segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Journal Archaeological Method & Theory 16/ 4

      
 Journal of Archaeological Method
and Theory
16/ 4 2009


Cultural Identity and the Archaeological Construction of Historical Narratives: An Example from Chaco Canyon  pp.283-319
W. H. Wills

Residential Mobility and Ceramic Exchange: Ethnography and Archaeological Implications  pp.320-356
Margaret E. Beck

Comment: Computational Intelligence, Lmlk Storage Jars 
and the Bath Unit in Iron Age Judah  pp.357-365
Raz Kletter

Response to Kletter   pp.366-367
Itzhak Benenson



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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Uma Enciclopedia dos Contos Populares

ENZYKLOPÄDIE DES MÄRCHENS 
Handwörterbuch zur historischen und vergleichenden Erzählforschung


A Enzyklopädie des Märchens é uma obra de referência resultado do trabalho de quase 200 anos de pesquisa no campo da tradição popular e da etnografia, criada coma um trabalho a longo prazo que terá 14 volumes na sua versão final dos que já foram publicados completos uns 12. O seu precursor foi o Handwörterbuch des deutschen Märchens, editado entre 1930-40 por Lutz Mackensen.

Partindo desta obra refizesse o planejamento geral dando-lhe um ponto de vista não tão regional, e este novo projeto recaiu en instituições diversas, entre elas a Akademie der Wissenschaften de Gotinga, na que cai neste momento a sua direção. Concebido assim ista obra é centrada nas tradições narrativas orais e literárias de Europa e de países influenciados pela cultura europeia, assim como aqueles da bacia Mediterrânea e da Ásia em geral Por essa razão a Enzyklopädie des Märchens fornece informação etnográfica abundante e de interesse não somente para etnógrafos e folcloristas, mas também para outras disciplinas como afins como a filologia, a história nas suas polas diversas e a antropologia.

Cada artigo apresenta um estado atualizado da investigação em cada matéria. Outro interesse desta obra é o feito de que à diferença doutros clássicos como o Aarne-Thompson não é um mero motiv-índex, mas inclui entre suas referências informação sob pesquisadores salientáveis na investigação etnográfica, ou assi mesmo sob teoria e método, indicando-se as bases sociais, históricas, psicológicas e religiosas das diferentes tradições populares. A web da obra apresenta recursos muito úteis já que inclui, amais dum índice alfabético de entradas, uma base de dados que permite a possibilidade de fazer buscas bibliográficas por diferentes critérios (palavra chave, autor, etc.)


Ir ao site da:   Enzyklopädie des Märchens

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

KELTISCH COLLOQUIUM 2009


Keltisch Colloquium 2009. ‘Woeste mannen, wetten und wonderverhalen: Kelten in de marge’
30 maio 2009

Organiça: Stichting A. G. van Hamel v. Keltische Studies

Programma:

11:30 Felicja Hartman: “Doodslag in Oud-Iers recht en Archaïsch Grieks recht”
12:30 Mícheál Ó Flaithearta: “Aspects of the outsider/foreigner in Irish tradition”
15:00 Renée Calon: “Díberga en de Indo-Europese Männerbunde”
16:00 Iris van ‘t Veer: “Wonderlijke verhalen en stichtelijke gedichten: het commentaar bij Félire Óengusso”


Descarrega aqui o programa em  PDF

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Lebor Gabála - Tradução

Lebor Gabála

Alberro, J.L (ed.), Lebor gabála. Libro de las invasiones de Irlanda. Ediciones Trea, 2007   256pp.   ISBN: 978-84-9704-329-8


Sinopse:
O Lebor Gabála Gabhála Eren ou Leabhar (O Livro das Invasões da Irlanda) é uma compilação manuscrita do século XII, feitos por vários autores, em diferentes períodos, parcialmente com base em tradições arcaicas coletados na literatura oral. Ele descreve os cinco grupos de invasores da Irlanda: o Cessair, o Partholon, o Nemed, os Fir Bolg e os Tuatha De Danann, e os Milesianos fomorianos e subsequentes ou Filhos de Mil, que a partir de sua casa, em Brigantia (Corunha) partiu para a Irlanda e conquistaram e colonizaram a ilha de forma permanente. A obra contém elementos arcaicos da era pagã e certos resíduos ou ecos históricos.


+INFO sobre o livro: Lebor Gabála

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Jornadas Mouras 2009 - A minha palestra

 
Aqui a minha intervenção o passado dia 24 de Outubro no que foram as I Jornadas Mouras, organizadas pela Plataforma na Defensa do Património de As Pontes, co titulo de "A Mouramia na Galiza" e na que me adentrei no folclore dos seres feéricos, dos mouros e sobre tudo das "mouras", da nossa cultural popular embora com algumas achegas ocasionais e furtivas a algum que outro dato arqueológico menos atual. Ei de reconhecer que não é que esse dia esteve-se precisamente no meu melhor momento de forma, mas neste  "muito insone" excurso alguma coisa de interesse creio ainda há. 


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A MONTANHA MÁGICA - Documentario - o Trailer


Deixamos-vos aqui o trailer do Documentario "Monte do Seixo, A Montanha Mágica" que como falamos na anterior postagem do Archaeoethnologica, vaisse apressentar em breve. Para que vaiades abrindo boca

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A MONTANHA MÁGICA - O Documentario

Nova sobre a apresentação o próximo dia sete deste mês do documentário A Montanha Mágica sobre o Monte do Seixo, uma paragem com um interessante folklore e como não com um grupo de mamoas e que, como soe ser demasiado corrente, sofreu faz já alguns anos o impacto de um parque eólico.


sábado, 31 de outubro de 2009

Keltische Forschungen 4, 2009


Keltische Forschungen 4, 2009


Alderik H. Blom, "lingua gallica, lingua celtica: Gaulish, Gallo-Latin, or Gallo-Romance?", 7-54

Benjamin Bruch, "Medieval Cornish Versification: An Overview", 55-126

Lukas J. Dorfbauer, "Trunksucht in Blütenlesen: Die beiden Sprüche 'Ebrietas abluit memoriam... Sobrietas salvat memoriam...'", 127-162

Alexander Falileyev, "'New' Gaulish Personal Names", 163-168

Aaron Griffith, "The Old Irish Deponent Suffixless Preterite", 169-187

Anders Richardt Jørgensen, "Irish báeth, báes, bés, ammait and Breton boaz, amoed", 189-193

Ranko Matasovic, "Adjective Phrases in Old Irish", 195-210 Dagmar Schlüter, "Zwischen Göttinnen und Verliererinnen. Gender als Kategorie in der Keltologie: eine erste Bestandsaufnahme", 211-227

David Stifter, "Notes on Châteaubleau (L-93)", 229-244

Rezensionen

Wolfgang Meid und Peter Anreiter, Heilpflanzen und Heilsprüche. Zeugnisse gallischer Sprache bei Marcellus von Bordeaux. Linguistische und pharmakologische Aspekte. Studia Interdisciplinaria Ænipontana 4, Wien: Edition Praesens 2005 (Alderik H. Blom), 245-248

Andrew Carnie, Irish Nouns: a reference guide. Oxford: Oxford University Press 2008 (Theresa-Susanna Illés), 248-254 Desmond Durkin-Meisterernst, Neuirisches Lesebuch. Texte aus Cois Fhairrge und von den Blasket Inseln. Wiesbaden: Reichert 2008 (Theresa-Susanna Illés), 254-258

Gérard Cornillet, Wörterbuch Bretonisch-Deutsch. Deutsch-Bretonisch. Hamburg: Helmut Buske Verlag 2006 (Patrick J. Zecher), 258-260 Patrice Lajoye, Des dieux gaulois. Petits essais de mythologie, Budapest: Archaeolingua 2008 (Andreas Hofeneder), 261-268

Iwan Wmffre, Breton Orthographies and Dialects. The Twentieth-Century Orthography War in Brittany, Oxford – Bern – Berlin – Bruxelles – Frankfurt am Main – New York – Wien: Peter Lang 2007 (Albert Bock), 269-275

John Carey, Ireland and the Grail. Aberystwyth: Celtic Studies Publications 2007 (David Stifter), 276-281

Nora White, Compert Mongáin and Three Other Early Mongán Tales. A Critical Edition with Introduction, Translation, Textual Notes, Bibliography and Vocabulary, Maynooth: Department of Old and Middle Irish, National University of Ireland, Maynooth 2006 (David Stifter), 281-286

Law, Literature and Society. CSANA Yearbook 7. Joseph F. Eska Editor. Dublin – Portland Or.: Four Courts Press 2008 (David Stifter), 287-289 Studies on the Book of Deer. Katherine Forsyth Editor, Dublin: Four Courts Press 2008 (David Stifter), 290-295 Abstracts, 297-301


+INFO no site de: Kestische Forschungen

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Parentesco, Antropologia e Arqueologia


EARLY HUMAN KINSHIP

Early Human Kinship. From Sex to Social Reproduction
Allen, N. J.M,Callan, H., Dunbar, R. & James, W (eds.)
Royal Anthropological Institute & Blackwell, 2008   336pp.
ISBN: 978-1-4051-7901-0


Sinopse:

Este volume patrocinado pelo Royal Anthropological Institute da Grã-Bretanha junto com a Academia Britânica reúne uma serie de estudos de figuras de destaque nas ciências biológicas, a antropologia social, a arqueologia, e a linguística coa finalidade de proporcionar um avanço no debate sobre o problema da evolução e a natureza da sociedade humana.

 Uma nova parceria entre especialistas de toda a gama de ciências que se ocupam do feito humano desde a biologia evolutiva, a psicologia, a antropologia social/cultural, ou a arqueologia e a linguística, permite re-prantear questões e debates fundamentais sobre a sociedade humana primitiva desde novos pontos de vista.

Debates sobre questões como se há uma conexão entre o início da linguagem e os começos de "parentesco e casamento" organizado? ou até que ponto o sexo favoreceu seleção evolutiva ou contribuiu princípio gerador a regular as relações sociais?, apresentam-se à olhada interdisciplinar de distintos estudiosos, oferecendo interessantes achegas ao velho problema dos distintos sistemas e terminologias de parentesco e registados pola etnografia e a etnolinguística e e a sua relação coas populações humanas antigas

Uma visão limitada de parte do livro esta ao dispor online


INDEX

Preface xiv-xvi

INTRODUCTION AND BACKGROUND 1

Why ‘Kinship’? New Questions on an Old Topic  p.1-20
Wendy James

A Brief Overview of Human Evolution   p. 21-24
John A. J. Gowlett and Robin Dunbar

PART I Where and When: The Archaeological Evidence for Early Social Life in Africa

Introduction  p. 25-26

1 Kinship and Material Culture: Archaeological Implications of the Human Global Diaspora  p. 27-40
Clive Gamble

2 Deep Roots of Kin: Developing the Evolutionary Perspective from Prehistory   p. 41-57
John A. J. Gowlett

PART II Women, Children, Men – and the Puzzles of Comparative Social Structure

Introduction   p. 59-60

3 Early Human Kinship Was Matrilineal   p. 61-82
Chris Knight

4 Alternating Birth Classes: A Note from Eastern Africa   p. 83-95
Wendy James

5 Tetradic Theory and the Origin of Human KinshipSystems   p. 96-112
Nicholas J. Allen

6 What Can Ethnography Tell Us about Human Social Evolution?   p. 113-127
Robert Layton

PART III Other Primates and the Biological Approach

Introduction   p. 129-130

7 Kinship in Biological Perspective   p. 131-150
Robin Dunbar

8 The Importance of Kinship in Monkey Society   p.151-159
Amanda H. Korstjens

9 Meaning and Relevance of Kinship in Great Apes   p. 160-167
Julia Lehmann

10 Grandmothering and Female Coalitions: A Basis for Matrilineal Priority?   p.168-186
Kit Opie and Camilla Power


PART IV Reconstructions: Evidence from Cultural Practice and Language

Introduction  pp. 187-188

11 A Phylogenetic Approach to the History of Cultural Practices pp. 189-199 Laura Fortunato

12 Reconstructing Ancient Kinship in Africa   pp. 200-231
Christopher Ehret

13 The Co-evolution of Language and Kinship  pp. 232-243
Alan Barnard

EPILOGUE   p. 245-246

Reaching across the Gaps  p. 247-258
Hilary Callan

Appendices to Chapter 12  p. 259-269

1-Nilo-Saharan Kinship  p. 259-263
2-Khoesan Kinship         p. 264-265
3-Kiship Terms reconstructed to Early Afroasiatic Stata  p. 266-269

Bibliography p. 270-301

Index   p. 302-316


sábado, 3 de outubro de 2009

Modelos e Etno-géneses


Áreas Linguísticas e Culturais Atlânticas, modelo de evolução

Fase 1)  Bronze Final Atlântico 900-600 a.C, área Atlântica e área dos Campos de Furnas centro-europeus, contraste entre ambas

Fase 2) Europa Atlântica 600-300 a.C, sobrevivência de celta arcaico (celta Q) em áreas marginais, novo circo atlântico (Gales-Cornualhes-Armorica)e zonas de influenza hallstattica e Lateniense em celta P

Fase 3) Europa Atlântica 300-100 a.C, área de influência de La Tene Meio (Cultura de Arras) e sobrevivência tradições atlânticas indígenas em áreas periféricas (W Irlanda, N Escócia, NW Hispania)

Modelo proposto por Jon Henderson (2007) para explicar a celticidade linguística das áreas marginais ao complexo lateniense (modelo tradicional de celtização). pranteia um modelo de evolução diacrónica correlativa das área linguística e arqueológica atlânticas que permite ver as inter-relações cambiantes a nível global sobre a base de uma continuidade local básica.

Um modelo mais coerente de celtização acredito eu que pensar em macro-ondas demograficas invasivas e historicamente improváveis


A IDADE DE FERRO ATLÂNTICA


HENDERSON, JON C.: THE ATLANTIC IRON AGE. SETTLEMENT AND IDENTITY IN THE FIRST MILLENIUM B. C. ROUTLEDGE, LONDRES, 2007, 369 PP., 125 FIGS.


Por Marcial Tenreiro Bermúdez


Não se pode negar que o conceito de Cultura -ou área cultural- Atlântica foi de grande produtividade para a arqueologia pré- e proto-histórica européia, sobretudo no que se refere a períodos como o megalitismo ou o Bronze Final. Neste sentido o livro em questão que aqui reseñamos se apresenta como um prolongamento do topos atlantico a um período, como o Ferro, onde não desfrutou ainda de tanto predicamento. 
Um objetivo ambicioso que contínua o labor de Barry Cunliffe e outros arqueólogos na definição de uma facies atlântica para dito período, e que Henderson propõe nesta obra a modo de uma complexa e rica síntese interpretativa. Durante o primeiro capitulo parte de uma revisão do próprio conceito de relacionamentos atlânticas e das suas teorias, desde os primeiros desenvolvimentos difusionistas ao decisivo giro procesualista, propondo de passagem uma série de problemas que se foram reproduzindo ao longo da bibliografía: como o tópico do conservadurismo e estatismo da Área Atlântica ou a dificuldade de apreciar o relacionamento entre a diversidade local e a unidade fundamental de uma tradição/é atlântica. 
Para salvar ditas limitações Henderson propõe um conceito de interação mas dinâmico, que permita apreciar o papel e evolução próprias das diversas comunidades locais, não podendo se falar assim, segundo o autor, tanto de uma tradição atlântica uniforme como de uma "diversidade emparentada" na que desenvolvimentos locais junto a relacionamentos a longa distância confluem na criação de uma relativa koiné. Duas feições que conjuga ao longo de toda a obra através de uma síntese entre os modelos de mudança social derivados da teoria de World Economic Systems e da arqueologia do assentamento.

Isso lhe permite observar o papel na continuidade atlântica de fenómenos como a forma de produção predominante: uma economia mista com tendência ao pastoreo, que favoreceu a adaptação das comunidades atlânticas ao deterioro climático que se dá durante a Idade do Ferro, favorecendo por tanto uma maior estabilidade social e cultural, por contraste com o que acontece em outras regiões. Desde o ponto de vista dos padrões de assentamento o Ferro atlântico longe de constituir um retrocesso mantém a tendência do Bronze Final a uma maior sedentarización, apreciavel no aparecimento de sistemas de campos de cultivo fechados (Fields Systems) e assentamentos permanentes, frequentemente em pedra, que se lhes associam.
Um elemento de grande interesse é o uso que o autor faz do conceito de "identidade"; mostrando como as Similitudes e diferenças da cultura material ou o tipo de assentamento podem atuar à hora de criar e negociar afinidades ou alteridades entre comunidades regionais e áreas culturais, incide assim no contraste que se estabelece entre a série de elementos comuns ao complexo atlântico (casas circulares, depósitos acuáticos, ausência de enterros, etc.) e os próprios da tradição dos Campos de Urnas. Atenção especial merece a cultura material, observando que conquanto os objetos que circulam pelo atlântico têm uma origem inicial centroeuropeu, parecem ter sido adaptados para criar uma nova tipologia, própria e comum dentro da área, e intencionalmente diferente do seu modelo original. 
Mostra-se assim o consciente alteridade de duas áreas culturais (Atlântica vs. Campos de Furnas) unidas por um relacionamento de mutualidade comercial (o cobre alpino e o estano atlântico) mas que se reconhecem ao mesmo tempo entre se como diferentes o expressando através da sua cultura material. Envelope a feição simbólica e ideológico dos bens móveis que circulam nas redes atlânticas argumenta que a continuidade de tipologias como os caldeiros de rebites pôde se ver favorecida pelo papel ritual que desempenhavam ditos objetos dentro do seu circulo cultural. O qual poderia explicar o tardio do uso do ferro ou fenómenos peculiares como o de que as poucas espadas hallsttáticas do âmbito nórdico e atlântico sejam normalmente versões em bronze de tipos férreos alpinos. 
Henderson incide no importante papel jogado pelo intenso comércio do Bronze Final para a definição das comunidades atlânticas, já que será finalmente a decadência daquele a que determinasse o seu carácter periférico e marginal durante o Ferro, dando assim local a zonas regionais com uma marcada personalidade, que em parte inovassem desenvolvendo elementos do substrato atlântico comum. Detém-se em concreto em duas zonas sub-regionales: a formada por Irlanda e Escócia, e pelo eixo Armórica-SE da Inglaterra. A primeira desenvolve uma arquitetura própria a partir das casas circulares do Bronze, dando local a edifícios domésticos sem igual como as monumentais roundhouses escocesas, enquanto a outra inmersa na nova rede comercial que se desenvolvesse a partir de 600 a.C., absorve e sintetiza elementos do mundo centroeuropeu e lateniense. Henderson observa dentro de ambas umas convergências na cultura material e o de habitem, bem como a sincronia de determinados fenómenos, que parecem sugerir contactos mas intensos do que mostra a priori o registo.

Por ultimo um ponto a assinalar, desde uma perspetiva peninsular, é a reformulação que realiza o autor na conclusão do problema das línguas célticas. Para isso toma como base a hipótese da língua franca atlântica de Marisa Ruíz-Galvez (Ruíz-Galvez, 1990), bem como os modelos de celtização linguística durante o Bronze Final que, durante os últimos ânus, foram utilizados por arqueólogos e lingüistas para explicar a problemática irlandesa (Koch, 1986; 1991;Waddell, 1991; Wabbell e Conrroy, 1999; Raftery, 1991, Cunliffe, 2001), o que lhe permite correlacionar as áreas linguísticas com a visão arqueológica, replanteándoas como manifestação de uma dicotomía que se observa assim mesmo no registo entre as zonas de influência lateniense e aquelas outras, como Irlanda ou a Península Ibéria, ficaram, em maior ou menor medida, à margem da nova rede de contactos atlânticos, e que se caracterizassem significativamente por manter dialetos celtas mas arcaicos em Q- por oposição ao inovador celta P- derivado do mundo continental. Inferindo-se disso como lógica conclusão a identidade entre o Celta Q- (ou proto-celta) e a postulada língua vehicular do Bronze Final Atlântico. 
Uma alternativa mais procesual e cumulativa que tem ao seu favor, com respeito às suas competidoras, uma maior coerência entre dados linguísticos e arqueológicos, mas que contrasta com as geralmente aceitadas visões da celtizacão hispana, que tendem a atribuir a um processo celtiberiçador, primando a via continental-pirenaica- sobre a atlântica, hipótese que foi criticada recentemente para a própria Celtiberia (De Bernardo, 2006; Manyanos, 1999). Isso levou aos nossos proto-historiadores, com exceções (Pena, 1994), a considerar ao NO peninsular como uma área à margem de uma celticidade definida baixo o paradigma do celtibérico, se propondo como alternativa uma série de rasgos e particularidades diferenciais do castrejo, como o seu carácter periférico ou a continuidade autótona com respeito ao Bronze Final Atlântico. Precisamente os mesmos elementos (continuidade com o Bronze Final e evolução autónoma) que servem -henos aí um interessante paradoxo para a reflexão- ao nosso autor e a outros arqueólogos europeus para definir, precisamente, e explicar com isso de maneira abundo convincente e coerente as "celticidades" de outras comunidades atlânticas durante o Ferro.


DE BERNARDO STEMPEL, P. (2006): “Las lenguas célticas en la investigación: cuatro observaciones metodológicas”, Cuadernos de Filología Clásica. Estudios griegos e Indoeuropeos, 16, pp. 5-21

CUNLIFFE, B. (2001): Facing the Ocean. The Atlantic and its peoples 8000BC-AD 1500. Oxford.

KOCH, J. T. (1986): “New Thoughts on Albion, Ierne and the Pretanic Isles”, In: Proceedings of the Harvard Celtic Colloquium, 6, pp. 1-28

___(1991): “Eriu, Alba and Letha: When was a language ancestral to Gaelic first spoken in Ireland?”, Emania, 9, 5-16

MANYANOS PONS, A (1999): “Un estado de la cuestión de la celtización peninsular desde la complementariedad de un doble proceso” Kalathos nº 18,, pp. 125-151

PENA GRANA, A. (1994): “O Territorio e as categorias sociais na Gallaecia Antiga” Anur. Brig, 17, pp. 33-78

RAFTERY, B. (1991): “The Celtic Iron Age in Ireland: Problems and Origins”, Emania, 9, 28-32
RUIZ-GALVEZ, M (1990): “Canciones del muchacho viajero” Veleia, 7, pp. 79-104

WADDELL, J. (1991): “Celtization of the West: An Irish Perspective”, en Chevinot, C. y Coffyn, A (eds.): L´age du Bronze Atlantique. Beynac, pp. 349-366

WADDELL, J. y CONROY, J. (1999): “Celts and Others: maritime contact and linguistic change” en Blech, R. y Springgs, M. (eds.): Archaeology and Language IV: Language Change and Cultural Transformation. Londres, pp. 125-13

(publicado en Gallaecia nº 28, 2009, pp. 221-222)


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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Tac. Germ. XIII. I. Armas, jóvenes y ritos de paso: Valores simbólicos de las armas y de la guerra a través de un rito germano


Las armas han jugado frecuente un importante y destacable papel entre distintos pueblos antiguos, o bien, conocidos por la etnografía contemporánea. En este sentido los estudios sobre el simbolismo, especialmente el jurídico, del armamento tienen una importante tradición en buena parte de la investigación europea –germanófona frecuentemente-. No es extraño por tanto que el papel de la guerra y de las armas entre celtas y germanos halla ocupado un buen numero de páginas sobre el mundo bárbaro occidental, ya que nos permite, más allá de la pura taxonomía funcional o ergológica, entrar en una esfera profundamente social y ligada a usos, costumbres, y mentalidades, o al propio ethos en el que dichas sociedades se desenvolvían.

Nuestra modesta, y breve, aportación a la problemática parte de un conocido texto clásico al que aportaremos algunos paralelos que, a nuestro entender, permitan ver la lógica en la que el rito se desenvolvía y que, asimismo, permitió sus posteriores adaptaciones, el texto es el siguiente:
 
   «Llevan a cabo todos sus asuntos públicos y privados sin despojarse de las armas. Pero tienen la costumbre de que nadie las tome antes de que la ciudad lo haya considerado apto para llevarlas. Entonces, en la misma asamblea, alguno de los jefes, o el padre o los parientes arman al joven con el escudo y la «frámea»: ésta es para ellos su toga, éste el principal ornato de su juventud. Hasta ese momento se les considera parte de la familia; a partir de ahora, parte de la Ciudad » (Tac. Germ. XIII.1) 

El importante papel del armamento es señalado asimismo por el autor en otros párrafos, como cuando cuenta que no solo la entrega de las armas daba al joven la capacitación para formar parte de pleno derecho de la Asamblea tribal sino que, incluso, el propio método de votación que se seguía en esta consistía en la aclamación agitando las armas por parte de los presentes (Germ XI. 6). Asimismo nos relata la especial vergüenza que suponía para un germano la perdida del escudo en la guerra, la cual desembocaba comúnmente en el suicidio (Germ VI.6). El último termino el ritual de investidura de las armas parece reducirse a un mínimo común denominador previo, y bien conocido, la necesidad de portar armas por parte del joven para ser considerado entre los adultos, algo fácilmente explicable en una sociedad guerrera, como lo era la germana.
 
2. la iuventus: guerra e iniciación y mercenariazgo
No obstante la idea de que los jóvenes no disponían de la capacidad de portar algún durante su periodo de paso a la edad adulta contrasta con los que sabemos acerca de los periodos liminares y entra en contradicción, asimismo, con ciertas referencias literarias sobre los germanos. Cesar cuenta en su Guerra de las Galia que los jóvenes germanos antes de la edad adulta tenían como ocupación fundamental la caza y los ejercicios militares (Cesar, BG IV. 23). La frontera y la dedicación a la caza actividad marginal y al saqueo, frecuente en contextos iniciáticos confería a estos guerreros un status especial separado del mundo ordinario y frecuentemente sometido a formas de conducta y prescripciones especificas alejadas de lo cotidiano.
Dicho carácter marginal e iniciático también se observa en otro fragmento de la Germania, al describirse el voto que asumían los jóvenes catos mientras no hubiesen matado un enemigo: consistente en la prohibición de cortarse el cabello [1], así como de portar un anillo de hierro al cuello (propio de esclavo) como signos de su consagración al díos de la guerra bajo cuya protección se encontraban (Tac. Germ, XXXI. 5) [2].

El papel de la muerte de un enemigo, o de los hechos de armas, como parte de la admisión de los jóvenes a la sociedad adulta aparece también referido por Paulo Diacono, que describe como el principe longobardo Alboino tras dirigir una serie de campañas contra los gépidos, en las que muerte al hijo del rey de ese pueblo, solicita a su padre el que le deje formar parte de su mesa, a lo que este objeta que antes debe recibir las armas de un rey extranjero (Hist. Lang. I. 32). La admisión como compañero de mesa (Tischgemeinschaft) del señor [3], se equipara así dentro del comitatus al papel de integración que tiene a nivel tribal el derecho de asistir a la Asamblea (Wenskus 1961: 363 ).

El episodio de Alboino recuerda asimismo la descripción que Posidonio hace del banquete galo al destacar junto a la presencia del señor y de sus guerreros sentados a la mesa, de un segundo grupo que actúan de portaescudos (oplophorountes) colocados a su espalda (Athen. Deipn. IV. 36), lo que posiblemente refleja un status diferencial dentro de la clientela guerrera que podría indicar distintos grados -o clases de edad- dentro de ella (Karl 2005: 261), similares a lo que cita Tácito (Germ XIII.1-4) al hablar del comitatus germano (Kristiansen 1983: 51).


Otro paralelo a tener en cuenta es la costumbre en el derecho irlandés de que un señor ofreciese la panoplia básica, el gaisced (literalmente “lanza y escudo”) a sus seguidores al llegar a la edad adulta (Jackson, 1964: 18). Procopio, asimismo, nos describe con respecto a los hérulos la costumbre de que los miembros del sequito militar combatiesen sin escudo hasta que hubiesen demostrado su valor, momento en que les era entregado por su señor (Proc. Bell Pers. II. 16. 28). Dentro también del ámbito de la clientela conviene recordar también la cesión del caballo y frámea a los miembros del comitatus por parte de su patrón (Germ. XIV. 2).
El patrocinio sobre las bandas guerreras daba lugar a la otra en la que posibilidad era que estos jóvenes emigrasen temporalmente para integrarse temporalmente en el sequito guerrero de un noble o rey extranjero, antes de volver a su patria, que Tácito atribuye a los jóvenes de la nobleza germana (Germ. XIV. 2), y que en el algunos caso como el de los longobardos pudo adquirir valor preferencial. Al respecto es bastante ejemplificador el itinerario que se nos muestra en el Beowulf anglosajón, el héroe acompañado de una tropa de compañeros aproximadamente de su misma edad deja su tierra natal y se dirige a otras tierras donde procede a saquear el territorio extraño o a buscar una corte para ponerse al servicio de un rey (Beow. 195ss). En el caso irlandés, el periodo de correrías que comenzaba , a los catorce años, es decir al termino de la niñez con el periodo de fosterage (altram)[4] y finalizaba cuando el joven, retorna a su tierra y recibe en herencia tierras con lo cual pasa a convertirse en un hombre asentado, periodo que no obstante no concluía nunca antes de la edad de 20 años como mínimo (Mc Cone 1986: 10).

El periplo heroico de Beowulf termina cuando tras la muerte de su tío, el rey, se convierte él mismo en sucesor al trono (Beow 2200-2008). Existe un paralelismo, incluso temporal -en el caso irlandés-, y lo que Cesar describe descrive para los germanos en su De Bello Gallico cuando afirma que sus muchachos no solían casarse, por prescripción de sus costumbres, antes de los veinte años: «Intra annum vero vicesimum feminae notitiam habuisse ». Junto a ese guerrero temporal figura, asimismo, un tipo de guerrero que prolonga el periodo liminar con todas sus características más allá de la edad convenida convirtiéndose en un profesional de la guerra a tiempo completo al servicio de los nobles. Tácito describe a estos guerreros como una especie de elite militar que goza de gran prestigio (Tac. Germ XXXI. 5) a costa, no obstante, de mantener en sus signos (Tac. Germ. XXXI.4) y en sus actos la marginalidad iniciática y social propia del joven. Un status peculiar que se muestra también en el mantenimiento de una forma determinada de combatir.

2.1 Tipología del armamento y grupos de edad 
 Así pues la contradicción aparente entre el estado de cosas bélico del joven preadulto y la entrega de armas como capacitadota para la mayoría de edad puede entenderse mejor, en realidad como una dualidad de armas y formas de combatir entre dos grupos de edad. Tácito al respecto describe junto a la caballería germana la presencia de jóvenes como infantería de vanguardia lanzando armas arrojadizas (Tac, Germ. VI.1-3). El dúo framea y escudo aparece vinculada a un tipo de guerreros preciso, el ejercito regular, mientras que los jóvenes son caracterizados por el uso armas arrojadizas, el hecho de que los primeros usen del combate cuerpo a cuerpo y los segundos a distancia indica quizás en que estamos ante una dualidad tecnológica en cuanto al tipo de armas.

El combate más informal, si se nos permite la expresión, de lo iuvenes germanos recuerda también al los gaseati galos cuerpo de elite formado por jóvenes guerreros que combatían en las primeras filas frecuentemente desnudos y armados con armas ligeras como la lanza arrojadiza (gaesum) que les daba nombre (Pol. II. 28. 3; 29.7-8). La desnudez dejaba expuesto el cuerpo[5], y constituía en cierta forma de temeraria exhibición del valor, que el joven debía demostrar para integrarse en el mundo adulto, y en ese sentido puede compararse con la ya citada costumbre herula de combatir sin escudo.

Los datos arqueológicos muestran en el área germana un panorama que concuerda claramente con el descrito por Tácito y permite precisar la naturaleza del armamento diferencial descrito en el ejército germano. Las necrópolis muestran un claro predominio de las puntas de lanza en las tumbas en las tumbas, y una ratio muy limitada de espadas, de la que se infiere el carácter de arma reservada a un grupo muy limitado de la población. Ello llevo a Schindler a plantear ya hace algunos años la presencia de una distinción social dentro del grupo de los guerreros entre "portadores de lanza" (Lanzeträger) y "portadores de espada" (Schwertträger) (Schindler 1971: 43-82).

Los análisis osteológicos permiten comprobar que indistintamente dentro del grupo de los portadores de espada, esta arma aparece únicamente asociada a adultos de cierta edad, que por otro lado suelen además mostrar una panoplia completa, mientras que las puntas de lanza en esclusividad o junto con escudo se asocian a individuos más jóvenes (Steuer 1982: 205) ello supone que los sujetos que portan espada fueron lanceros durante su juventud, y que asimismo la espada como arma de prestigio se encuentra limitada a un grupo de elite y dentro de estos a individuos de una determinada clase de edad (Steuer, 1982: 206ss). Lo cual prefigura lo que encontramos entre algunos pueblos germánicos históricos, como la división por grupos de edad entre iuvenes (geogud) y seniores (dugud) dentro del ejercito anglo-sajón (Davidson 1989: 16) o entre los daneses según la descripción de Saxo Gramático (Hist. Dan.VII).

Porcentagens de armas em necrópoles germanas centroeuropeas (Steuer,1982)

Un fenómeno peculiar es la presencia de ajuares guerreros incompletos, es decir formados por un solo ítem (puntas de lanza, espuelas, escudo, o vaina sin espada) (Hachman 1956: 15) lo cual nos permite observar de manera metonímica el protagonismo de de las distintas formas de combate (infantería, caballería, etc.) en la definición de la personalidad social de sujeto[6]. La presencia del escudos aislados o de ajuares con solo lanzas podría interpretarse como definidora de dos tipos de status y clase de edad, y vendría a explicar, también, en cierta forma el valor aparentemente exagerado que se daba a la perdida del escudo (Germ. VI. 6), ya que esta supondría una especie de negación in terminis de un estado adquirido a través del valor en la guerra y escenificado en la ceremonia de paso a la edad adulta. Y, por tanto, una contradicción con los valores que definían al sujeto en la sociedad germana.

 La entrega de las armas no constituye, por tanto, en realidad, o exclusivamente, una capacitación del joven como soldado sino un signo a través del que se define la condición y el status que ha adquirido dentro de la comunidad, como guerrero y como hombre: su paso a la condición de adulto a través del tipo de armamento que le distingue del de los jóvenes en periodo de transición, y que presupone una organización militar basada en clases de edad.
 
3. Entre Hallstatt y La Téne, Vieja y Nueva Clientela: El emerger de la Gefolschaft 
 Esta dicotomía entre la espada y la lanza se puede rastrear ya hacia atrás a las fases iniciales de la Edad de Hierro Centroeuropea. Durante la época de Hallstatt se aprecia una presencia muy limitada del uso de la espada, la diferencia con respecto al mundo germano contemporáneo de Tácito, o al horizonte Lateniano, en la mayor escasez relativa de este ítem. La espada ha sido definida junto con el túmulo como el gran elemento de prestigio ideológico de las Jefaturas de Hallstatt, ya que asimismo al igual que la espada el túmulo monumental se encuentra limitado a un grupo muy limitado de la población que concentra el poder, una elite constituida por jefes con incipientes clientelas militares.

El túmulo típico de Hallstatt será el que al rededor de si tenga dispuesta una serie de tumbas de individuos pertenecientes al grupo familiar del noble-jefe enterrado, y de sus seguidores caracterizados por la posesión de puntas de lanza en su ajuar, que en algunos casos pudieron seguir como totenfolge a su señor al más allá, como evidencia el gran túmulo de Magdalenesberg (Kristiansen 1998: 365) o la presencia ocasional de fenómenos paralelos en algunos túmulos como Homichhele con un individuo de sexo femenino junto al muerto (posiblemente la viuda) (Kristiansen 1998: 365).

Este panorama cambio a partir de la transición entre Hallstatt D3 y La Téne A, cuando el comercio entre el Mediterráneo y el Centro y Norte de Europa perdió pujanza, lo cual afecto a la “economía de bienes de prestigio” desarrollada por las jefaturas hallstáticas. Se ve a partir de entonces una decadencia del núcleo de Hallstatt y un papel más activo de las zonas periféricas de su interland al mismo tiempo que el registro funerario cambia dando lugar a sepulturas más modestas pero con una presencia mayor de elementos de prestigio, armas y otros elementos relacionados con la guerra, como el carro de combate, lo cual denota el papel de aristocracias más amplias emergentes que vinieron ocupar el lugar de los jefes hallstáticos. En este contexto las instituciones de dependencia personal que observamos en torno a las jefaturas de Hallstatt C antes bien que desaparecer cobran un nuevo protagonismo, se flexibilizan, convirtiéndose en el elemento fundamental en la lucha por la competencia social entre las elites.

La capacidad de atraer una clientela numerosa entorno a si se convierte en un factor decisivo en el juego político, lo cual redunda en una mayor movilidad física, más allá de la frontera tribal, o social de los jóvenes que forman las clientelas guerreras. Algunos autores como Nash han planteado un precedente atenuado de esta movilidad durante el periodo hallstático en base a una posible relación de mutualidad entre el centro alpino y su interland centroeuropeo -la zona nuclear posteriormente de La Téne A- en la que cada uno jugaría el papel de atractor y suministrador de mercenarios (Nash 1985: 50-52).

Relação entre estructura social e clientela militar na Idade do Ferro centroeuropea (Tenreiro, 2006)

El sistema de mercenariado extensivo supone una separación del concepto tribal tradicional de guerra hacia una nueva concepción diferente en la línea que señala Schlesinger al oponer un tipo de guerra basado en la Gefolschaft a otra basado en el principio tribal (Stammenkrieg) lo cual influye en el propio concepto de poder político (Schlesinger, 1963: 67-68). Lo cual explicaría la rápida transición y aceleración de la dinámica en torno al sistema de clientela militar que nos describe Polibio (Pol. XVII.12) y que luego encontramos más tarde en el mundo de los oppida galos donde nobles como Dumnorix basan buena parte de su ascendiente entre las elites tribales en la presencia de amplios ejércitos de seguidores (B G. I. 18).

El punto culminante de todo este proceso posiblemente deba ser fijado en un hecho novedoso y sin precedentes que eclosiona en una franja temporal muy concreta en torno al s. IV y III, esto es la exportación de grupos de mercenario centroeuropeos al Mediterráneo. El primer testimonio tenemos que situarlo en el reclutamiento bárbaros realizado por Dionisio de Siracusa (Diod. XIV.75.9), y tendrá continuidad durante época helenística. La presencia y el retorno de estos mercenarios a sus lugares de origen no dejo de tener su efectos en la propia organización militar con el trasplante de un modelo de formación que imitan los mediterráneos, por parte de los galos y que Tácito nos describe en su versión germana (Belbrück 2000: 36). El nuevo sistema parece que tuvo una difusión relativamente rápida entre la periferia germana.

Así se ha interpretado efectivamente las armas del deposito votivo de Horjtspring en la Isla de Als (Dinamarca) fechado de entorno al año 350 a. C [7]. La comparación en base al utillaje militar de Hortjtpring con el deposito Smørumove, datado en el Bronce Final, permite observar la profunda transformación en las formas de combatir (Ransborg, 1993: 50-51) que se da durante ese periodo, viéndose la sustitución de una forma de guerra más simple donde predomina el combate singular de una elite y una infantería indiferenciada de lanceros por otro donde se hace un uso consciente de las distintas posiciones y una especialización del combate (Ransborg 1993: 58). No obstante la reducida escala de las unidades militares supone una diferencia con respecto al modelo ortodoxo mediterráneo, donde prima el grupo compacto y el uso de la lanza larga [8]. El limitado numero de guerreros sugieren que la única forma mayor de agrupación militar sería la mera suma de pequeños ejércitos, solo ejercible a nivel tribal, una imagen que es muy coherente con la descripción del comitatus germano y con contextos marginales derivados de la Edad del Hierro, como el de los fianna irlandeses. La influencia del mundo galo lateniano [9] tiene su correlato lingüístico en el peso de ciertas coincidencia en buena parte del vocabulario institucional germano con voces célticas, significativamente centradas en el campo del poder o de lo militar (D´Arbois de Jubaiville 1891; Schmidt 1986: 231-247)[10].

Kuhn defendió asimismo la adscripción céltica del complejo comitatus-Gefolschaft a si como a algunos elementos asociados a él como el juramento y la devotio (Kuhn 1956: 78). Al respecto es interesante constatar la presencia en tumbas de latenienses de un segundo enterrado posiblemente vinculado a estos fenómenos de devotio[11]La situación periférica de lo germano hizo que el papel de las instituciones de clientela que cristaliza entrono a la inicios de la 2ª Edad de Hierro, conservaran mejor su facies primordial, mientras que en el propio mundo galo esta se había visto profundamente alterada (Daudigney, 1979: 166-167) por la propia evolución de aquel hacía una sociedad protourbana, la de los oppida[12] (Crumley 1974). Se ha incidido en el papel de la Edad del Hierro como periodo de transición entre una sociedad tribal basada en vínculos de parentesco y sociedades de “estado arcaico” donde cobran mayor protagonismo otro tipo de elementos -como los vínculos de dependencia- en la configuración del poder de las elites locales (Hess, 1977: 770-1).
En ese contexto el rito descrito por Tácito cobra especial énfasis pues permite observar uno de esos campos en que lo nuevo se superpone a lo anterior y aun se expresa a través de su simbolismo para evitar la disonancia. Ello nos lleva al papel que Tácito otorga al parentesco en el rito y sus relaciones con las formas de clientela.  
 
4. Las armas y el rito: Adopción, fosterage, parentela y clientela
 Tácito refiere la presencia de tres posibles categorías de sujetos como actores del ritual: el padre, un pariente o un noble sin parentesco necesario con el joven.. El hecho de que Tácito oponga la admisión en la familia a la admisión en la comunidad (civitas) tribal, parece afianzar la idea de que el joven quedaba investido en ese momento de un estatus de igualdad jurídica con su progenitor, y por tanto emancipado de aquel (Wenskus, 1961: 362). En este sentido las armas actúan como “initiation gifts” es decir objetos que durante el rito de paso actúan como símbolos que definen el nuevo status del sujeto (Lincoln 1977: 150-151) y cuya cesión por el padre al hijo supone en cierta forma la transmisión de una serie de derechos que aquel ya poseía como miembro del grupo.

Una curiosa evolución de dicho principio es la que Gregorio de Tours refiere al describir la transmisión del trono franco a Childeberto por parte de Guntramo mediante el gesto de entregarle una lanza: «Posthaec rex Gunthramus data in manu Childeberti hasta, ait, hoc est iudicuum quod tibi omne regnum deum tradidi» (Greg. Tur. Hist. Franc. VII. 33). En otras legislaciones medievales tenemos constancia de la costumbre de “regnum cum dominica hasta tradere” (Grimm, 1995:225) de igual manera que igualmente, en otras ocasiones, se da el acceso a la realeza a través de la cesión al nuevo gobernante de la espada como símbolo del gobierno sobre el territorio: «est enim consuetudo curiae, ut regna per gladium, provinciae per vexillum a principe tradantur vel recipiantur» (Grimm 1995: 230). Más allá del valor o prestigio como denotador de status y condición del sujeto se da aquí con relación al rol del arma, un segundo aspecto que prolonga su papel en el ritual hacia un nuevo campo de acción, como es el de aquellas ceremonias destinadas a expresar palpablemente abstracciones jurídicas (Chassan, 1841), relacionadas en este caso con el concepto de "sucesión" o “legitimidad”. En los que el arma no actua ya meramente como símbolo de la “acción” (símbolo activo) sino que adquiere un papel propio como expresión del poder (símbolo objetivo) (Chassan 1841: 105).

El arma y el propio ritual de cesión de la armas es utilizado, así para expresar efectivamente la transmisión –literal- del poder o de la propiedad dentro del grupo familiar o incluso la legitimidad sucesoria del sujeto en aquellos caso en que no era real (adopción), como en otras expreso la mera transmisión de la condición de adulto. No deja de ser significativo al respecto que traditio del reino franco al merovingio Childeberto se simultanease asimismo con una adopción por parte de su tío el rey. En cuanto a la presencia de otro pariente que no sea el padre puede parecer en cierta forma extraña o irregular, con respecto a este campo, pero no lo es tanto si pensamos en otra institución que nos describe Tácito: la existencia del avunculado entre los germanos, y su estrecha relación con el fosterage, que el autor romano no comprendiendo bien los tramites, expresa a través de la terminología de la “toma de rehenes” (Tac. Germ. XX. 5). La asociación de la práctica del fosterage a la presencia de un sistema familiar en el que se reconoce cierto papel a los vínculos cognaticios, aparece como una forma de refuerzo de las alianzas creadas con la unión matrimonial (Lallemand, 1988). Ello explica el papel peculiar que presentan algunos personajes en la épica germánica o céltica (Cu´Chulain, Beowulf); jóvenes héroes caracterizados como sobrinos[13] con una especial relación, con su tío, frecuentemente un rey (O´Cathasaigh 1986; Bremmer 1981). Y recuerda –también- algunos episodios trasmitidos por los historiadores clásicos, como la historia de Veloveso y Segoveso (Liv. V. 34. 1-4) sobrinos del rey de los bituriges enviados por aquel como colonizadores (Marco Simón 2000).

La sustitución del padre por un avunculo materno durante el rito constituiría, así pues, una buena forma de afianzar los vínculos afectivos y sociales creados durante el periodo de crianza, reforzando aun más si cabe el lazo de la paternidad ficticia o simbólica establecido a través de ella. Ello no se podría separar del propio rango por nacimiento de los participantes –tanto el receptor como del que era recibido-, lo cual entre sujetos de distinto origen daba lugar normalmente a relaciones de clientela como sucedía en algunos tipos de fosterage (Parkes, 2003: 763-767). En otras ocasiones –entre iguales- el parentesco por las armas se mostraría más “honorífico”, como sucede en el caso de Alboino, remitiendo a la misma lógica de la alianza que observamos en torno al parentesco. Los vínculos de “parentesco ficticio” (Waffensonschaft, Blutbruderschaft) en el caso de los aristócratas se convertía en una forma de establecer o afianzar vínculos de amistad, o alianza entre sujetos (Genzmer, 1938: 133), que en ocasiones irían de la mano de alianzas más o menos directas de linajes, sin que por ello se llegase a crear una relación de dependencia.

La polisemia del sentido familiar del rito es puesta a prueba aquí para expresar a través del imaginario del parentesco otro tipo de relaciones sociales entre sujetos. En otras ocasiones no obstante, el rito se presentaría como una verdadera integración de facto y directa del joven en el grupo familiar –la deriva clientelar-, en sentido amplio, del noble que lo recibe en clientela como “hijo ficticio” (Le Goff 1977: 381). El papel de la “adopción ficticia” del joven guerrero por el líder como forma de entrada en el comitatus, destaca el simbolismo implícito en la utilización del parentesco ritual para reforzar la fidelidad (Enright 1996: 77) convirtiéndose así, finalmente, en la contraparte de la admisión a nivel tribal del joven.
Un caso intermedio entre la clientela y el fosterage tradicional lo tenemos en algunos ejemplos irlandeses en los que el parentesco materno actúa como forma de dar un status jurídico a un joven que se encuentra privado por alguna razón de el, lo que lleva a una equiparación con la “protección”·ofrecida al cliente (Janski 1999: 3-13) El carácter clientelar de la paternidad por las armas derivara asimismo en ciertas formas de establecer vínculos de sumisión más allá ya del comitatus, entre nobles o reyes (Wenskus, 1961: 362). Como tempranamente Casiodoro nos muestra a través del ejemplo de la adopción de armas por parte de Teodorico de Rodvulfo, rey de los gépidos, a cambio –claro está- de este le prestase a su vez “obsequio et devotio” (Cass. Var. IV. 2). Una nueva evolución del rito tacitéo, para adaptarse a las circunstancias, que nos sitúan ya en el alba de las instituciones medievales. Un mismo rito para la época de Tácito; un mero hecho de derecho privado, ya sin consecuencias publicas (sin la “ciudadania” tribal de turno ), en el posterior mundo feudal. Dos etapas, en resumen, de la historia de una misma institución. 

BIBLIOGRAFIA

-D´Arbois de Jubainville, H. 1891,“Les tégmoignages linguistiques de la civilisation commune aux celtes et aux germains pendant le V siècle avant J. C.”, RA, nº 16, 186-213.
 -Baudigney, A. 1979, “Reconnaisance des formes de depéndence gauloise”, DHA, nº 5, 145-189. 
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-Belbrück, H. 2000, Geschichte der Kriegskunst im Rahmen der politischen Geschichte II: Die Germanen. Walter de Gruyter, Berlin. 
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-Crumley, C. 1974, Celtic Social Structure : The generation of archaeologically testable hypothesis from literary evidence. University of Michigan, Ann Arbor. 
-Chassan, J. 1847, Essay sur le symbolique du Droit. Precede d´une introduction sur la poesie du droit primitif.Videcoq fils Ainé, Paris. 
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-Davidson, H. E. 1989, “The training of Warriors”, en Hawkes, S.C., Weapons and Warfare in Anglo-Saxon England, Oxford University Press, Oxford, 11-24. 
-Enright, M. J. 1996, Ritual Prophecy and Lorship in the European Warband from La Tène to the Viking Age Fourt Courts Press, Dublin. 
-Genzmer, F. 1938, “Staat und Gesellsachft in Vor- und frühgeschichtlicher Zeit” en. Germanische Altertumkunde, C. H. Beck, Munich, 123-170. 
 -Le Goff, J. 1977, “Le ritual symbolique de la vassalite” en Pour un autre Moyen Age, Gallimard, Paris, 348-419. 
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-Steuer, H. 1982, Frühgeschichtliche Sozialstrukturen in Mitteleuropa. Eine Analyse der Auswertungmethoden des archäologischen Quellenmaterials. Vandenhoeck & Ruprecht, Gotinga. 
-Tierney, J. J. 1960, “The celtic ethnography of Posidonius” PRIA, nº 60, 189-275 
-Wenskus, R. 1961, Stammesbildung und Verfassung. Das Werden derfrühmittelalterlichen gentes. Böhlau Verlag, Colonia.

Notas:

Esta comunicación desarrolla parte de uno de los trabajos presentados para nuestro DEA en el área de arqueología realizado bajo la dirección del Prof. Víctor Alonso Troncoso. 
[1] Snorri Sturluson (Heinskrill. II. 4) describe un voto con sentido guerrero similar hecho por rey sueco Harald Lindo Pelo (Genzmer, 1938: 134) 
[2] Igualmente la prescripción de no entrar en el santuario del dios supremo de los semnones sin ir atados (Tac. Germ XXXVIII. 2-4 ) 
[3] El papel del banquete entre las elites germanas se apreciaría en las tumbas de guerrero más ricas en la aparición de cuernos de beber y vajillas de lujo. La participación de los miembros del comitatus en el banquete podría estar indicada por tumbas más modestas (¿de miembros de la gefolschaft)donde , junto a las armas, figuran únicamente cuernos de beber (Hachman, 1956: 15). Sobre el papel del banquete entre los germanos y celtas (Enright, 1996) 
[4] Igual sentido del final del periodo de fosterage para el mundo galo (Cesar BG. VI, 18.3) 
[5] Un correlato arqueológico tardío de esta costumbre en una estatuilla del cementerio sajona Finglesham (Kent) que representa a un guerrero desnudo (Davidson 1989: 12) 
[6] Dicha ausencia podría vincularse, en algunos casos, especialmente en el de las vainas, a fenómenos de transmisión hereditaria de las armas (Hachman 1956: 9). Lo que recuerda la escena del islandés Cantar de Hérvor (s. XIII) en la que la protagonista va a la tumba de su padre para exigirle al espectro de aquel la espada como herencia (Herv. 10-11), petición a la que debe acceder por la fuerza de la costumbre ( Herv. 21-23) 
[7] El depósito el botín -los espolia- de un ejército vencido que habría sido ofrecido en un ritual similar al descrito por Orosio para los Cimbrios . (Hist. IV. 16.5-6) 
[8] El carácter ligero de la falange germana o celta deriva de que el papel de los mercenarios bárbaros fue el de tropas ligeras (peltastai) (Gracia Alonso 2003: 74) 
[9] Hachman considera arqueológicamente la influencia lateniense un factor de aceleración de la complejidad social en la zona S. de Germania (Hachman 1956: 16-17). Igualmente Wenskus define el proceso de aparición de sociedades aristocráticas en esta área durante la 2ª EH como una “gallisch-westgermanische Revolution” (Wenskus 1961: 355-360) 
[10] Es significativa también la antroponimia de origen celta entre la elite germana, como sucede en el caso el rey suevo Ariovisto (Enright 1996: 207) o del marcomano Maroboduo (Much 1928: 32), o la serie de antropónimos en –rik, formados por analogía con los nombre galos en -rix 
[11] Inicialmente el auriga, pero un simple guerrero después Es sugerente la comparación con el soldado de infantería que actuaba como asistente del jinete entre los suevos de Ariovisto (Cesar B G I. 42) o con algunas formas de combatir celtas como la trimarcisia (Thierny 1960: 196). El sacrificio de sirvientes es citado por Cesar (B G VI. 19). 
[12] Cesar observa la dicotomía entre los galos del pasado, miembros de una sociedad guerrera y expansiva, y los de su época: dedicados al comercio, e incide en el relevo de los germanos en el papel de periferia guerrera (B G. VI. 24). Crumley observa en la distribución de los oppida galos una función de control estratégico de nudos de comunicación y rutas comerciales (1974: 32ss, 77).
[13] El fosterage avuncular aparece citado explícitamente en el Beowulf (Beowulf 2428-2429)

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Recursos para a Historia Antiga em a Internet - ANRW DATABASE

A presença cada vez mais abundante na internet de recursos relacionados coa Historia Antiga nos últimos anos esta a levar a unha inter-relação cada vez maior entre o trabalho de pesquisa básica e as novas tecnologias junto a iniciativas tão conhecidas como o Epigraphische Daten Bank de Heidelberg e outras paralelas, temos ao mesmo tempo útiles de tipo bibliogáfico como esta base de datos suportada pola Universidade de Kentucky adica a essa obra monumental de síntese sobre o mundo romano que é a serie Aufstieg und Niedergang der römischen Welt de grande utilidade, certamente, para todos os que nos temos "perdido" de vez em quando entre a divisão dos ANRW entre partes, volumes, fascículos vários, e que pode complementar-se com os índices completos por tomos colgados na wed Institute for Classical Tradition da Universidade de Boston


Ir ao site do:  ANRW Database

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Journal Archaeological Method & Theory 16/ 3


Journal of Archaeological Method
and Theory
16/ 3 2009


Special Issue:
The Materiality of Representation


The Materiality of Representation: A Preface  pp.157-161
Stratos Nanoglou

People of Stone: Stelae, Personhood, and Society in Prehistoric Europe  pp.162-183
John Robb

Animal Bodies and Ontological Discourse in the Greek Neolithic  pp.184-204
Stratos Nanoglou

Articulate Bodies: Forms and Figures at Çatalhöyük   pp.205-230
Carolyn Nakamura, Lynn Meskell

Material Matters: Representation and Materiality of the Harappan Body  pp.231-261
Sharri R. Clark

Tropes, Materiality, and Ritual Embodiment of African Iron Smelting Furnaces as Human  pp. 262-282
Peter R. Schmidt
  
   

Ir ao número de:    J. Arch Method & Theory

quarta-feira, 29 de julho de 2009

III Congresso Transfronteiriço de Estudos Celtas


III CONGRESSO TRANSFRONTEIRIÇO DE  
ESTUDOS CELTAS

6-7 de Agosto de 2009
Salão de Atos do Museu de Ortigueira


PROGRAMA

Dia 6 de agosto

9:30 hrs. Inauguraçao

10 hrs. EL MUNDO CELTA EN LA LENGUA Y LA LITERATURA.

Intervem:

Dr. Ramón Sainero Sánchez. Dir. do Instituto de Estudos Celtas. UNED.
 Pasado y presente de la leyenda de Mil de España.

Dr. Juan Luis García Alonso. Universidad de Salamanca.
Huellas célticas en los testimonios lingüísticos prerromanos del oeste peninsular.

Dr. Francisco J. Rodríguez Mesa. Universidad de Córdoba.
La mitología celta en Tristán e Iseo.

Dª. Ioana Ionita. Investigadora UNED.
La Dama del Lago en la tradición del Occidente Atlántico.

COLÓQUIO

12 hrs. Descanso

12.30 hrs. Dr. Ignacio Velázquez. UNED.
 Jean Cocteau y Merlín: Los caballeros de la Mesa Redonda.

D. Ramón Loureiro. Periodista y articulista de la Voz de Galicia.
A Galicia de Merlin no meu imaginario

Dr. Rubén Jarazo Álvarez. Universidad de A Coruña.
El estrato céltico en la obra del dramaturgo irlandés Lord Dunsany.

Dª. Celia Ruiz. Investigadora.
El mundo invisible en la literatura celta.

COLÓQUIO


16.30 hrs. ESTUDIOS HISTÓRICOS Y ETNOLÓGICOS

Dra. Fátima Lobo. Universidad de Braga (Portugal).
Análise psicossocial do culto do sol e da água no Município de Ponte da Barca.

Dr. Fernando Alonso Romero. Universidad de Santiago.
La viga de oro: origen y significado en el folclore gallego.

Dª. Mª. Victoria Díaz Castañeira. Periodista.
Estudios históricos y etnológicos de la leyenda de la “Atlántida” de Bares.

18 hrs. Descanso

18: 30 hrs. Dr. Domingo Esteban Gómez. Universidad de A Coruña.
Enfermedades de la civilización y enfermedades del hombre improntas en la dinámica organizativa y mitológica celta.

Dr. Jaime Ferreri. Investigador (Ponte da Barca, Portugal).
Ponencia: O Ementar às Almas no período da Quaresma em Bravães, concelho de Ponte da Barca – Portugal

Dra. Antonia Sagredo Santos. UNED.
La herencia celta del Occidente Altántico: las Islas Británicas y España.

D. Narciso Luaces. Director del Museo Etnográfico de Meixido. 
Orígenes y evolución de la casa rural gallega.

COLÓQUIO.

Dia 7 de agosto

9.30 hrs ESTUDIOS HISTÓRICOS Y ETNOLÓGICOS.

D. Alberto Vera Meizoso. Investigador.
Reflexiones en torno a las primeras embarcaciones de mimbre cubiertas con piel de buey

Dra. Adriana Zierer: Universidad de San Luiz (Brasil).
Do Caldeirão da Abundāncia à Crisitianizaçao do Graal nas Fontes Medievais.

D. Rafael López Loureiro. Investigador.
Las luminarias de la Candeloria.

Dr. Liborio Hernández Guerra. Universidad de Valladolid.
La diosa Epona en la Península Ibérica. Culto e Iconografía.

COLÓQUIO

12. hrs Descanso

12.30 hrs. Profesor J. Maia Marques. Universidad de Braga (Portugal).
Subsidios para o estudo das populações Pré-Romanas do Noroeste – Grovios e Celtas.

D. CarlosNúñez. Investigador.
El diseño celta. Grafismo y la simbología en la sociedad de consumo.

D. Marcial Tenreiro Bermúdez.Universidade de A Coruña.
Sacrificio, fundación y delimitación: etnoarqueología de un ritual en la Hispania céltica.

D. Pedro Moya. Universidad Complutense (Madrid).
Las luchas célticas en la historia prerromana: testimónios clásicos, históricos y etnográficos.

COLÓQUIO

16.30 hrs. LO CELTA EN EL CONTEXTO HISTÓRICO Y CULTURAL

Dra. Pilar Fernández Uriel. UNED.
En torno al ritual del muérdago. Significado y simbolismo.

Dr. Felipe Senén. Museólogo.
Arqueología y mitología del oro “céltico”.

Dr. Bernd Dietz Guerrero . Universidad de Córdoba.
David Jones y la actualización de lo céltico.

COLÓQUIO.

19. 30 hrs. ENCERRAMENTO.