quinta-feira, 12 de maio de 2011

O Guerreiro, a "Estela", o Escudo, e o seu Carro


Estimados leitores, antes que nada advertir que este peculiar titulo não quer dizer que extemos ante um remake proto-histórico da celebre película experimental do cineasta Peter Greenaweay, Simplesmente reflete os três elementos principias dum achádego recente, que som porem especialmente significativos no contexto de Finais da Idade do Bronze no que se encaixam. A nova saiu vai uns dias na prensa (Faro de Vigo), nela daba-se conta da apariçao duma "estela de guerreiro" com escudo em escotadura em V e carro consavido, similar as dos Sureste hispanico (Estelas Decor.Extremadua) e algumas do Sur da França (uma sintesis recente em Celestino Pérez).

Dias despois a nova foi obviamente corregida por Bea Comendador no Blog do Projeto de Estudo da Urdinheira ( O guerreiro Solitario? ), sinalando-se que este achadego era em realidade uma estatua menhir similar a algumas do Norde de Portugal, e que o escudo em si nao era novo nesta area (vid.Congresso Arq Montealegre), ainda que si o carro, sinalaba de passo um interessante paralelo cum dos objetos do Deposito da Urdinheira. Este achádego situa-nos de novo em um passo mais adiante no conhecimento duma etapa tão decisiva para o Ocidente Europeu como foi o Bronze Final, e sobre tudo situa-nos nessa ponte entre o Levante Mediterrâneo e o extremo Nórdico, e no que é esta ponta da geografia peninsular que foi autoestrada pela que passavam não só os metais senom os homens, as cousas coas suas tipologias, mas também coas sua ideologias, seus usos e costumes, dando lugar um fenómeno de criação duma koiné muito especial entre o global, o local e o regional, e da que cecais nos falava também o defunto povoado metalurgico do Cocinhadoiro.

Em fim, falanos dum algo que aparez a resultas disto e o que alguns gosta-nos chamar "celticidade" (ao respeito Ruíz Gálvez) no senso não essencialista senom acumulativo e de processo aberto e multiforme, que lhe deu -sequer in potentia- o nosso muito admirado e tantas vezes esquecido em colóquios e congressos, Christopher Hawkes, e de que esse algo sobre tudo não é um produto ilhado ou puramente do idiosincrasico. E por elo, e cecais por interior e não tam marítimo como o resto dos indícios, estes tenhem maior interesse. Nós chamamos-lhe assim, e seguramente outros preferiram chama-lo doutro jeito. Seja como for o tempo dará a ração a quem a tenha, nisso confiamos todos.

Nestes momentos o achadego esta em a ser estudado polos arqueologos Alberte Reboreda e Eduardo Breogan Nieto coa colaboração de Antonio de La Peña Santos



Pode que também te interesse:  Os Petroglifos Atlânticos de Astorga

Sem comentários:

Enviar um comentário