Ontem saiu no Telejornal de TVE-Galiza, a pesa da que levamos falando estes dias o Guerreiro de Pedra Alta, na reportagem junto coa entrevista aos dous arqueólogos que se ocupam do seu estudo e ao seu descobridor também se achega um interessante dado, como é o de que o lugar onde se atopou a pedra, e consuentemente a própria Pedra Alta (nos seus dias ergueita) fixo de marca de duas parróquias, "reciclando-se" assim se cabe este resto proto-histórico nos novos contextos rurais.
Algo que conhecemos mui bem para tantas mamoas re-convertidas em marcos das mais diversas territorialidades e propriedades, e que nos informam -a nós arqueólogos- de que os objetos arqueológicos tenhem mais vida e valor alem das nossas adscrições cronológicas e tipologicas, e de que tenhem sido autenticos "objetos culturais" e de memoria que tenhem formado parte da paisagem e da historia das comunidades coas que tenhem convivido, convivencia de cote, como neste caso milenaria, o que cecais é já outro bom argumento -o melhor se cabe- para a sua propria conservação in situ, isto é onde sempre estivo: alo na sua chaira
Ou quando menos para que ali fique ao menos uma reprodução aquelada do monolito, pois parece que há inteires por conservar o original num museu etnografico local. Algo co que nom podemos estar mais dacordo, pois, a fim de contas, uma das funções do património, possivelmente a principal, é criar "identidade", e assim -hoje coma onte- poder servir ainda de definição, "fito", ou "marco",se se nos permite, a uma Comunidade, a que por outro lado leva acompanhando tanto tempo. esperemos que o Guerreiro de PedraAlta siga saudando aos seus vecinhos muitos séculos ainda. Isso si, desde a sua chaira.
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O Guerreiro, a Estela, o escudo e seu Carro