quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Territórios de Fronteira - Palestras


Irá decorrer às 18 horas do próximo dia 10 de Janeiro de 2012 novo ciclo Territórios de Fronteira co-organizado pelo Grupo de Estudos em Evolução Humana (GEEVH), pelo Museu Nacional de Arqueologia (MNA) e pelo Núcleo de Arqueologia e Paleoecologia da Universidade do Algarve (NAP).


O ciclo inclui palestras de:

Estudo de macrorestos paleobotânicos: as análises antracológicas do Cabeço da Amoreira (Concheiros de Muge)
Patrícia Monteiro
Núcleo de Arqueologia e Paleoecologia da Univ. do Algarve

Artefactos em matéria óssea do Paleolítico Superior em Portugal
Marina Évora
Núcleo de Arqueologia e Paleoecologia, FCHS – Univ. do Algarve Fundação para a Ciência e a Tecnologia / UNIARQ

A arte rupestre das comunidades agro-pastoris: do naturalismo ao esquematismo
Andrea Martins
Univ. do Algarve; Fundação para a Ciência e Tecnologia


terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Anthropological Theory 12/1


Anthropological Theory 
Vol. 12 / 1 2012


Editorial

Introduction
Stephen P Reyna
pp. 3-4


Articles

Neuroanthropology and the dialectical imperative
Juan F Domínguez D
pp. 5-27

The need for systematic ethnopsychology: The ontological
 status of mentalistic terminology
Robert Turner
pp. 29-42

Why the behavioural sciences need the concept 
of the culture-ready brain
Charles Whitehead
pp. 43-71

Neo-Boasianism, a form of critical structural realism:
 It’s better than the alternative
Stephen P Reyna
pp. 73-99

Neuroanthropology or simply anthropology? Going experimental 
as method, as object of study, and as research aesthetic
Andreas Roepstorff and Chris Frith
pp. 101-111



Ir ao site da revista:  Anthropological Theory

Religion, Brain & Behavior 1/3


Religion, Brain & Behavior

Vol. 1/3 2011


Editorial

Reductionism in the scientific study of religion
Wesley J. Wildman, Richard Sosis & Patrick McNamara
pp. 169-172


Original Articles

Glossolalia is associated with differences in biomarkers 
of stress and arousal among Apostolic Pentecostals
Christopher Dana Lynn, Jason J. Paris, Cheryl Anne Frye 
& Lawrence M. Schell
pp. 173-191


Target Article

The need to believe: a neuroscience account of religion 
as a motivated process
Michael Inzlicht, Alexa M. Tullett & Marie Good
pp. 192-212


Commentaries

Religion, health, and the social signaling model of religion
Candace S. Alcorta
pp. 213-216

Believing, belonging, meaning, and religious coping
Roy F. Baumeister & Michael MacKenzie
pp. 216-219

Religion is the opiate of the masses 
(but science is the methadone)
Jesse Lee Preston
pp. 231-233

Understanding the role of religion's palliative effects,
 within and between cultures
Daniel Randles
pp. 234-236

The need to believe in conflicting propositions
Uffe Schjoedt & Joseph Bulbulia
Pages: 236-239

Religions, meaning making, and basic needs
Ann Taves & Raymond F. Paloutzian
pp. 239-241

From “is” to “ought”: the naturalistic fallacy
 in the psychology of religion
Kees van den Bos
pp. 242-243

Response

Existential neuroscience: a proximate explanation of
 religion as flexible meaning and palliative
Michael Inzlicht, Alexa M. Tullett & Marie Good
pp. 244-251


Book Review

Radical embodied cognitive science
Nathaniel F. Barrett
pp. 252-255



Ir ao site da revista:  Religion, Braind & Behavior

A Europa Atlântica -entrevista


  
Entrevista, emitida no telejornal fim de semana da Voz TV, ao arqueólogo X. Lois Armada Pita com motivo da recente publicação do livro Atlantic Europe in the First Millenium do que já falamos aqui no Archaeoethnologica, que este investigador coeditou, por Oxford University Press. Mas in extenso podeis escutar aqui abaixo outra entrevista ao mesmo autor no diario cultural da Radio Galega (minutos 8:56-17:54)

 

Postagem relacionada:   A Europa Atlântica no Iº Milénio

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Celtic Studies Postgraduate Seminar


International Celtic Studies Postgraduate Seminar


Quando: 17-19 agosto
Onde: Philipps Universität Marburg 


De 17-19 agosto de 2012, celebrara-se o International Celtic Studies Postgraduate Seminar na Universidade Philipps de Marburgo, na Alemanha. O seminário esta destinado a estudantes de pós-graduação em Estudos Celtas de todo o mundo, este seminário oferece a oportunidade de apresentar e discutir as linhas atuais da pesquisa ou futuros projetos de tese.

Serão bem recebidas propostas apresentadas em toda a ampla gama de eidos cobertos pelos Estudos Celtas, incluindo, mas não limitando-se a: a arqueologia, os estudos culturais, a linguística, a literatura, história medieval. Este curso fornece os jovens pesquisadores com a oportunidade de entrarem em contacto e intercambiar ideias.

O seminário abrira-se com uma palestra plenária na noite de sexta-feira, as sessões serão realizadas no sábado e domingo.


  Convocatória




+INFO no site de:  Keltologie Univ. Marburg

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Um bestseller etnoarqueológico

Acabámos de saber vai pouco do sucesso no percorrido editorial do livro El Cantábrico en la Edad del Hierro, Medioambiente, economía, território y sociedad do nosso colega Jesus F. Torres-Martinez (Kechu), o livro que cuja apresentação já déramos noticia aqui.

Não é desde logo frequente que uma monografia sobre arqueologia -e menos ainda sobre etnoarqueologia!- chegue a converter-se em um relativo sucesso de vendas, e tenha agotado toda a sua tirada a só dois meses da sua saída ao lume. Os livros científicos e sobre questões tão específicas não soem figurar entre os mais vendidos, máximo quando o seu preço é ajeitado ao grosso das 640 páginas que formam o volume. São livros "raros" e com um publico igual de "raro", normalmente unido ao autor por certa solidariedade profissional de ocupar-se de igual ou paralela área, compartir certo interesse ou orientação da pesquisa, especialidade ou "recanto" de estudo.

São por elo livros dos que não se fazem -não- tiradas muito amplas, que por engadido tardam longos anos em verse esgotadas, e finalmente quando isto ocorre muito raramente soem voltam a se publicar, ... qualquer pesquisador conhece casos (por pores um) e tem a experiência desses grandes clássicos de uma disciplina ou um área de estudo, a dia de hoje vigentes ou ainda de interesse em grande parte, más que nunca tiverem mais de 1 soa e única edição.

Nada de isto desde logo é frequenta, mas é, já for pelo próprio interesse da temática da obra ou pela trajetória do autor, uma realidade que se bem de confirmar porem coa notícia de uma reedição -"pela alta demanda"- do livro do Kechu a só dois meses de sair a sua primeira tirada, Tudo elo não deixa de ser uma boa nova, à que esperamos ter contribuído com o nosso pequeno grau de areia informativo desde o Archaeoethnologica

Noraboa Kechu


Postagem relacionada:  O Cantabrico na Idade do Ferro

Human Origins - Nova revista on-line


Acaba de sair uma nova revista on-line sobre arqueologia, adicada em este caso ao paleolítico. Human Origins é um jornal britânico interdisciplinar dedicado à pesquisa das origens humana e à arqueologia paleolítica. A revista esta editada pelo Centre for the Archaeology of Human Origin co suporte do Arts and Humanities Research Council, oferecemos uma ênfase ampla e interdisciplinar sobre arqueologia paleolítica, bem como primatológica, osteologia, psicologia evolucionista, a etnografia, paleoclimatologia, geologia, antropologia e da genética (filogeografia).

O numero 1 deste jornal é um volume especial que contem os estudos apresentados no seminário da Academia Britânica Lucy to Language: Archaeology of the Social Brain.


INDEX

The importance of conveying visual information in acheulean society. the background to the visual display hypothesis
Dr John McNabb

The Identity model: a theory to access visual display and hominin Cognition within the palaeolithic
James Cole

Hominin tool production, neural Integration and the social Brain
Derek Hodgso

Rethinking phylogeny and ontogeny in hominin Brain evolution
Fiona Cowar


Ir ao site da revista:  Human Origins

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Etnoarqueologia do "Inmaterial" - Convocatória

The Intangible Elements of Culture in the Ethnoarchaeological Research


Colóquio Internacional

Quando: 21-23 novembro
Onde:  CNR Roma


Desde a Associzione Italiana di Etnoarcheologia (AIE) enviam-nos a convocatoria da proximo Colóquio Internacional sobre Etnoarqueologia, que este ano estará dedicado aos distintos aspeitos dos elementos inmateriais na pesquisa etnoarqueologica.

Durante a última década, "intangível" tornou-se uma palavra-chave na pesquisa antropológica e na gestão do património. As teorias arqueológicas e métodos para a exploração do significado e importância dos artefactos, recursos e modos de regulamento focam-se cada vez mais na evidência "não material". Graças a suas características particulares, a etnoarqueologia pode efetivamente favorecer o desenvolvimento do estudo do património cultural imaterial das sociedades vivas, e destacar sua relevância para o estudo do passado. Esta conferência pretende reunir pesquisadores que estudam o papel dos intangíveis na interpretação de dados em seus projetos tnoarqueológicas, a fim de discutir as suas implicações para a pesquisa arqueológica.

A conferência tem como objetivo explorar o papel de "etnoarqueologia do imaterial" nos seguintes tópicos (mas não limitado a): o aprovisionamento de matéria-prima, produção e distribuição de artefactos, modelos de assentamento, , interações humanos-meio ambiente, utilização e perceção do paisagem, relações sociopolítica, características e instalações do asentamento.


  Convocatória




+INFO no site coloquio:   Etnoarchaeology.org

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Oxford Journal of Archaeology 31/1

Oxford Journal of Archaeology
Vol. 31/1 2012


Original articles

Neandertal Social Structure?   pp. 1–26
Brian Hayden

Timber Monuments, Landscape and the enviroment in the Nith Valley, Dumfries and Galloway   pp. 27–46
Kirsty Millican

The River has never divided us: Bronze Age Metalwork Depositon in Western Britain   pp. 47–57
David Mullin

The ‘Temple House’ at Lato reconsidered   pp. 59–82
Florence Gaignerot-Driessen

‘Sprouting Like Cockle amongst the Wheat’: The St Brice´s Day Massacre and isotopic analysis of human bones from St John´s College, Oxford    pp. 83–102
A.M. Pollard, P. Ditchfield, E. Piva, S. Wallis, C. Falys & S. Ford

  

Ir ao número da revista:  OJA 31/1

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Gente, Redes e Complexidade


The Connected Past 
People, Networks and Complexity in archaeology and history

Quando: 24 - 25 de março
Onde:  Univ. de Southampton

Durante a década passada “Rede” tem-se convertido em uma palavra muito frequente em uma grande variedade de disciplinas, e entre elas também a arqueologia e a história. Como resultado disto os historiadores e arqueólogos começaram a explorar a validade e potencialidade heurística e metodológica do modelo dos “redes complexas” como forma de privilegiada de entender as relações sociais no passado. Para isso se tem utilizado a metodologia standard desenvolvida dentro da teoria clássica da análise de redes ao redor da sociologia, a física ou matemática, conquanto a generalização a cada vez maior de ferramentas informáticas muito potentes dentro de áreas como as humanidades foi abrindo novas perspetivas às análises e simulações de redes para além do seu âmbito original.


Entre esses novos âmbitos que se abriram nos últimos anos à análise de redes está o da arqueologia e a história. O material e os dados arqueológicos e históricos forem submetidos a este tipo de análise de redes, como ferramenta para compreender e explorar a informação que nos oferecem, contribuindo com isso novas visões de velhos e recorrentes fenómenos como a emergencia da complexidade social, os movimentos de pessoas, a transmissão de tecnologias, mas também de ideias, sistemas de crenças, entre unidades regionais ou o papel em tudo isto dos meios de comunicação e sobretudo das conexões marítimas. Fenómenos que também encaixam em problemáticas das que já falámos em ocasiões ao falar das chamadas relações atlânticas, mas que assim mesmo foram -sobretudo- estudadas abundantemente no mediterrâneo para casos como o do mundo colonial grego ou outros.


Para além dos já conhecidos modelos tradicionais de World Economic Systems ou de evolução social, as análises de redes como sistemas de comunicação, e interação e não só como fluxos de tráfico económico, permite uma visão mais ampla e complexa, valha a redundância, dos diferentes fenómenos regionais ou generais que se estendem através desta teia de aranha de contactos entre gentes, culturas e coisas, ao mesmo tempo que de uma maneira mais geral dentro do próprio estudo de redes, a abertura destes novos campos apresenta por outro lado o problema do feedback entre estas novas áreas e a teoria geral de redes, em resume de que contribuí a história e a arqueologia entendida como análise de redes ao próprio entendimento de natureza das redes como conceito.

De estes e outros muitos aspetos de esta nova forma de analisar o passado e a sociedade trata este Simpósio internacional organizado pela universidade de Southantond e coordenado por importantes pesquisadores nesta subárea como o arqueólogo Carl Knappett  e o historiador da antiguidade Irad Malkin, que se celebrara a meados do vindeiro mês de março


Programa:

Saturday 24 March

8-9.00 Registration

9-9.15 Introductions

9.15-10.00 First keynote

10-10.15 Coffee

10.15-11.30 First session: Theoretical and methodological concerns

Tom Brughmans
Networks of networks: A critical review of formal network methods in archaeology through citation network analysis and close reading

Johannes Preiser-Kappeller
Luhmann in Byzantium. A systems theory approach for historical network analysis

Andrew Bevan
When nodes and edges dissolve. Incorporating geographic uncertainty into the analysis of settlement interactions

11.30-11.45 Coffee

11.45-1 First session: Theoretical and methodological concerns

Astrid Van Oyen
Actors as networks? How to make Actor-Network-Theory work for archaeology: on the reality of categories in the production of Roman terra sigillata

Søren Sindbæk
Contextual network synthesis: Reading communication in archaeology

Marten Düring
How reliable are centrality and clustering measures for data collected from fragmentary and heterogenuous historical sources? A case study

1-1.45 Lunch and poster session

1.45-3 Second session: Big data and archaeology

Barbara Mills et al.
Dynamic Network Analysis: Stability and Collapse in U.S. Southwest, A.D. 1200-1500

Herbert Maschner et al.
Food-webs as network tools for investigating historic and prehistoric roles of humans as consumers in marine ecosystems

Mark Depauw and Bart Van Beek
Authority and Social Interaction in Graeco‐Roman Egypt

3-3.15 Tea

3.15-4.55 Second session: Big data and archaeology

Eivind Heldaas Seland
Travel and religion in late antiquity

Alessandro Quercia and Lin Foxhall
Weaving networks in pre-Roman South Italy. Using loom weight data to understand complex relationships and social identities

Angus Mol and Corinne Hofman
Networks Set in Stone: Lithic production and exchange in the early prehistoric northeastern Caribbean

Craig Alexander
Networks and intervisibility: a study of Iron Age Valcamonica

4.55-5.10 Break

5.10-5.55 Second keynote (and wine reception)

6.00-7.00 Reception

7 onwards Dinner and drinks in The Crown pub

Sunday 25 March

9-9.45 Third keynote

9.45-10 Coffee

10-11.15 Third session: Dynamic networks and modelling

Ray Rivers
Can we always get what we want?

Anne Kandler and Fabio Caccioli
The effects of network structure on cultural change

Qiming Lv et al.
Network-based spatial-temporal modelling of the first arrival of prehistoric agriculture

11.15-11.30 Coffee

11.30-12.45 Third session: Dynamic networks and modelling

Tim Evans
“Which Network Model Should I Use? A Quantitative Comparison of Spatial Network Models in Archaeology”

Juan A. Barceló et al.
Simulating the Emergence of Social Networks of Restricted Cooperation in Prehistory. A Bayesian network approach

Marco Büchler
Generation of Text Graphs and Text Re-use Graphs from Massive Digital Data

12.45-1.30 Lunch and poster session

1.30-2.45 Fourth session: Personal, political and migration networks

Wilko Schroeter
The social marriage network of Europe’s ruling families from 1600-1900

Ekaterini Mitsiou
Networks of state building: State collapses and aristocratic networks in the 13th century Eastern Mediterranean

Evi Gorogianni
Marrying out: a consideration of cultural exogamy and its implications on material culture

2.45-3 Tea

3-4.35 Fourth session: Personal, political and migration networks

Elena Isayev
Edging beyond the shore: Questioning Polybius’s view of Rome and Italy at the dawn of the ‘global moment’ of the 2nd century BC

Claire Lemercier and Paul-André Rosental
Networks in time and space. The structure and dynamics of migration in 19th-century Northern France

Amara Thornton
Reconstructing Networks in the History of Archaeology

Katherine Larson
Sign Here: Tracing Spatial and Social Networks of Hellenistic Sculptors

4.35-4.45 Break

4.45-5.30 Discussion (and wine reception)



+INFO no site de:   The Conected Past

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ficheiro Epigráfico 92

FICHEIRO EPIGRÁFICO  Nº 92 - 2011


INDEX

412 - Marca grafitada Firmus do Ervedal (Conventus Emeritensis)
João Mendes Rosa e Joana Bizarro


413 - Ara funerária achada em Cantanhede (Conventus Scallabitanus)
José d' Encarnação e João Reigota


414 - Epitáfio de Lucretia Doqira em Alenquer (Conventus Scallabitanus)
Cristina Vale e José d' Encarnação


415 - Fragmento de estela de Oliva de Plasencia (Cáceres)
Jaime Rio-Miranda Alcón



Ir ao numero da revista:   Ficheiro Epigráfico

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Debating Spatial Archaeology - Convocatória

DEBATING SPATIAL ARCHAEOLOGY
International Worshop

Quando: 8-9 Junho
Onde:  Santander


O estudo da espacialidade é um dos assuntos mais importantes em Arqueologia. Desde os primeiros momentos da disciplina, o como se entendiam os relacionamentos espaciais foi um fator finque para interpretar as dinâmicas sociais do passado. O importante desenvolvimento das análises espaciais permitiu criar áreas específicas dentro da Arqueologia, como a Arqueologia de Paisagem, a Estatística Espacial, a Arqueologia Cognitiva, etc., que se incluem generais podem ser incluídos dentro do âmbito geral de Arqueologia Espacial. Por outro lado, nos últimos anos teve uma grande melhoria nos métodos e ferramentas de análises, principalmente graças à generalização do GIS, que permitiu um desenvolvimento desta área.

Foto: Bill Bevan blog




Ainda assim, estas melhorias metodológicas e desenvolvimentos conceptuais não sempre foram acompanhados paralelamente de uma reflexão teórica sobre a aplicação real das análises espaciais a interpretação arqueológica.

O objetivo principal do Workshop Debating Spatial Archaeology é proporcionar um foro de debate onde os arqueólogos discutir sobre como o espaço é concebido na Arqueologia, como é percebido e interpretado por arqueólogos, e por que. Tendo em conta a necessidade de ligar a metodologia, a análise dos resultados e as interpretações, animando aos participantes não só para analisar variabilidade espacial, senão também as prováveis razões para ela bem como estas análises espaciais podem melhorar nosso entendendo dela dinâmica histórica e social nesses estudos de caso.


 As sessões às que se pode apresentar comunicações são:


O prazo para apresentação está aberto até o dia 29 de fevereiro


+INFO no site do:   Debating Spatial Archaeology

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Journal Archaeological Method & Theory 19/ 1


Journal of Archaeological Method and Theory
19/ 1 2012


Materialism, Mode of Production, and a Millennium of Change 
in Southern Mexico  pp.1-48
Robert M. Rosenswig

Integrating Archaeological Theory and Predictive Modeling:
 a Live Report from the Scene pp. 49-100
Philip Verhagen, Thomas G. Whitley

A Twenty-First Century Archaeology of Stone Artifacts pp.101-131
Simon Holdaway, Matthew Douglass

Near-Infrared Aerial Crop Mark Archaeology: From its Historical 
Use to Current Digital Implementations   pp. 132-160
Geert Julien Verhoeven

‘Rock-art’, ‘Animism’ and Two-way Thinking: Towards a Complementary Epistemology in the Understanding of Material Culture and ‘Rock-art’ of Hunting and Gathering People  
pp.161-205
Martin Porr, Hannah Rachel Bell

    

Ir ao número de:    J. Arch Method & Theory

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Arqueologia da morte em Os Perdigões


O próximo dia 17 de fevereiro terão lugar no Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra, uma serie de conferências com o título “Perdigões e as Práticas funerárias no Neolítico e Calcolítico” a cargo dos arqueólogos António Valera, Ana Maria Silva, Daniela Pereira, Inês Leandro, Cláudia Cunha e Cláudia Costa, nas que se trataram diversos aspetos do registo arqueológico e a dimensão simbólica relacionados com este jazigo

Foto: Portugues Prehistoric Enclosures

Como adianto podeis consultar assim mesmo as novas sobre o projeto Perdigões no muito recomendável bloge de A. Valera: Portuguese Prehistoric Enclosures, do que já temos falado alguma vez aqui no archaeoethnologica.


Programa:

14:00 – António Valera – Os perdigões, a sua dimensão cosmológica e as práticas funerárias

15:00 – Ana Maria Silva, Daniela Pereira e Inês Leandro – Restos humanos e o seu contexto funerário Perdigões Abordagem preliminar

16:00 – Intervalo

16:15 – Cláudia Cunha – O Estudo da Morfologia Dentaria – Buscando Informações sobre o Parentes no contexto das inumações Coletivas dos Perdigões

16:45- Cláudia Costa – Faunas e contextos funerários nos Perdigões

17:15 - Debate



ZAP 2012 - Programa

ZaP 2012

Congresso Internacional de Zooarqueologia em Portugal

Quando: 8-9 de Março 2012
Onde: Anfiteatro III – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa


Vem de publicar-se o programa definitivo da I Primeiro Congresso Internacional de Zooarqueologia em Portugal, cuja convocatória recolhêramos vai um mês no aqui Archeoethnologica. O Congresso está pela Unidade de Arqueologia (Uniarq) e o Centro de Biologia Ambiental da Universidade de Lisboa (CBA) junto co Núcleo de Arqueologia e Paleoecologia da Univ. do Algarbe (NAP) e o apoio institucional do IGESPAR

O objectivo desta conferência é promover a comunicação entre investigadores interessados no tema da Zooarqueologia e divulgar junto da Comunidade Arqueológica o trabalho realizado ao longo dos últimos anos.


  Programa




+INFO no site do:   ZaP 2012

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Annual Meeting da EAA - Convocatória


18 Annual Meeting European Association of Archaeologist

Quando: 29 agosto - 1 setembro
Onde: Universidade de Herlsinki (Finlândia)


A 18 reunião anual da Associação Europeia de Arqueólogos será realizada em Helsinki, Finlândia, do 29 agosto-1 setembro de 2012.

O encontro é organizado pela Universidade de Helsinki, o Conselho Nacional de Antiguidades, a Sociedade de Antiquários finlandeses, a Sociedade Arqueológica da Finlândia e a Universidade de Oulu. A reunião é financiada pelo Ministério da Educação e Cultura e Fundação Cultural sueca na Finlândia.

Os locais das conferências são o Edifício Principal da Universidade de Helsinki (Fabianinkatu 33) e o Edifício Porthania (Yliopistonkatu 3). Ambos encontram-se convenientemente localizados perto um do outro no centro da cidade.

O prazo para a apressentação de comunicações esta aberto até o dia 31 de março


+INFO no site do:   EAA 2012

Recintos e praticas funerarias da Pré-história


Recintos da Pré-História Recente e Prácticas Funerárias
Colóquio Internacional

Quando: 6 - 8 novembro
Onde: Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

Recolhe-mos aqui a nova do futuro Colóquio Internacional sobre as enclossures pré-históricas que se celebrara durante o mês de novembro em Lisboa, organizado por ERA Arqueologia coa colabora da Fundação Calouste Gulbenkian e baixo a direção do arqueólogo António Carlos Valera direitor das escavações no recinto de Perdigões e autor do magnífico bloge Portuguese Prehistoric Enclosures do que já temos falado alguma vez no Archaeoethnologica.


As problemáticas dos recintos definidos por muros ou muralhas e por fossos têm estado frequentemente no centro de vários debates relativos às comunidades da Pré-História Recente Peninsular. Entre as inúmeras questões que levantam, um dos aspectos que tem vindo a emergir nos últimos anos com particular relevo é o da relação directa que estes recintos terão tido com as práticas funerárias, a ponto de, em alguns casos, se diluir a noção de necrópole como espaço dos mortos bem demarcado em relação ao dos vivos e onde situações semelhantes têm gerado questionários e respostas distintas.

restos de ossos cremados nos Perdigões


Porque os últimos anos têm proporcionado, a nível Peninsular, importantes novidades no que respeita a estes contextos e à expressão que a realidade funerária neles assume, e porque o recinto dos Perdigões se tem vindo a transformar num projecto âncora nesta matéria, a ERA Arqueologia entendeu promover um encontro internacional para debater esta problemática. 


Tratando-se de um fenómeno de dimensão europeia, entendeu-se que a abordagem dos casos peninsulares necessitaria de um enquadramento e uma confrontação com realidades aparentadas de outras regiões europeias, procurando promover o debate a diferentes escalas e a partir de diferentes contextos, experiências e posicionamentos teóricos. 

Assim, este encontro reunirá um conjunto de investigadores com proveniência em vários países europeus onde esta temática assume particular relevo.


  Programa provisório




sábado, 11 de fevereiro de 2012

Territórios de Fronteira - Palestras



O vindeiro dia 14 de fevereiro, tera lugar às 18 horas no Museu de Arqueologia de Portugal uma sessão do ciclo de conferências Territórios de Fronteira.O ciclo esta co-organizado pelo Grupo de Estudos em Evolução Humana (GEEvH) da Universidade de Coimbra, o Núcleo de Arqueologia e Paleoecologia da Universidade do Algarve (NAP) e o Museu Nacional de Arqueologia (MNA).


Esta sessão do ciclo inclui as palestras:

Uma história sobre a evolução da diferença contada por um micróbio amigo do Homem
José Paulo Sampaio
CREM, Univ. Nova de Lisboa

A importância do sexo na evolução Uma digressão sobre a teoria de seleção sexual de Darwin e as suas consequências
Paulo Gama Mota
Museu da Ciência, Univ. de Coimbra

Evolução humana: as últimas descobertas
Eugénia Cunha
Univ. de Coimbra, Centro de Ciências Forenses

Origem, evolução e primeiras funções adaptativas da linguagem
António Bracinha Vieira
Catedrático de Antropologia da Univ. Nova (FCSH)
 

Administrar as Provincias - Livro

Administrer les Provinces de la République romaine

Barrandon, N. & Kirbihler, F., Administrer les provinces de la République romaine. Actes du colloque de l´université de Nancy II 4-5 juin 2009. Univ. de Rennes, 2010
ISBN: 1255-2364


Sumario:
Este volume constitui as atas de um colóquio que foi realizado em Nancy em 2008, e que foi consagrado ao tema da administração romana das províncias no final da Republica. Este colóquio tentou compartilhar o trabalho de diversos especialistas que trabalham na temática da provincialização das diversas regiões Império, oferecendo um estado da questão sobre o conhecimento atual da questão como, o poder dos governadores, o impacto da legislação romana ou das decisões dos Imperatores no funcionamento das instituições locais, contribuindo deste jeito a ampliar o conhecimento sobre a história das províncias na época da República através de uma reflexão de conjunto que oferece uma análise historiográfico e conceitual dos estudos sobre a administração provincial. 

A obra divide-se em duas partes uma primeira dedicada a relação entre o Senado, os magistrados na gestão dos territórios provinciais, e uma segunda em que se levantar os fundamentos da administração provincial do ponto de vista Jurídico, fiscal, social e militar.


 INDEX




sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Villae, habitat e sociedade - Entrevista


No século II dC as villae servem para amostrar o status 

 Entrevista à professora Annalisa Marzano (Universidade de Reading)

Annalisa Marzano, professora na Universidade de Reading (Reino Unido), centrou boa parte dos seus estudos na economia rural e o sistema da vila no mundo romano. É autora, entre outras, do livro Roman vilas incentral Italy. A social and economic history. foi a professora convidada do seminário internacional de Arqueologia Clássica, que teve local o ICAC nos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro, com o título "Habitat rural e transformação da paisagem à Antiguidade"


É uma experiente em villae.
Bem, me interessou estudar a economia das vilas e a sua função social. Isto é, estudar as vilas como estrutura produtiva e desde o ponto de vista social, e como isto altera para o longo do tempo.

A função social das vilas!
Sim, por exemplo os relacionamentos entre proprietários e vizinhos, entre proprietários e cidades... Temos que pensar que a vila também se usa para receber amigos e clientes. É um local para os negócios, os banquetes, os banhos... No século II dC a vila tem uma função social muito concreta.

São locais para falar.
Plínio o Jovem, autor do século II dC, explica até que ponto a vila é um local de encontro. Local de encontro fosse cidade. Mas há um vínculo forte entre os proprietários e os nobres de cidade que fazem parte do conselho autárquico. Também há um relacionamento forte com a cidade, já que os proprietários mais ricos são benfeitores: restauram templos, edifícios públicos ou fazem outros tipos de doações, e a mudança a cidade dedica-os estátuas em honra seu.

Desde o campo influíam na cidade.
Com o Império fazer carreira política é mais limitado que em tempo da República, porque todo depende do relacionamento com o imperador. A Roma as elites já não podem construir, por exemplo, porque a construção é monopólio do imperador. De forma que a sua influência fica fragmentada e já não está focalizada a Roma. Nas zonas rurais da Itália central é o momento que começam a emergir proprietários que ajudam, mediam...

Fazem política!
Aliás a vila acontece também o local onde expressar a carreira política. encontramos inscrições que dizem "eu fui cônsul, governador...". São inscrições que antes estavam na casa de cidade, mas ao século II já as encontramos nas vilas, onde também abundam as suas estátuas. Estátuas que são cópias das estátuas feitas em honra seu ao foro da cidade para honorários e como signo de gratidão.

A vila faz de escaparate.
Converte-se no palco onde o proprietário, que está orgulhoso, pode ensinar toda a carreira política. Este uso social também fica refletido no feito com que tanto as termas como as salas das comidas são maiores: há o precisado de um espaço mais amplo para atender e convidar mais pessoas.

Que importância tem as casas de cidade? São de uma importância menor respeito do período republicano, em que era chave para promonionares se queria entrar ao sistema eleitoral. As vilas emergem com a função nova de mostrar o status.

Mas contínua tendo uma dimensão económica, não?
Sim, e não se trata de agricultura tradicional e autossuficiente Isto é, não encontramos os cultivos típicos da oliveira e a vinha, senão uma exploração de todo o tipo de recursos agrários e naturais. Se criam pavões, furões.. Faz-se produção de mel... Todo o tipo de produtos um pouco de luxo, para os banquetes. Também há produção de cal, de enxofre...

A vila sempre se entende como local residencial e de produção?
Sim, exceto em algumas vilas no meio imediato de Roma, que são simplesmente palácios com o seu jardim.

Como se distribuem as vilas na zona centro-itálica?
Há uma ocupação intensa, sobretudo das zonas com um chão mais bom. Como que há a serrania dos Apeninos, à medida que subimos diminuem as vilas. Concentram-se ao longo dos rios navegáveis, muito interessantes como via de comunicação e transporte de mercadorias. O Tíber, por exemplo, é usado para levar o vinho até Roma. Também se fazem muitas vilas ao lado das vias, e com o tempo os proprietários melhoram a via e fazem caminhos secundários. Como passa aqui, aquelas grandes artérias de comunicação por onde hoje em dia passam as autoestradas e os comboios

As vilas começam a decair no século III dC?
Atenção! Faz-se uma associação entre a chamada crise de produção e o declive na feição decorativa das vilas, que parecem mais rústicas e pobres. Em época tardo-republicana na Itália fazia-se muito veio porque exportava-se muito. Era símbolo de status e vendia-se à Gália a mudança de escravos! Mas com o Império as províncias também se puseram a fazer vinho, e se pensa que isto comportou uma crise de produção na Itália e o abandono de muitas vilas.

E não é assim?
Se analisamo-lo bem, através da arqueologia, a epigrafia e os textos, vemos que o que passa é que há uma concentração de produção. Os proprietários, que passam de ter uma vila a ter umas quantas, decidem manter uma como residência e as outras continuam produzindo mas só vivem os locatores.

Quem consome, se já não se exporta?
Era um consumo regional e para fornecer Roma. Em período imperial a Roma vivia um milhão de pessoas! Há uma grande necessidade alimentária.

Este modelo de vilas, até quando dura?
O modelo de vila que explode o em torno perdura, transformado, até o século Vd.C. No século VI é quando há propriamente abandonos, e já começarão a se configurar os povos medievais.

Após dois dias em um seminário a l ICAC, que valoração faz?
foi uma experiência fantástica e Tarragona é uma cidade muito bonita. O ICAC é um ponto de referência muito importante quanto à investigação arqueológica e é bom que os seminários estejam frequentados pelos estudantes.

Virão colaborações com o ICAC?
vejo muitas possibilidades, porque os pontos em comum são muitos: O uso da paisagem, a economia da vila... Ademais, o meu objeto de estudo não é só Itália, senão todo mundo romano. Acabo de publicar um artigo sobre a urbanização à península Ibéria em período romano a partir da metodologia do "rank-size analysis", que põe em relacionamento o crescimento económico e a população das cidades. Como de grandes podem ser as cidades a partir dos recursos que têm ao seu arredor? À península tinha muitas cidades, mas pequenas.

                                (Extraido de Icac.net)


Postagem relacionada:  Habitat rural e Paisagem na Antiguidade

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Hispania Epigrafica - Novo número


Hispania Epigrafica nº 17, 2011


Acaba de sair o último número da revista Hispania Epigrafica. Neste novo volume, consagrado à memória de Géza Alföldy, reúnem-se as referências às inscrições publicadas no ano 2008, embora também se contemplam algumas outras até o ano 2011. Em conjunto recolhem-se 255 entradas, correspondentes a epígrafes paleo-hispânicos, latinos, gregos, cristãos e visigodos, que se relacionam segundo a sua procedência (211 de Espanha, uma de origem desconhecido, e 44 de Portugal); 118 consideram-se inéditos e 94 apresentam comentário.

Entre as inscrições recolhidas destaca o fragmento de uma lájea inscrita com alfabeto latino (na capa), mas em língua lusitana, que descreve o número e a condição das vítimas oferecidas a Bandua, Broeneia, Munidis e Reve.


 INDEX 




Ir ao site da revista:  Hispania Epigrafica

Direito, língua e Império - Livro


LAW, LANGUAGE AND EMPIRE IN ROMAN TRADITION

Ando, Clifford, Law, Language, and Empire in the Roman Tradition University of Pennsylvania, Philadelphia, 2011
ISBN: 978-0-8122-4354-3


Acaba de sair um novo livro sobre o direito romano que afronta a cultura jurídica desde uma interessante a perspetiva, focada na prática jurídica e em como as necessidades de adaptação do direito aos novos contextos que no espaço e tempo se sucederem ao longo da história do império, tiveram que buscar solução os juristas romanos, com um especial interesse pelo direito privado como elemento nuclear da vida jurídica no mundo romano. O livro é obra de Clifford Ando, professor de Estudos Clássicos, e História do Direito da Universidade de Chicago, autor de alguns livros sobre temática similar coma Imperial Ideology and Provincial Loyalty in the Roman Empire (2000)


Abaixo tendes a modo de sumário o estrato de uma entrevista sobre o livro dada pelo autor e que poderdes também ler ver íntegra aqui


Sumario:

O livro divide-se em duas partes, a primeira com dois capítulos, e a segunda com três. A primeira parte concentra-se no pensamento jurídico, a segunda sobre a interação entre os órgãos específicos do direito e a natureza dos efeitos do império em eles, os dois projetos são profundamente inter-relacionados. Como as peças, os diferentes capítulos foram escritos de modo a ser legível e inteligível por conta própria, embora eu acho que cada um também se beneficia de ser articuladas com as outras perguntas que eu estava pedindo no momento. [...]

Por razões complicadas, o direito romano como uma disciplina acadêmica permaneceu por muito tempo fixado na descrição de suas regras. Como um escrever um testamento em Roma? Qual era a idade de casamento? Os livros tinham títulos como "A lei romana de escravidão."

Meu livro tenta dar passo a perguntas sobre o que os advogados romanos pensavam, a fim de perguntar sobre como eles pensavam. Por que eles acham que a lei mudou? Como é que eles acham que a mudança na lei poderia ou deveria ser justificada? E como é que eles acham que as instituições legais poderiam ou deveriam se adaptar à mudança social?

O fato e o que a sociedade romana estava em fluxo constante. O mesmo pode ser dito de quase qualquer sociedade, é claro. Mas a sociedade romana sofreu uma mudança aguda de un tipo particular e de uma fonte muito específica: era uma sociedade imperial, e por isso foi constantemente absorvendo novas populações, que falavam línguas novas e trouxeram com eles novos costumes.

Um problema relacionado é que o direito romano inicialmente veio a existir quando a sociedade romana estava confinada à cidade de Roma e a sua vasta hinterlândia agrícola. Mas a ação imperial levou rapidamente aos romanos mais longe. Como poderiam as instituições de uma pequena cidade do Mediterrâneo ser expandidas para regular um império mundial? E que a expansão poderia realmente ocorrer sem efeitos significativos, para o bem ou para o mal, sobre o sistema da lei e o Estado de Direito da propria Roma? [...]

O livro tenta manter os pés firmemente plantados em dois mundos diferentes. Por um lado, é uma obra de história. Além disso, é uma obra de história com uma agenda: Gostaria de revelar aos juristas romanos como mais criativos, mais humanos e, de fato, mais humanos do que alguma reconstrução de um corpo de regras provavelmente mostra.

Seu mundo estava mudando, e, sendo encarregados de regular esse mundo, eles foram forçados a confrontar essa mudança, a reconhecer as limitações de suas regras e da própria linguagem de suas regras. Mais do que muitos, eles entenderam profundamente, que não se pode simplesmente fazer o mundo se adequar às regras. É antes uma questão de fazer as regras se ajustar ao mundo, mesmo que, para preservar a autoridade e a autonomia do direito, deve-se descrever esta prática de alguma outra forma.

E, no entanto, esta é também uma obra de erudição contemporânea. As suas perguntas são, portanto, muitas vezes questões modernas.


INDEX

Preface p. IX

Chapter I. Citizen and Alien before the Law p. 1

Chapter 2. Law´s Empire p. 19

Chapter 3. Empire and the Laws of War p. 37

Chapter 4. Sovereignty and Solipsism in Democratic Empire p. 64

Chapter 5. Domesticating Domination p 81

Appendix. Work-around in Roman Law: The Fiction as Its Kin p. 115

Notes p. 133

Bibliography p. 153

Index p. 163

Acknowledgments p. 167


+INFO no site de:  UPennPress