The Social Brain - Tim Ingold
Palestra dada pelo arqueólogo e antropologo Tim Ingold no Congresso Internacional que com o titulo “Great Expectations” se celebrou na Universidade de Aarhus entre os 03-05 de fevereiro de 2010. Nela faz uma crítica das ciência cognitiva e da biologia evolutiva através da conhecida teoria do "Cérebro social" de Robin Dunbar.
Segundo esta hipótese da que já temos tratado nalguma momento neste blogue a expansão do neocórtex durante o processo de hominização humana foi uma resposta adaptativa às demandas de gerenciar uns relacionamentos sociais mais complexos dentro de grupos de tamanho crescente.
Embora aceite a ideia da natureza social do cérebro Ingold crítica uma serie de pontos e pressupostos da teoria de Dunbard, a primeira destas críticas centra-se na forma de entender a relação com o meio ecológico na teoria de Dunbar que ele considera errada.
Outra critica centra-se na própria ontologia na que se baseia a hipótese convencional do "Cérebro Social", e que igualmente pode topar-se em outras aproximações da biologia e o cognitivismo, que faz que paradoxalmente a visão que se tem do funcionamento desse cerebro social seja mais “individual” que “social” propriamente.
Pressupor que o funcionamento da mente pode ser equiparada à operação de um máquina neural interna meramente entendida no seus aspeitos orgânicos e não como um continuum com o seu entorno, no que se da através da agência dos sujeitos um encontro com o meio, coa a ecologia e a sociabilidade. No fundo pois mantém-se uma ontologia de base que isola os processos mentais como objdeto autonomo, e mantêm em certa forma uma divisão subjacente entre o cérebro, e o externo a ele: isto é a corporeidade, o meio ecologico e a sociedade
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