
Assumpció Malgosa

12:30 -13:30  Esquelets malalts: aportacions a l´arqueologia
Emili Provinciale

16-17:30 Social status and the dead-revisiting the New Archaeology
Mike Parker Pearson

17:30-17:45  Pausa

17:45-18:44  Els rituals funeraris I l´organització de l´espai
 a la polis grega.
Jesús Carruesco


Quarta-feira 21 de março

9:30 -11:00  Placing the dead mortuary pratices and 
landscape archaeology
Mike Parker Pearson

11:00-11:30 Pausa

11:30 -12:30 The dead of Stonehenge – a case study of Neolithic mortuary pratices
Mike Parker Pearson

12:30 – 14:00 Les necropolis protohistòriques d´incineració de la 
Catalunya meridional: problemática d´estudi
Carme Belarte, Jaume Noguera & Pau Olmos

16:00-17:00  Burial in Iron Age and Roman Britain – a case study
Mike Parker Pearson

17:00-17:15 Pausa

17:15-18:15 O crudele funus! Tradició i canvi en els rituals funeraris a les necrópolis de Tarraco
Judit Ciurana


+INFO no site do:  ICAC

segunda-feira, 12 de março de 2012

Ficheiro Epigráfico 93

  
FICHEIRO EPIGRÁFICO Nº 93 - 2012



INDEX


416 – Placa votiva de Salacia
José d'Encarnação & Marisol Ferreira

417 – Fragmento de lápide funerária de Conímbriga (Conventus Scallabitanus)
Virgílio H. Correia & José d'Encarnação

418 – Peso de tear com Inscrição indecifrada
António J. Nunes Monteiro & José d'Encarnação

418 – Fragmento epigrafado de Alcácer do Sal (Salacia – Conventus Pacensis)
José d'Encarnação & Marisol Ferreira



Ir ao número da revista:   Ficheiro Epigráfico

domingo, 11 de março de 2012

Teutates e o herói fundador - Livro

  
TEUTATES EL HÉROE FUNDADOR


Almagro Gorbea, M. & Lorrio Alvarado, A.J., Teutates: El héroe fundador y el culto heroico al antepasado en Hispania y en la Keltiké. Real Academia de la Historia, Madrid, 2011 406 pags
ISBN: 9788415069331


Sinopse
Estudo sobre "heroização" e o culto ao antepassado na Proto-história da Europa Ocidental, que representa uma importante contribuição para os campos ainda pouco conhecidos, como a religião e a ideologia do poder,  que se analisam ao nível da família gentilicia, do clã, do povoado, da etnia e da cidade-estado como um elemento cultural que fornece as chaves para compreender o progresso da sociedade da Idade do Bronze até as estruturas urbanas de finais Idade do Ferro.

O estudo é baseado em documentos arqueológicos, como os santuários e os elementos rituais e iconografia, analisados à luz das fontes clássicas, História das Religiões e a Etnologia. Este ponto de vista interdisciplinar sobre "O Herói Fundador" na Hispânia pré-romana e no resto do mundo celta fornece informações sobre as características e evolução dessa figura mítica, e sobre o que representou o ancestral divinizado das famílias dominantes. 

O "herói fundador" entre os celtas é identificado com Teutates, a principal divindade, documentada desde a Hispânia e Irlanda do Danúbio, pois, como "Pai do Povo" ou deus "Padrão", foi a base do poder político aglutinador da sociedade.


  INDEX




+INFO no site da:   RAH publicações

sábado, 10 de março de 2012

O Príncipe de Glauberg



Entre 1994 e 1997, o Serviço de Arqueologia do Estado de Hesse escavou uma serie de túmulos da Idade do ferro topados a finais dos anos 80, e situados 300 metros ao sul do Oppidum de Glauberg. Nas escavações observou-se que uma serie de estruturas, muros de terra e gabias basicamente, próximas ao assentamento pareciam estar em relação com o túmulo 1 da necrópole. 


Eles não pareciam ter uma função defensiva de negnhum tipo. Um pequeño valo do oeste do túmulo está associado a vários outros restos como uma série de grandes furados de poste (ultimamente interpretados cum sentido calendárico), talvez sugerindo um possivel santuário ou templo.  Igualmente encontrou-se uma longa via processional que conducia desde o tumulo ate alem do oppidum ao longo de quase 2 km. Mas uma das maiores surpresas fora a aparição de uma estátua de guerreiro em esta área.


A estatua de pedra arenisca datada no século V a.C. ficara magnificamente preservada exceto os pés que não se conservarem. A estátua representa um guerreiro armado com um scutum de madeira e a mão direita colocada sobre o peito, adornavase com vários anéis (viriae) em seus braços e um torques  ao pescoço com três pingentes mui semelhante ao encontrado entre o enjoval da câmara da própria tumba 1. A cabeça tinha umas protuberâncias globulares aos lados, resultando em o típico motivo de "mickey mouse" bem conhecido em peças da ourivesaria lateniense 


Na mesma área foram encontrados fragmento de outras 3 estátuas, de modo que é assumido que as 4 figuras de guerreiro delimitaram um recinto retangular (talvez um têmenos ou nemetom) possivelmente relacionado com o culto do ancestral representado nessas esculturas, em um fenómeno similar ao do culto heroico que conhecemos paralelamente no mundo mediterrâneo.



+INFO no site do:   Glauberg Archäologische Park